Exemplo para dias sombrios

Voce conhece Policarpo, discipulo do apóstolo João vejam o video e conheçam essa emocionante prova de amor a Deus. Serve como exemplo para dias que a moral parece relativa.

Os Moravianos

UMA HISTÓRIA DE DEVOÇÃO E RENÚNCIA
 
Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta.
Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.
Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: " Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido". Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: "E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?", o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.
No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas familias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas: "QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO".
E o que se vemos do lado esquerdo do nosso blog é o simbolo moraviano que diz o seguinte. Nosso cordeiro venceu. Nós o seguiremos. E o seguiram de fato ao ponto de até serem feitos escravos por amor das almas perdidas. 
Deus nos Ilumine.

A guerra e o Soldado Negligente

Continuação de estudos nos livros históricos. Cristologia no livro de Josué

A Epístola aos Efésios corresponde, no Novo Testamento, ao livro de Josué no Velho. Fala-nos da nossa herança em Cristo, dos lugares celestes, o lugar das nossas bênçãos, o lugar que é nosso como sendo ressucitados junto com Cristo. É a epístola em que achamos a mais completa descrição do propósito do amor de Deus para conosco.Também é aqui que se descreve a nossa armadura e a nossa guerra.aprendemos que não lutaremos mais contra pessoas todavia contra espíritos malignos. (Efes.6:12).
Nos inimigos de Israel podemos ver figuras dos nossos. O Egito é uma figura do mundo. Os amalequitas --descendentes como eram de Esaú, aquele que vendeu a sua primogenitura por um simples prato de lentilhas— temos uma figura da carne, da nossa natureza humana. Mas nos cananeus vemos figurado um inimigo ainda mais temível; falam-nos dos inimigos espirituais.


As Ciladas do Diabo A luta entre Israel e os cananeus aprasenta-nos, em figura, a nossa luta contra Satanás o as suas hostes maléficas. «revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo"(efesios 6:11) Àquele que melhor conhecem o poder do Espírito Santo e sua plenitude (vide estudo sobre o assunto aqui), e mais experiência têm dele, são aqueles que também melhor enfrentam Satanás nessa guerra.

O Diabo não se apresenta só no seu Caráter de leão procurando tragar-nos, mas também como serpente para nos tentar e como anjo de luz, para nos cegar e levar ao erro. também gosta de incutir nos homens a ideia que ele não existe para que possa agir livremente. Não devemos nunca subestimá-lo, nem tão pouco superestimá-lo.


 
O Mar Vermelho e o Jordão Na história do povo de Israel havia um espaço de 40 anos entre a sua passagem do Mar Vermelho e do rio Jordão.Esse intervalo foi caracterizado pela falta da fé, e a desobediência; e de fato se não tivesse havido a falta da fé, desobediência e rebelião, que foram a causa por demorarem tanto tempo andando nesse deserto escaldante, o povo nunca teria tido necessidade de passar o Jordão, pois teria marchado diretamente de Ka-desh-barnea e entrado na terra de Canaan precisarem passar pelo rio Jordão.
Os dois, o mar e o rio, são mencionados juntos no Salmo 114:5
"Que tens, ó mar, que assim foges? E tu, Jordão, para tornares atrás?"

Vemos que há uma ligação íntima entre eles, considerados do ponto de vista ilustrativo. A passagem pelo leito tanto de um como de outro fala-nos da morte. Ambos mostram em silueta a nossa participação na morte de Cristo.

A passagem do Mar Vermelho inclui tudo no propósito de Deus, ainda que nem sempre na nossa experiência ali foram libertados do Egito eram agora livres da opressão mas muitas vezes gostariam de voltar para trás e se envolverem em toda aquele idolatria e imoralidades reinantes. Há crentes que entendem de forma plena o sentido da morte de Cristo e estão cientes de terem recebido o Espírito Santo ao se converterem, mas não é assim com todos.

Devido à falta de ensino claro acerca dos propósitos do amor de Deus e da plenitude do Evangelho, ou talvez a sua própria desobediência ou falta de zelo, muitos vão vivendo durante anos uma vida cuja experiência corresponde à dos israelitas quando andavam errantes no deserto, e precisam alguma experiência definitiva e nova, como foi para os israelitas a passagem do Jordão, para os Introduzir na nova e boa terra de paz, descanso e vitória. Eles sabem que a morte de Cristo é a base da sua salvação, estão cheios de filosofias e doutrinas mas não entendem plenamente o que é estar morto com Cristo.

Romanos 6:4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.
A História da passagem do Jordão pelo povo do Israel é cheia de Instrução para nós a este respeito.

O povo chegou ao rio exatamente quando este estava cheio e transbordava em todas as suas margens, tornando assim a sua passagem impossível do ponto de vista humano. Mas logo que, em Obediência à palavra do Senhor, os sacerdotes levaram a arca e as águas recuaram e eles ficaram em pé no meio do rio. O general Josué mandou que um homem de cada tribo pegasse uma pedra do meio do rio para ao atravessar fazer um memorial em Gilgal para
Josué 4:24 24 Para que todos os povos da terra conheçam que a mão do SENHOR é forte, a fim de que temais ao SENHOR, vosso Deus, todos os dias.
Esperamos em Deus que possamos ser iluminados ao ponto de percebemos qual nossa verdadeira luta e o que devemos fazer para não falhar nessa missão "quase" impossível.

 
O Senhor nos guie.

Deus Existe? Novo Blog Hatalmide!



Bem, eu sou um rabino e como todo bom rabino deve saber ser aluno é fundamental para se adquirir sabedoria.Aprender deve ser uma constante na vida de todos nós então, como aula inaugural, que tal aprendermos sobre nosso Deus? Vamos lá Crianças! Boa leitura!
 Ah ia me esquecendo! Essas lições tem vários capítulos, portanto, sejam aplicados e estudem formando assim sua biblioteca de consulta para estarmos 1 Pedro 3:15 ... sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,


Objetivo da lição: levar a compreender que a vida não se pode ser vivida aleatóriamente, mas, de forma responsável porque DEUS existe!

Não se pode provar que Deus existe corno se resolve urna equação matemática. Ainda assim, há indícios claros que Deus existe, mesmo que as provas, ou argumentos não sejam a partir das Escrituras. Taís provas não são finais nem definitivas, embora sejam úteis para aquelas mentes mais racionais e materialistas, A essas provas Berkhof chama de "testemunho55 da existência de Deus.

Para os crentes não servem muito, pois já cremos em Deus como cremos que o sol brilha, que a agua molha, que o fogo queima, que o vento sopra. Tentar provar para o crente que Deus existe é no mínimo redundante, tautológico, inútil. Para o incrédulo as "provas", ou testemunhos são insuficientes. Todos os testemunhos apresentados, pela razão e pela natureza, podem ser refutados, ou até mesmo rejeitados. Não é seguro que alguém chegue à fé convencido pela força dos argumentos dos testemunhos. Entretanto, podemos ouvi-los e refletir sobre eles, certamente serão de alguma utilidade. Vamos, porém, buscar as bases de nossas crenças nas Escrituras. Não somente para confirmá-las e fortalecê-las, mas também para internalizá-las para serem integrantes e fundamentos da nossa vida diária.

1 Eu penso que Deus existe

Ao longo dos séculos filósofos e teólogos foram acumulando argumentos sobre a existência de Deus gerados pela razão e pela natureza. É uma cadeia de raciocínios dos quais se deduz uma proposição conclusiva: penso que Deus existe.

