Da Igreja, Comunhão dos Santos e Sacramentos XXV XVI XVII Confissao fé westminster



CAPÍTULO XXV DA IGREJA

I. A Igreja Católica ou Universal, que é invisível, consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça; ela é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas.

Ref. Ef. 1: 10, 22-23; Col. 1: 18.

II.    A Igreja Visível, que também é católica ou universal sob o Evangelho (não sendo restrita a
uma nação, como antes sob a Lei) consta de todos aqueles que pelo mundo inteiro professam a
verdadeira religião, juntamente com seus filhos; é o Reino do Senhor Jesus, a casa e família de
Deus, fora da qual não há possibilidade ordinária de salvação.


Ref. I Cor. 1:2, e 12:12-13,; Sal .2:8; I Cor. 7 :14; At. 2:39; Gen. 17:7; Rom. 9:16; Mat. 13:3 Col. 1:13; Ef. 2:19, e 3:15; Mat. 10:32-33; At. 2:47.

III.    A esta Igreja Católica Visível Cristo deu o ministério, os oráculos e as ordenanças de Deus,
para congregamento e aperfeiçoamento dos santos nesta vida, até o fim do mundo, e pela sua
própria presença e pelo seu Espírito, os torna eficazes para esse fim, segundo a sua promessa.


Ref. Éf. 4:11-13; Isa. 59:21; Mat. 28:19-20.

IV.    Esta Igreja Católica tem sido ora mais, ora menos visível. As igrejas particulares, que são
membros dela, são mais ou menos puras conforme neles é, com mais ou menos pureza, ensinado e
abraçado o Evangelho, administradas as ordenanças e celebrado o culto público.


Ref. Rom. 11:3-4; At. 2:41-42; I Cor. 5:6-7.

V.    AS igrejas mais puras debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro; algumas têm
degenerado ao ponto de não serem mais igrejas de Cristo, mas sinagogas de Satanás; não obstante,
haverá sempre sobre a terra uma igreja para adorar a Deus segundo a vontade dele mesmo.


Ref. I Cor. 1:2, e 13:12; Mat. 13:24-30, 47; Rom. 11.20-22; Apoc. 2:9; Mat. 16:18.

VI.    Não há outro Cabeça da Igreja senão o Senhor Jesus Cristo; em sentido algum pode ser o
Papa de Roma o cabeça dela, mas ele é aquele anticristo, aquele homem do pecado e filho da
perdição que se exalta na Igreja contra Cristo e contra tudo o que se chama Deus.


Ref. Col. 1:18; Ef. 1:22; Mat. 23:8-10; I Ped. 5:2-4; II Tess. 2:3-4.

CAPÍTULO XXVI

DA COMUNHÃO DOS SANTOS

I. Todos os santos que pelo seu Espírito e pela fé estão unidos a Jesus Cristo, seu Cabeça, têm com Ele comunhão nas suas graças, nos seus sofrimentos, na sua morte, na sua ressurreição e na sua glória, e, estando unidos uns aos outros no amor, participam dos mesmos dons e graças e estão obrigados ao cumprimento dos deveres públicos e particulares que contribuem para o seu mútuo proveito, tanto no homem interior como no exterior.


Ref. I João 1:3; Ef. 3:16-17; João 1:16; Fil. 3:10; Rom. 6:56, e8:17; Ef. 4:15-16; I Tess.5:11, 14; Gal. 6:10.

II.    Os santos são, pela sua profissão, obrigados a manter uma santa sociedade e comunhão no
culto de Deus e na observância de outros serviços espirituais que tendam à sua mútua edificação,
bem como a socorrer uns aos outros em coisas materiais, segundo as suas respectivas necessidades e
meios; esta comunhão, conforme Deus oferecer ocasião, deve estender-se a todos aqueles que em
qualquer lugar, invocam o nome do Senhor Jesus.


Ref. Heb.10:24-25; At.2:42,46; I João3:17; At. 11:29-30.

III.    Esta comunhão que os santos têm com Cristo não os torna de modo algum participantes da
substância da sua Divindade, nem iguais a Cristo em qualquer respeito; afirmar uma ou outra coisa,
é ímpio e blasfemo. A sua comunhão de uns com os outros não destrói, nem de modo algum
enfraquece o título ou domínio que cada homem tem sobre os seus bens e possessões.


Ref. Col. 1:18; I Cor. 8:6; I Tim. 6:15-16; At. 5:4.

CAPÍTULO XXVII DOS SACRAMENTOS

I.    Os sacramentos são santos sinais e selos do pacto da graça, imediatamente instituídos por
Deus para representar Cristo e os seus benefícios e confirmar o nosso interesse nele, bem como para
fazer uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o resto do mundo, e solenemente
obrigá-los ao serviço de Deus em Cristo, segundo a sua palavra.


Ref. Ron. 6:11; Gen. 17:7-10; Mat. 28:19; I Cor. ll:23, e 10:16, e 11:25-26; Exo. 12:48; I Cor. 10:21; Rom. 6:3-4; I Cor. 10:2-16.

II.    Em todo o sacramento há uma relação espiritual ou união sacramental entre o sinal e a coisa
significada, e por isso os nomes e efeitos de um são atribuídos ao outro.


Ref. Gen. 17:10; Mat. 26:27-28; Tito 3:5.

III.    A graça significada nos sacramentos ou por meio deles, quando devidamente usados, não é
conferida por qualquer, poder neles existentes; nem a eficácia deles depende da piedade ou intenção
de quem os administra, mas da obra do Espírito e da palavra da instituição, a qual, juntamente com
o preceito que autoriza o uso deles, contém uma promessa de benefício aos que dignamente o
recebem.


Ref. Rom. 2:28-29; I Ped. 3:21; Mat. 3:11; I Cor. 12:13; Luc. 22:19-20; I Cor. 11:26.

IV.    Há só dois sacramentos ordenados por Cristo, nosso Senhor, no Evangelho - O Batismo e a
Santa Ceia; nenhum destes sacramentos deve ser administrado senão pelos ministros da palavra
legalmente ordenados.


Ref. Mat. 28:19; I Cor. 11: 20, 23-34; Heb. 5:4.


V . Os sacramentos do Velho Testamento, quanto às coisas espirituais por eles significados e representados, eram em substância os mesmos que do Novo Testamento.

Ref. I Cor. 10: 1-4.

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