Primeiro: percebe-se que naturalmente o pensamento tende a ser mais perfeito do que a ação. A idealização é sempre perfeita. É suficiente pensar numa conversa que se planeja; o que vai se dizer na hora do confronto, ou do dálogo ao patrão, ao namorado, a qualquer pessoa. Percebe-se que na mente, no pensamento, tudo é perfeito. Mas na pratica quase nunca acontece como se planejou.

A prática é imperfeita, O rnundo idealizado sempre está em confronto com o mundo realizado. Idealizar-se desde o marido ou a mulher, até os filhos. Esta idealização abrange todas as áreas da vida. E são muitas as frustrações porque as coisas não são como se acha que deviam ser. Por que existe esta ideia de perfeição dentro de cada um? Há algo dentro do nosso ser que exige perfeição e deseja tudo perfeito. É este fenômeno interno que os teólogos usam para afirmar a necessidade da existência de um ser perfeito que colocou a ideia de perfeição dentro do homem. E a este testemunho que chamam de argumento ontológico, isto é, que diz respeito ao ser. É a necessidade do homem, como ser, que aponta para um ser perfeito, o ser de Deus.

Segundo: Quando se olha para a mão e se constata que cada falange é ligada a outra e que juntas formam um dedo; e os dedos formam a mao; a mao se liga ao antebraço, que se liga ao braço, começa-se a pensar na relação entre as coisas existentes na natureza e no homem. Ao se prosseguir vem a sequência:

existe a pele. Abaixo dela, os músculos; dentro dos músculos os nervos. Todos os nervos se ligam ao cérebro, que tudo comanda. Tem mais, e ainda è apenas uma parcela pequena, pequeníssima de todas as ligações e relações existentes.

Quando se descobre que o homem se liga a uma mulher e formam uma família; família, sociedade; sociedade, país; país, nações; nações, planetas; planetas, sistema solar; sistema solar, galáxias; galáxias, universo; tudo interligado funcionalmente. É simplesmente impressionante! E a isto que se chama argumento cosmoíógico, isto è, todo o cosmo está ligado e se relaciona funcionalmente. E isto cria a necessidade da existência de um ser que criou todas estas relações do universo.

Terceiro: outro aspecto a ser pensado é o que se refere ao propósito das coisas existentes. Tudo que existe tem finalidade. Desde as vitaminas para o corpo, desde as pálpebras para os olhos, desde os alimentos para o estômago, desde as lágrimas para os olhos; até os dentes para a mastigação a água para a limpeza, o fogo para a metalurgia, a pedra para construção. Na natureza se encontra a fonte da vida terrena, lá se acha a matéria-prima da homeopatia, da alopatia, e da alimentação diversificada do homem e dos animais. E toda finalidade que existe na natureza que serve para formalizar outro raciocínio sobre Deus, ao qual se chama de argumento teleológico, isto é, tudo tem um propósito definido, que vai sendo descoberto pelos cientistas cada vez mais minuciosamente. E, deve existir uma mente fabulosa que pensou tudo isto. com tantos detalhes e com tanta inteligência.


Continua na próxima lição amiguinhos.

fonte: hatalmide.blogspot.com

Satanas, Hitler e a Autoridade Divina

A Bíblia diz que todo poder é dado por Deus. Como então podemos explicar o poder que Satanás e homens como Hitler tiveram no passado?
Deus está dizendo não apenas que ele é onipotente, todo poderoso em si e por si mesmo, mas também que ele é a fonte de todo poder e de toda autoridade nesse mundo. Portanto, o próprio diabo é subordinado e dependente de Deus para qualquer poder e autoridade que ele exerça nesse mundo.
A pergunta que você está levantando não é diferente da pergunta que o profeta Habacuque fez enquanto permanecia em sua torre de vigia e se queixava contra Deus porque ele estava vendo uma nação estrangeira, conhecida por sua inexprimível crueldade, atacar e matar o povo judeu — o próprio povo de Deus. Habacuque lembrou a Deus que ele era tão puro que não podia nem mesmo contemplar a iniquidade. Como podia Deus permitir que esse poder estrangeiro, esse poder perverso fosse usado dessa maneira? Basicamente Deus respondeu o seguinte: " Espera um pouco, não usei essa nação inimiga como instrumento para punir Israel, porque Israel é mais perverso do que essa outra nação. Estou apenas fazendo uso dela para castigar meu próprio povo que tão abundantemen-te o merece. Mas essa outra nação também terá o seu castigo." Eis porque deve-nos ser muito cuidadosos ao falarmos que Deus está sempre do nosso lado. Ele pode levantar a China para punir o nosso país como um instrumento de julga-nento contra nós — porque todo poder está em suas mãos.
Quando eu estava estudando na Europa na década de sessenta, embora estivéssemos vinte anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, as livrarias em Amsterdã estavam cheias de literatura sobre a Segunda Guerra Mundial. As memórias ainda eram muito vívidas e agudas para esses povos que sofreram muito mais do que nós sofremos naquela ocasião. Lembro-me de ter lido um livro que era resultado de uma divulgação de documentos secretos de arquivos e que se ititulava Hitler, the Scourge of Europe (Hitler, o Flagelo da Europa), no qual documentos particulares de Hitler foram fotocopiados e impressos.
    Um deles era uma inscrição antiga do seu diário que estava rabiscado com a letra do próprioHitler: "Esta noite fiz uma aliança com Satanás." Ele não estava brincando. Houve um esforço sério de Adolf Hitler para garantir a participação ou assistência do príncipe das trevas nos programas que ele estabeleceu. Obviamente, tudo isso aconteceu debaixo da soberania de Deus. Deus teve suas razões para permitir que aquilo acontecesse em determinada ocasião, mas certamente ele reserva aquele momento no qual seu julgamento poderoso cairá sobre Satanás e sobre pessoas como Hitler, e o poder de Deus será finalmente demonstrado.

Fonte: Boa Pergunta! ed cultura cristã

Confissao de Fe Westminster XII XIII XIV XV

CAPÍTULO XII
DA ADOÇÃO
I. Todos os que são justificados é Deus servido, em seu único Filho Jesus Cristo e por ele, fazer participantes da graça da adoção. Por essa graça eles são recebidos no número dos filhos de Deus e gozam a liberdade e privilégios deles; têm sobre si o nome deles, recebem o Espírito de adoção, têm acesso com confiança ao trono da graça e são habilitados, a clamar "Abba, Pai"; são tratados com comiseração, protegidos, providos e por ele corrigidos, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia de redenção, e herdam as promessas, como herdeiros da eterna salvação.

Ef. 1:5; Gal. 4:4-5; Rom. 8:17; João 1: 12; Jer. 14:9; II Cor. 6:18; Apoc. 3:12; Rom. 8:15; Ef. 3:12; Gal. 4:6; Sal. 10313; Prov. 14.26; Mat. 6:30, 32; Heb. 12:6; Lam. 3:31-32; Ef. 4:30; Heb. 6:12; I Ped. 1: 3-4; Heb. 1: 14.



CAPÍTULO XIII
DA SANTIFICAÇÃO

I. Os que são eficazmente chamados e regenerados, tendo criado em si um novo coração e um novo espírito, são além disso santificados real e pessoalmente, pela virtude da morte e ressurreição de Cristo, pela sua palavra e pelo seu Espírito, que neles habita; o domínio do corpo do pecado é neles todo destruído, as suas várias concupiscências são mais é mais enfraquecidas e mortificadas, e eles são mais e mais vivificados e fortalecidos em todas as graças salvadores, para a prática da verdadeira santidade, sem a qual ninguém verá a Deus.

I Cor. 1:30; At. 20:32; Fil. 3:10; Rom. 6:5-6; João 17:17, 19; Ef. 5-26; II Tess. 2:13; Rom. 6:6, 14; Gal. 5:24; Col., 1:10-11; Ef. 3:16-19; II Cor. 7:1; Col. 1:28, e 4:12; Heb. 12:14.



II. Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda persistem em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável - a carne lutando contra o espírito e o espírito contra a carne.

I Tess. 5:23; I João 1:10; Fil. 3:12; Gal. 5:17; I Ped.2:11.



III. Nesta guerra, embora prevaleçam por algum tempo as corrupções que ficam, contudo, pelo contínuo socorro da eficácia do santificador Espírito de Cristo, a parte regenerada do homem novo vence, e assim os santos crescem em graça, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.

Rom. 7:23, e 6:14; I João 5:4; Ef. 4:15-16; II Ped. 3:18; II Cor. 3:18, e 7: 1.



CAPÍTULO XIV
DA FÉ SALVADORA

I. A graça da fé, pela qual os eleitos são habilitados a crer para a salvação das suas almas, é a obra que o Espírito de Cristo faz nos corações deles, e é ordinariamente operada pelo ministério da palavra; por esse ministério, bem como pela administração dos sacramentos e pela oração, ela é aumentada e fortalecida.

Heb. 10:39; II Cor. 4:13; Ef. 1:17-20, e 2:8; Mat. 28:19-20; Rom. 10:14, 17: I Cor. 1:21; I Ped. 2:2; Rom. 1:16-17; Luc. 22:19; João 6:54-56; Rom. 6:11; Luc. 17:5, e 22:32.



II. Por essa fé o cristão, segundo a autoridade do mesmo Deus que fala em sua palavra, crê ser verdade tudo quanto nela é revelado, e age de conformidade com aquilo que cada passagem contém em particular, prestando obediência aos mandamentos, tremendo às ameaças e abraçando as promessas de Deus para esta vida e para a futura; porém os principais atos de fé salvadora são - aceitar e receber a Cristo e firmar-se só nele para a justificação, santificação e vida eterna, isto em virtude do pacto da graça.

João 6:42; I Tess. 2:13; I João 5:10; At. 24:14; Mat. 22:37-40; Rom. 16:26; Isa. 66:2; Heb. 11:13; I Tim. 6:8; João1:12; At. 16:31; Gal. 2:20; At. 15: 11.



III. Esta fé é de diferentes graus, é fraca ou forte; pode ser muitas vezes e de muitos modos assaltada e enfraquecida, mas sempre alcança a vitória, atingindo em muitos a uma perfeita segurança em Cristo, que é não somente o autor, como também o consumador da fé.

Rom. 4:19-20; Mat. 6:30, e 5: 10; Ef. 6:16; I João 4:5; Heb. 6:11, 12, 10:22 e 12:2.



CAPÍTULO XV
DO ARREPENDIMENTO PARA A VIDA

I. O arrependimento para a vida é uma graça evangélica, cuja doutrina deve ser tão pregada por todo o ministro do Evangelho como a da fé em Cristo.

At. 11: 18; Luc. 24:47; Mar. 1: 15; At. 20:21.



II. Movido pelo reconhecimento e sentimento, não só do perigo, mas também da impureza e odiosidade do pecado como contrários à santa natureza e justa lei de Deus; apreendendo a misericórdia divina manifestada em Cristo aos que são penitentes, o pecador pelo arrependimento, de tal maneira sente e aborrece os seus pecados, que, deixando-os, se volta para Deus, tencionando e procurando andar com ele em todos os caminhos dos seus mandamentos.

Ezeq. 18:30-31 e 34:31; Sal.51:4; Jer. 31:18-19; II Cor.7:11; Sal. 119:6, 59, 106; Mat. 21:28-29.



III. Ainda que não devemos confiar no arrependimento como sendo de algum modo uma satisfação pelo pecado ou em qualquer sentido a causa do perdão dele, o que é ato da livre graça de Deus em Cristo, contudo, ele é de tal modo necessário aos pecadores, que sem ele ninguém poderá esperar o perdão,

Ez. 36:31-32 e 16:63; Os. 14:2, 4; Rom. 3:24; Ef. 1: 7; Luc. 13:3, S; At. 17:30,31.



IV. Como não há pecado tão pequeno que não mereça a condenação, assim também não há pecado tão grande que possa trazer a condenação sobre os que se arrependem verdadeiramente.

Rom. 6:23; Mat. 12:36; Isa. 55: 7; Rom. 8:1; Isa. 1: 18.,



V. Os homens não devem se contentar com um arrependimento geral, mas é dever de todos procurar arrepender-se particularmente de cada um dos seus pecados.

Sal. 19:13; Luc. 19:8; I Tim. 1:13, 15.



VI. Como todo o homem é obrigado a fazer a Deus confissão particular das suas faltas, pedindo-lhe o perdão delas, fazendo o que, achará misericórdia, se deixar os seus pecados, assim também aquele que escandaliza a seu irmão ou a Igreja de Cristo, deve estar pronto, por uma confissão particular ou pública do seu pecado e do pesar que por ele sente, a declarar o seu arrependimento aos que estão ofendidos; isto feito, estes devem reconciliar-se com ele e recebê-lo em amor.

Sal. 32:5-6; Prov. 28:13; I João 1:9; Tiago 5: 16; Luc. 17:3-4; Josué 7:19; II Cor. 2:8.


Calvino Depois dos 500 Anos

Rev. José Roberto de Souza*
Na revista "Cristianismo Hoje" descobrimos um artigo sobre o quinto centenário de nascimento de João Calvino de autoria de Yuri Nicolai. Nele lemos: "Quinhentos anos depois do nascimento do reformador João Calvino, suas ideias estão ganhando nova força Recentemente, a revista americana Time lis-tou em sua edição eletrônica as dez ideias que mais estão mudando o mundo neste exato momento. E o calvinismo está lá (...)" (jun/jul 2009: p. 48). Não podemos negar que a maioria das pessoas não tem muita simpatia em estudar história Consequentemente desconhecem o passado, bem como pessoas importantes, as quais deveriam ser sempre lembradas. Fica fácil percebermos essa afirmação quando, muitas vezes, essas mesmas pessoas resolvem opinar sobre o que elas tão pouco conhecem. Exemplo disso, é a visão que muitos têm a respeito do reformador João Calvino, como bem observa Silvestre: "Há seguidores de Calvino que se negam a uma leitura mais acurada de seus escritos" (Silvestre: 2002, p. 216). O saldo disso é que criam uma imagem caricata do reforma-dor. Mesmo diante da celebração dos 500 anos do seu nascimento, Calvino continua sendo lembrado, e é constantemente citado. Porém, não faltam opiniões a seu respeito. "Poucas pessoas na história do cristianismo têm sido tão supremamente estimadas ou tão mesquinhamente desprezadas quanto Calvino." (George: 1994, p.l67). É certo que essa injustiça cometida ao grande reformador, não é nenhuma novidade, pois ò seu próprio amigo, já denunciava esse erro: "Beza dizia que era mais fácil caluniar Calvino do que o imitar." (Ferreira 1990, p. 217).
Calvino foi "reformador da segunda geração. Quando nasceu, Lutero já estava dando conferência na Universidade de Enfurt. Os dois reformadores nunca se encontraram pessoalmente. Ainda assim, Lutero elogiou alguns dos primeiros escritos de Calvino que lhes haviam sido enviados." (George: 1994, pp. 165-164). Como escritor ".Calvino foi incansável. Foi autor não somente das famosas Institutas, mas também de comentários de quase todos os livros da Bíblia, bem como de centenas de cartas e sermões." , (Barro: 1998, p. 42): "O génio de Calvino era mais para organização do que para especulação teológica" (Bettenson: 1998, p. 320). Como mestre da língua latina foi o primeiro grande, teólogo a usar o francês pára escrever teologia "Preferiu utilizar a linguagem comum no lugar do vocabulário dos teólogos escolásticos." (Leith: 1996, pp. 182-183). Deixou um legado literário incomparável. Escreveu comentários bíblicos, sermões, folhetos, tratados, cartas, estudos litúrgicos e catequéticos. "Durante sua vida, Calvino escreveu mais do que a maioria das pessoas é capaz de ler." (George: 1994, p. 188). Como pregador Calvino foi "mestre numa época em que o púlpito era o principal meio de comunicação para uma cultura inteira Pregava duas vezes aos domingos e uma vez por dia em semanas alternadas. Seus sermões eram anotados à mão por diversos fiéis franceses refugiados." (George: 1994, p. 187). Por esses e tantos outros motivos, fica fácil perceber o porquê de Calvino ser sempre lembrado.

*Reverendo José Roberto de Souza é professor e coordenador do Departamento de História no Seminário-Presbiteriano do Norte (SPN)

o vicio do entretenimento

Eu creio que amo a Cristo de verdade, mas a maior parte do tempo eu prefiro passar o tempo entretendo-me do que gastá-lo na Palavra de Deus. Como eu quebro essa influência que o entretenimento tem sobre o meu coração?



Essa é uma pergunta muito boa. E eu penso que ela é especialmente pertinente porque nós vivemos, eu creio, mais agora do que nunca, em dias em que coisas que entretêm estão imediatamente acessíveis.


Eu estava pensando esses dias na diferença entre nossas tentações e, digamos, as tentações de 250 anos atrás, nos dias de Jonathan Edwards. Edwards escreveria sobre a tolice de pessoas jovens que se juntam para ter "conversações frívolas" ou outras coisas ainda piores. (Uma delas chamava-se "Empacotar": ir juntos para a cama, permanecendo vestidos. Apenas apimentando a vida um pouco. A vida era enfadonha há 250 anos na Nova Inglaterra.)


Hoje nós levamos em nossos bolsos, rádio, televisão, internet e jogos e qualquer coisa que seja excitante e cheia de diversão! E "diversão" é uma palavra que é usada hoje na igreja de forma desenfreada! É um adjetivo, é um substantivo, é um verbo, porque nós exercemos o ministério buscando ajustar-nos a essa mentalidade.


Estou profundamente preocupado com isso. Eu quero defender a seriedade a respeito de Deus, em vez de torná-lo palatável fazendo com que Ele pareça "divertido", transformando-O em mais uma peça de entretenimento.


Assim, a pergunta é: "Como você se livra dessa dependência?"


1. Reconhecer que ela existe é um enorme passo na direção certa.
2. Busque a Deus seriamente sobre isso. Ore como um louco para que Deus abra seus olhos para ver coisas maravilhosas na Sua lei.
3. Aprofunde-se na Bíblia, até mesmo quando você não tem vontade, suplicando a Deus que abra seus olhos para ver o que realmente está lá.
4. Entre em um grupo onde se conversa sobre coisas sérias.
5. Comece a compartilhar sua fé. Uma das razões porque nós não somos movidos por nossa própria fé como deveríamos é porque nós quase nunca conversamos sobre ela com os não-crentes. Nossa fé começa a ficar como um tipo de coisa de estufa e então começa a gerar um sentimento de irrealidade sobre si mesma. E então as forças do entretenimento começam a ter maior influência sobre nossas vidas.
Portanto essas seriam algumas das coisas, mas no final das contas é um presente da graça poder sentir a glória de Deus.


Uma última sugestão: pense em sua morte. Pense muito em sua morte. Pergunte a si mesmo o que você gostaria de estar fazendo no fim da vida, ou nas horas, ou dias, que antecedem o encontro com Cristo. Eu tenho feito muito isso por esses dias. Eu penso no impacto da morte e o que eu gostaria de estar fazendo e como eu me prepararia para encontrá-lO e prestar contas a Ele.
John Piper

Calvino e o Quinto Mandamento

Sobre o quinto mandamento, Calvino dá uma interpretação surpreendente para aqueles que não estão familiarizados com sua teologia. Como ele deixou claro, normalmente o mandamento enfatiza a ação mais grave dentro dos princípios que ele quer ensinar. Assim, a desobediência aos pais é o que há de mais grave no que ele considera a idéia desta ordem: honrar aqueles que receberão alguma posição de autoridade sobre nós.

"A finalidade deste mandamento é: uma vez que ao Senhor Deus apraz a manutenção do que dispôs, importa que nos sejam invioláveis os graus de eminência por ele ordenados. A síntese, portanto, será: que usemos de deferência para com aqueles que o Senhor nos fez superiores e os tenhamos em honra, em obediência e em grato reconhecimento. Donde se segue a proibição: que não denigremos nada de sua dignidade, quer por desdém, quer por contumácia, ou por ingratidão." (2.8.35, p.159)

Calvino entende que a prática desse mandamento nos ensina a submissão. Devemos estimar as pessoas que estão em posição superiores a nós, pois receberam esta honra da parte de Deus. Ele nota que muitos dos títulos do Criador são compartilhados com seres humanos (por exemplo, pai, rei, senhor). Isto não é sem propósito.

"Portanto, aqueles a quem faz participantes desses títulos ilumina-os como que com uma centelha de seu fulgor, de sorte que sejam, cada um, dignos de honra em conformidade com sua posição de eminência. Desse modo, aquele que nos é pai, é próprio reconhecer nele algo divinal, porquanto não sem causa é portador do título divino. De igual modo, aquele que é um príncipe, ou aquele que é um senhor, tem com Deus alguma comunhão de honra." (idem)

Esta honra deve ser dada, não importa se tais superiores sejam dignos dela ou não. O importante é sabermos que foi Deus que os colocou, por sua providência, nessa posição. Em especial nessa situação, temos os pais. E Calvino não mede palavras quando fala de filhos rebeldes.

"Contudo, preceituou expressamente acerca da reverência de nossos pais, que nos trouxeram a esta vida, com o que nos deve ensinar, de certa maneira, a própria natureza. Pois são monstros, não seres humanos, os que infringirem o poder paterno por desrespeito ou insubordinação!" (2.8.36, p.160)

A fim de entendermos melhor como deveria ser o tratamento que os filhos devem dar aos pais, o teólogo de Genebra lista três manifestações dessa honra que o Senhor exige que prestemos a eles.

"A primeira dessas, a reverência, o Senhor a sanciona quando preceitua que seja entregue à morte aquele que maldisser ao pai ou à mãe [Ex 21.17; Lv 20.9; Pv 20.20], uma vez que aí castiga o menosprezo e a insolência. A segunda, a obediência, sanciona-a quando decreta a pena de morte contra os filhos contumazes e rebeldes [Dt 21.18-21]. Diz respeito à terceira a gratidão ou reconhecimento, o que Cristo diz: que é do mandamento de Deus que façamos o bem a nossos pais [Mt 15.4-6]. E quantas vezes Paulo faz menção deste mandamento, entende que nele se requerer obediência [Ef 6.1-3; Cl 3.20]." (idem, grifo meu)

Este mandamento é um dos mais difíceis de ser aplicados quando tratamos da honra aos governantes. Não sabemos quais os propósitos de Deus para levantar este ou aquele, mas precisamos tomar cuidado com nossas atitudes quando tratarmos de certos cargos. Àqueles que convivem com seus pais, as palavras de Calvino são uma grave advertência e ele chega a lembrar da condenação à morte aos que se rebelevam contra seus familiares. Assim, tomemos cuidado com tais atitudes.

fonte: joaocalvino.net

Vida de oração esgotada?


"A característica mais preponderante de todos os mais piedosos cristãos que o mundo já conheceu é que eles não só dedicam muito tempo à oração particular como também se deleitam com isso... Quanto mais piedosa a pessoa, mais tempo despende conversando com Deus.Portanto, trata-se de um assunto da máxima importância...

Essa verdade faz parte da experiência do povo de Deus através dos séculos. Encontramos nos evangelhos o registro de que João Batista ensinara os seus discípulos a orar. Eles decerto haviam sentido a necessidade de instrução, e lha pediram... João os ensinara a orar. Os discípulos do Senhor Jesus sentiram exatamente a mesma necessidade... "Senhor, ensina-nos a orar". Sem dúvida brotou o desejo no coração deles porque tinham consciência dessa espécie de dificuldade natural, instintiva e incipiente que nós sentimos, mas ela deve também ter sido grandemente intensificada quando eles comtemplaram Sua vida de oração. Viam como Ele se levantava "muito antes da alvorada" e subia aos montes para orar e como ele passava noites inteiras em oração. E às vezes, não tenho a menor dúvida, eles diziam a si mesmos: "De que Ele fala? Que faz Ele?" Pode ser que lhes tenha ocorrido igualmente este pensamento: "Em poucos minutos de oração já não encontro mais palavras. Como Ele consegue orar tanto? Que é que leva a essa facilidade e total entrega a oração?" "Senhor", disseram eles, "ensina-nos a orar". Queriam dizer com isso "...gostaríamos de conhecer a Deus como tu O conheces. Ensina-nos a orar". Vocè já sentiu isso alguma vez? Você já se sentiu alguma dia insatisfeito com a sua vida de oração e aspirou a saber mais e mais o que é orar verdadeiramente? Se a sua resposta é "sim", é um indício encorajador."
David Martyn Lloyd-Jones

Quando dizes...Palavras de Consolo e Orientação

QUANDO DIZES: "Não posso resolver as coisas..."
- DEUS TE DIZ: "Eu dirijo teus passos" (Provérbios3.5-6)

QUANDO DIZES: "É impossível..."
- DEUS TE DIZ: "Tudo é possível..." (Lucas 18.27)

QUANDO DIZES: "Me sinto muito só"
- DEUS TE DIZ: "Não te deixarei, nem te desampararei..." (Hebreus 13.5)

QUANDO DIZES: "Eu não posso fazer..."
- DEUS TE DIZ: "Você pode fazer tudo..." (Filipenses 4.13)

QUANDO DIZES: "Não mereço perdão..."
- DEUS TE DIZ: "Eu te perdôo" (I João 1.9 - Romanos 8.1)

QUANDO DIZES: "Tenho medo..."
- DEUS TE DIZ: "Não temas, eu sou contigo" (Isaías 41.10)

QUANDO DIZES: "Estou muito cansado..."
- DEUS TE DIZ: "Eu te farei descansar" (Mateus 11.28-30)

QUANDO DIZES: "Ninguém me ama de verdade..."
- DEUS TE DIZ: "Eu te amo" (João 3.16 - João 13.34)

QUANDO DIZES: "Não sei como seguir..."
- DEUS TE DIZ: "Eu te ensinarei o caminho" (Salmo 32.8)

QUANDO TE PERGUNTAS...: "Que caminho me conduzirá a DEUS...?
- DEUS TE DIZES: "Meu filho amado JESUS CRISTO" (I Timóteo 2.5)

Confissão de Fé Westminster Cap IX, X e XI

CAPÍTULO IX
DO LIVRE ARBITRIO
I. Deus dotou a vontade do homem de tal liberdade, que ele nem é forçado para o bem ou para o mal, nem a isso é determinado por qualquer necessidade absoluta da sua natureza.
Tiago 1:14; Deut. 30:19; João 5:40; Mat. 17:12; At.7:51; Tiago 4:7.
                       
II. O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus, mas mudavelmente, de sorte que pudesse decair dessa liberdade e poder.
Ec. 7:29; Col. 3: 10; Gen. 1:26 e 2:16-17 e 3:6.
III. O homem, caindo em um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu pr6prio poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso.
Rom. 5:6 e 8:7-8; João 15:5; Rom. 3:9-10, 12, 23; Ef.2:1, 5; Col. 2:13; João 6:44, 65; I Cor. 2:14; Tito 3:3-5.
IV. Quando Deus converte um pecador e o transfere para o estado de graça, ele o liberta da sua natural escravidão ao pecado e, somente pela sua graça, o habilita a querer e fazer com toda a liberdade o que é espiritualmente bom, mas isso de tal modo que, por causa da corrupção, ainda nele existente, o pecador não faz o bem perfeitamente, nem deseja somente o que é bom, mas também o que é mau.
Col.1: 13; João 8:34, 36; Fil. 2:13; Rom. 6:18, 22; Gal.5:17; Rom. 7:15, 21-23; I João 1:8, 10.
V. É no estado de glória que a vontade do homem se torna perfeita e imutavelmente livre para o bem só.
Ef. 4:13; Judas, 24; I João 3:2.
CAPÍTULO X
DA VOCAÇÃO EFICAZ
I. Todos aqueles que Deus predestinou para a vida, e só esses, é ele servido, no tempo por ele determinado e aceito, chamar eficazmente pela sua palavra e pelo seu Espírito, tirando-os por Jesus Cristo daquele estado de pecado e morte em que estão por natureza, e transpondo-os para a graça e salvação. Isto ele o faz, iluminando os seus entendimentos espiritualmente a fim de compreenderem as coisas de Deus para a salvação, tirando-lhes os seus corações de pedra e dando lhes corações de carne, renovando as suas vontades e determinando-as pela sua onipotência para aquilo que é bom e atraindo-os eficazmente a Jesus Cristo, mas de maneira que eles vêm mui livremente, sendo para isso dispostos pela sua graça.
João 15:16; At. 13:48; Rom. 8:28-30 e 11:7; Ef. 1:5,10; I Tess. 5:9; 11 Tess. 2:13-14; IICor.3:3,6; Tiago 1:18; I Cor. 2:12; Rom. 5:2; II Tim. 1:9-10; At. 26:18; I Cor. 2:10, 12: Ef. 1:17-18; II Cor. 4:6; Ezeq. 36:26, e 11:19; Deut. 30:6; João 3:5; Gal. 6:15; Tito 3:5; I Ped. 1:23; João 6:44-45; Sal. 90;3; João 9:3; João6:37; Mat. 11:28; Apoc. 22:17.
II. Esta vocação eficaz é só da livre e especial graça de Deus e não provem de qualquer coisa prevista no homem; na vocação o homem é inteiramente passivo, até que, vivificado e renovado pelo Espírito Santo, fica habilitado a corresponder a ela e a receber a graça nela oferecida e comunicada.
II Tim. 1:9; Tito 3:4-5; Rom. 9:11; I Cor. 2:14; Rom. 8:7-9; Ef. 2:5; João 6:37; Ezeq. 36:27; João5:25.
III. As crianças que morrem na infância, sendo eleitas, são regeneradas e por Cristo salvas, por meio do Espírito, que opera quando, onde e como quer, Do mesmo modo são salvas todas as outras pessoas incapazes de serem exteriormente chamadas pelo ministério da palavra.
Gen. 17:7; Sal. 105:8-10; Ezeq. 16-20-21; Luc. 18:1516; At. 2:39; Gal. 3:29; João 3:8 e 16:7-8; I João 5: 12; At. 4:12.
IV. Os não eleitos, posto que sejam chamados pelo ministério da palavra e tenham algumas das operações comuns do Espírito, contudo não se chegam nunca a Cristo e portanto não podem ser salvos; muito menos poderão ser salvos por qualquer outro meio os que não professam a religião cristã, por mais diligentes que sejam em conformar as suas vidas com a luz da natureza e com a lei da religião que professam; o asseverar e manter que podem é muito pernicioso e detestável.
Mat. l3:14-15; At. 28:24; Mat. 22:14; Mat. 13:20-21, e 7:22; Heb. 6:4-5; João 6:64-66, e 8:24; At. 4:12; João 14:6 e 17:3; Ef. 2:12-13; II João 10: l 1; Gal. 1:8; I Cor. 16:22.
CAPÍTULO XI
DA JUSTIFICAÇÃO
I. Os que Deus chama eficazmente, também livremente justifica. Esta justificação não consiste em Deus infundir neles a justiça, mas em perdoar os seus pecados e em considerar e aceitar as suas pessoas como justas. Deus não os justifica em razão de qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas somente em consideração da obra de Cristo; não lhes imputando como justiça a própria fé, o ato de crer ou qualquer outro ato de obediência evangélica, mas imputando-lhes a obediência e a satisfação de Cristo, quando eles o recebem e se firmam nele pela fé, que não têm de si mesmos, mas que é dom de Deus.
Rom. 8:30 e 3:24, 27-28; II Cor. 5:19, 21; Tito 3:5-7; Ef. 1:7; Jer. 23:6; João 1:12 e 6:44-45; At. 10:43-44; Fil. 1:20; Ef. 2:8.
II. A fé, assim recebendo e assim se firmando em Cristo e na justiça dele, é o único instrumento de justificação; ela, contudo não está sozinha na pessoa justificada, mas sempre anda acompanhada de todas as outras graças salvadores; não é uma fé morta, mas obra por amor.
João 3:16, 18, 36; Rom. 3:28, e 5: I; Tiago 2:17, 22, 26; Gal. 5:6.
III. Cristo, pela sua obediência e morte, pagou plenamente a dívida de todos os que são justificados, e, em lugar deles, fez a seu Pai uma satisfação própria, real e plena. Contudo, como Cristo foi pelo Pai dado em favor deles e como a obediência e satisfação dele foram aceitas em lugar deles, ambas livremente e não por qualquer coisa neles existente, a justificação deles é só da livre graça, a fim de que tanto a justiça restrita como a abundante graça de Deus sejam glorificadas na justificação dos pecadores.
Rom. 5:8, 9, 18; II Tim. 2:5-6; Heb. 10:10, 14; Rom. 8:32; II Cor. 5:21; Mat. 3:17; Ef. 5:2; Rom. 3:26; Ef. 2:7.
IV. Deus, desde toda a eternidade, decretou justificar todos os eleitos, e Cristo, no cumprimento do tempo, morreu pelos pecados deles e ressuscitou para a justificação deles; contudo eles não são justificados enquanto o Espírito Santo, no tempo próprio, não lhes aplica de fato os méritos de Cristo.
Gal. 3:8; I Ped. 1:2, 19-20; Gal. 4:4; I Tim. 2:6; Rom. 4:25; I Ped. 1:21; Col. 1:21-22; Tito 3:4-7.
V. Deus continua a perdoar os pecados dos que são justificados. Embora eles nunca poderão decair do estado de justificação, poderão, contudo, incorrer no paternal desagrado de Deus. e ficar privados da luz do seu rosto, até que se humilhem, confessem os seus pecados, peçam perdão e renovem a sua fé e o seu arrependimento.
Mat. 6:12; I João 1:7, 9, e 2:1-2; Luc. 22:32; João 10:28; Sal. 89:31-33; e 32:5.
VI. A justificação dos crentes sob o Velho Testamento era, em todos estes respeitos. a mesma justificação dos crentes sob o Novo Testamento.
Gal. 3:9, 13-14; Rom. 4:22, 24.

Pregação nos dias atuais

A pregação atravessa tempos difíceis? Hoje está sendo travado um debate sobre o caráter e a centralidade da pregação na igreja. O que está em jogo é a integridade da adoração e da proclamação cristã.

Como isso chegou a acontecer? Levando em conta a centralidade da pregação na igreja do Novo Testamento, parece que a prioridade da pregação bíblica jamais deveria ser contestada. Afinal de contas, como observou John A. Broadus — um dos docentes fundadores do Seminário Batista do Sul dos Estados Unidos —, “a pregação é característica peculiar do cristianismo. Nenhuma outra religião tem realizado reuniões freqüentes e regulares de grupos pessoas para ouvirem instrução e exortações religiosas, uma parte integral do culto cristão”.

No entanto, muitas vozes influentes no evangelicalismo sugerem que a época do sermão expositivo já passou. Em seu lugar, alguns pregadores contemporâneos colocaram mensagens idealizadas intencionalmente para alcançar congregações seculares ou superficiais — mensagens que evitam a exposição do texto bíblico e, por implicação, um confronto potencialmente embaraçoso com a verdade bíblica.

Uma mudança sutil no início do século XX se tornou uma grande divisão no final do século. A mudança de pregação expositiva para abordagens mais temáticas e centradas no homem desenvolveu-se a ponto de se tornar um debate sobre o lugar das Escrituras na pregação e a própria natureza da pregação.

Duas afirmações famosas sobre a pregação ilustram essa divisão crescente. Refletindo, de maneira poética, a urgência e a centralidade da pregação, o pastor puritano Richard Baxter fez esta observação: “Prego como se jamais tivesse de pregar novamente, prego como um moribundo a pessoas moribundas”. Com expressão vívida e um senso de seriedade do evangelho, Baxter entendeu que a pregação é, literalmente, uma questão de vida ou morte. A eternidade pende na balança à medida que o pastor prega.

Contraste essa afirmação de Baxter com as palavras de Harry Emerson Fosdick, talvez o mais famoso (ou mal-afamado) pregador das primeiras décadas do século XX. Fosdick, que era pastor da Riverside Church, em Nova Iorque, provê um contraste instrutivo com o respeitado Baxter. Fosdick explicou: “Pregar é aconselhamento pessoal com base em grupos”.

Essas duas afirmações a respeito da pregação revelam os contorno do debate contemporâneo. Para Baxter, a promessa do céu e os horrores do inferno moldam a desgastante responsabilidade do pregador. Para Fosdick, o pregador é um conselheiro amável que oferece conselhos e encorajamento proveitosos.

O debate atual sobre a pregação é mais comumente explicado como uma argumento a respeito do foco e do formato do sermão. O pregador deve pregar um texto bíblico por meio de um sermão expositivo? Ou deve focalizar o sermão nas “necessidades sentidas” e nos interesses percebidos dos ouvintes?

É claro que muitos evangélicos contemporâneos favorecem a segunda opção. Instados pelos devotos da “pregação baseada nas necessidades”, muitos evangélicos abandonam o texto sem reconhecer que fazem isso. Esses pregadores podem ocasionalmente recorrer ao texto no decorrer do sermão, mas o texto não estabelece os assuntos nem a forma da mensagem.

Focalizar-se nas “necessidades percebidas” e permitir que elas estabeleçam os assuntos da pregação conduz inevitavelmente à perda da autoridade bíblica e do conteúdo bíblico no sermão. Contudo, esse modelo está se tornando, cada vez mais, a norma em muitos púlpitos evangélicos. Fosdick deve estar sorrindo no túmulo.

Os evangélicos antigos reconheceram a abordagem de Fosdick como uma rejeição da pregação bíblica. Um teólogo liberal confesso, Fosdick exibiu sua rejeição da inspiração, inerrância e infalibilidade das Escrituras — e rejeitou outras doutrinas centrais da fé cristã. Apaixonado pelas tendências da teoria psicológica, Fosdick se tornou um terapeuta de púlpito do protestantismo liberal. O alvo de sua pregação foi bem captado pelo título de um de seus muitos livros — On Being a Real Person (Ser uma Verdadeira Pessoa).

Infelizmente, essa é a abordagem evidente em muitos púlpitos evangélicos. O púlpito sagrado se tornou um centro de aconselhamento, e os bancos da igreja, o sofá do terapeuta. A psicologia e os interesses práticos substituíram a exegese teológica; e o pregador direciona seu sermão às necessidades percebidas da congregação.

O problema é que o pecador não sabe qual é a sua mais urgente necessidade. Ele está cego quanto à sua necessidade de redenção e reconciliação com Deus e se focaliza em necessidades potencialmente reais e temporais, tais como realização pessoal, segurança financeira, paz na família e avanço profissional. Muitos sermões são elaborados para atender a essas necessidades e interesses, mas falham em proclamar a Palavra da Verdade.

Sem dúvida, poucos pregadores que seguem essa tendência intentam se afastar da Bíblia. Todavia, servindo-se de uma intenção aparente de alcançar homens e mulheres modernos e seculares “onde eles estão”, o sermão tem sido transformado em um seminário sobre o sucesso. Alguns versículos das Escrituras talvez sejam acrescentados ao corpo da mensagem; mas, para que um sermão seja genuinamente bíblico, o texto precisa estabelecer os assuntos como fundamento da mensagem — e não ser usado apenas como uma autoridade citada para fornecer esclarecimento espiritual.

Charles Spurgeon confrontou esse mesmo padrão de púlpitos vacilantes, em seus próprios dias. Alguns das mais agradáveis e mais freqüentadas igrejas de Londres tinham ministros que foram precursores dos pregadores modernos que se baseiam nas necessidades sentidas. Spurgeon — que se esforçou por atrair ouvintes, apesar de sua insistência na pregação bíblica — confessou: “O verdadeiro embaixador de Cristo sente que ele mesmo está diante de Deus e tem de lidar com as almas como servo de Deus, em lugar dele, e que ocupa uma posição solene — nesta posição, a infidelidade é desumanidade e traição para com Deus”.

Spurgeon e Baxter entendiam o perigoso mandato do pregador e, por isso, foram impelidos à Bíblia para usá-la como sua única autoridade e mensagem. Deixavam seus púlpitos tremendo, sentindo interesse urgente pela alma de seus ouvintes e totalmente cônscios de que tinham de prestar contas a Deus pela pregação de sua Palavra, tão-somente de sua Palavra. Os sermões deles foram medidos por poder, os de Fosdick, por popularidade.

O debate atual sobre a pregação pode abalar congregações, denominações e o movimento evangélico. Mas reconheça isto: a restauração e renovação da igreja nesta geração virá somente quando, em cada púlpito, o ministro pregar com a certeza de que jamais pregará novamente e como um moribundo que prega a pessoas moribundas.


Traduzido por: Wellington Ferreira

Copyright:

© R. Albert Mohler Jr.

Traduzido do original em inglês:The Urgency of Preaching.

Comentario livro 1 joão parte II Rev Augustus Nicodemus

Continuação do comentário do livro de 1 joão. Pelo Reverendo Augustus Nicodemus

A Parábola do Servo Infiel

Diante de muitos pedidos postamos agora o estudo sobre a parábola do servo infiel; vale a pena ler de novo e se alimentar dessa rica passagem bíblica o texto em destaque encontra-se em Lucas 16:1-9

 

 
Conta-se que uma certa pessoa afirmava não poder seguir a Bíblia, porque a mesma estava cheia de erros e contradições. A pessoa afirmava que os autores bíblicos e Jesus teriam uma moral duvidosa, Um dos textos citados foi a parábola acima. Muitos crentes ficam numa sinuca. Sabem que Jesus nunca aconselharia algo errado apesar de parecer que ele está dizendo isso na passagem selecionada. O que fazer então?
Nós aqui do plugados com Deus somos calvinistas e presbiterianos, portanto, sabemos que todo texto antigo como a Bíblia tem uma história e uma gramática que não devem ser em hipótese alguma desconsideradas. Texto fora de contexto é pretexto para heresias e heresias já colecionamos aos montes em nosso meio evangélico. Àqueles que desejam saber mais sobre método histórico gramatical podem acessá-lo em outro post aqui mesmo no plugados.
Vamos lá então, precisamos fazer algumas perguntas básicas a esta parábola para entendermos bem o contexto. Convidamos aos amados irmãos a se transportarem aos tempos da palestina do século primeiro, tentaremos pensar como um judeu antigo e assim entender de forma adequada esta parábola. Parece ser difícil não é mesmo? Não se tivermos as ferramentas corretas.
Perguntas:

  1. O senhor da parábola é honrado ou comparsa do mordomo infiel?

  2. O mordomo havia obrigado os devedores a assinar quantias mais elevadas que os débitos reais?

  3. O mordomo é um gerente imobiliário lidando com aluguel de terras ou é um agente autorizado do senhor, será esse mordomo um funcionário de confiança?

     
Respostas:
Tudo indica que o Senhor é um homem justo. Na parábola que precede imediatamente esta, a do filho pródigo, o pai é um nobre e as duas parábolas tem ligação que discutiremos mais detalhadamente no final. Podemos inferir do texto que se o senhor fosse mau ele teria maltratado seu servo logo ao saber que este estava a defraudar-lhe os bens. "Que isto que ouço a teu respeito" em grego dá a idéia de que ouço e continuo ouvindo ao teu respeito, o servo era injusto e várias vezes o Senhor ouviu a seu respeito e poderia muito bem puní-lo. Então concluímos que o senhor era justo e bom.

 
A segunda pergunta trata da ação do mordomo. Aqui precisamos um pouco de conhecimento da cultura. A mishná (comentário rabínico) afirma que ao intermediário cabia uma comissão por seus serviços. Além disso, ganhava-se uma espécie de gorjeta "por debaixo do pano" para sempre conseguir os melhores preços nas terras. Talvez o diálogo se travasse nos seguintes termos: Intermediário ao arrendatário -- Hoje tenho uma promoção imperdível meu senhor! Não irás se arrepender! Aquela terra que vale 150 eu consigo um desconto para o senhor de 50%! O arrendatário muito entusiasmado poderia responder -- é mesmo? Consiga então essa terra para mim com esse desconto! Facilite a minha vida e te darei algo depois ok? o mordomo era um intermediário uma espécie de despachante. A negociação e a burocracia não cabia a um nobre dono de terra e sim aos seus funcionários.

 
O mais provável aqui nesta parábola é que o mordomo é um funcionário com salário fixo, não apenas um corretor de imóveis. A esta categoria de pessoas chama-se shaluá. 
Ele é um gerente contratado pelo dono das terras. Tudo que conseguisse de lucro deveria ser repassado imediatamente ao seu senhor. O proprietário sempre pedia os contratos assinados pelos agricultores e ratificados pelo seu gerente. Neste processo, não haveria margem para o empregado aumentar os preços reais das terras, Porque tudo era lavrado em cartório, por assim dizer.

 
Logo no verso 2 verificamos que o senhor manda chamar o funcionário tentando colocá-lo em confissão. "Que isto que escuto a teu respeito!" Como falamos anteriormente isto é um semitismo que tem significado de algo contínuo. Uma tradução melhor ficaria, que é isto que tenho escutado frequentemente a teu respeito? Algo que se repetia continuamente, uma denúncia constante de que este mordomo estava defraudando os bens do seu senhor. O servo, que é muito inteligente, fica calado e não adiciona nenhuma informação nova. Ele esperava o pior do seu senhor. Em casos como este, o castigo seria no mínimo o insulto público (vitupério)ou a fustigação com varas acompanhada da prisão. Ao contrário do que se esperava o servo simplesmente é despedido e descobre algo no seu senhor, a misericórdia, apesar do seu erro gravíssimo!
Ao perceber isto o servo tem uma conversa consigo mesmo pensando em uma solução rápida. Notavelmente ele pensa em trabalhar na terra. Não se espera naturalmente que um homem culto
(em relação àqueles que lavravam a terra), em posição de autoridade, viesse a fazer trabalhos braçais, afinal, ele era um contador...um gerente! Mas ele não pensa assim, a única razão que encontra para não trabalhar na terra é sua fraqueza física. Ele também rejeita a mendicância. Naquele tempo a mendicância era tida como uma profissão legítima. O mordomo deseja ardentemente outro emprego porém, visto que foi despedido por ter desperdiçado os bens do seu senhor, quem agora lhe daria trabalho? Ele precisa criar uma situação que mude sua imagem perante a sociedade. Um judeu do primeiro século preferiria a morte do que a vergonha.
A chave para sua situação é que ninguém sabe ainda que ele foi demitido. Logo todos o saberão, e por isto ele precisa agir depressa. Ele precisa se preparar agora antes que entregue os livros contábeis ao seu senhor. Em primeiro lugar ele "chama" os devedores. Isto prova que os devedores não sabiam de nada, do contrario, não obedeceriam ao chamado de alguém que não tinha mais autoridade sobre as terras. Os totais das contas são grandes e fixos mas não estavam vencidos e o servo "bondosamente" baixa os preços de todos os contratos, como se fosse um presente de natal, deu uma de papai Noel dos arrendatários! Estes por sua vez, deveriam estar surpresos com tamanha benevolência do senhor que autorizara os descontos. Sim! Porque os arrendatários sabiam que um servo nao teria a autoridade de dar descontos por sim mesmo, logo, interpretaram ser uma ação benéfica do Senhor das terras.
O servo agora gozava de boa reputação diante dos arrendatários e diante da sociedade. "eu convenci o velho senhor a fazer isso" deveria ser esta a conversa dele diante de todos!
Continua parte II.

Entendemos no nosso estudo anterior, que o servo infiel tinha um plano que parecia ser infalível e apostou tudo nele. Ele apostou na benevolência do Senhor, porque este já sabia que estava sendo roubado e mesmo assim não o prendeu. Nem uma surra com vara ao menos foi dada.
As estrofes três e quatro apresentam o problema. As estrofes 5 e 6 apresentam a solução. O mordomo termina seu ousado plano reunindo as contas recém modificadas e entregando-as ao seu Senhor. O senhor examina e reflete acerca das alternativas que tem. Ele sabe muito bem que na aldeia local já começou uma grande festa de celebração em seu louvor, como o mais nobre e mais generoso(qualidades imensamente aprovadas e desejáveis no oriente médio) homem que jamais arrendou terras naquela região. Agora, ele tinha duas alternativas.
Poderá voltar atrás e dizer que tudo não passou de um engano de um funcionário que havia sido demitido. Mas se ele fizer isso agora a alegria do povo se tornará em ira e ele será amaldiçoado por sua avareza, nenhuma pessoa de bem gostaria de ser amaldiçoada pelo seu povo e muito menos por uma qualidade que todos reprovam até os dias de hoje que é a avareza.
Ele pode ficar em silêncio, aceitar o louvor que agora mesmo está sendo proclamado a ele, e permitir que o astuto mordomo se eleve na crista da onda do entusiasmo popular. No verso 8 o senhor se volta para aquele serve e diz: "você é um individuo muito sábio". Uma das definições de sabedoria no Antigo Testamento é o instinto de auto-preservação. De maneira insincera, os atos do mordomo são um cumprimento ao seu senhor.
O que podemos aprender dessa parábola é o seguinte:
Deus (O SENHOR) é um Deus de juízo e misericórdia. Por causa do mal que pratica, o homem (mordomo) mergulhado no pecado terá que prestar contas no mundo vindouro pois, diante de Deus,não há um justo sequer. Desculpas não valerão de nada. A única alternativa é o homem apostar tudo na infinita graça e misericórdia do seu Senhor, que seguramente aceitará o preço da salvação do homem. Esse esperto e velhaco foi suficientemente sábio para ter total confiança na qualidade de misericórdia experimentada no inicio da história. Essa confiança demonstrou ser válida. Os discípulos de Cristo deveriam ter a mesma confiança. O servo é louvado em sua sabedoria por saber exatamente onde estava sua salvação, e não por sua desonestidade neste caso ele viu que sua salvação estava no seu Senhor que era bom e misericordioso. Em resumo, Jesus fala da natureza de Deus, do estado lastimável do homem e da base da salvação deste o homem nesta parábola nao foi salvo por ser infiel,  nem por ter sido espertalhao, nada do que ele poderia fazer o salvaria, não é por obras que conseguimos nos salvar e sim pela miséricórdia do Senhor e pela bondade deste para conosco miseráveis servos, esperamos sinceramente ter contribuído e iluminado esta tão maravilhosa parábola que nos fala de graça imerecida e esperança.
Senhor nos Ilumine
Amém.

Corrupção, não seja conivente

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