por Randy Booth
Crianças pequenas devem participar do culto ao Senhor? Bem,
em certo sentido a Bíblia diz que todos nós somos criancinhas, como Jesus
indicou quando disse a seus discípulos: “Filhinhos, ainda um pouco estou
convosco” (João 13:33). Portanto, em princípio, está claro que as crianças
pequenas devem adorá-Lo. Mas há um outro sentido em que falamos “crianças
pequenas”, e que, claro, se refere a bebês que ainda dão os primeiros passos.
Que obrigação têm eles, se têm, no culto a Deus e, mais particularmente, que lugar
eles têm, se têm, na reunião de culto a Deus?
Como povo de Deus, nós devemos nos regozijar ao ouvir
barulho de crianças em nosso meio. Isso é uma indicação da bênção que elas têm
na aliança e de seu dom da vida. Deus dessa forma aumenta nosso número e avança
seu reino através das gerações. Mas isso significa que, sem exceção, as
crianças devem sempre estar presentes com seus pais na congregação? Este artigo
busca oferecer algumas diretrizes bíblicas tanto para pais de crianças pequenas
como para a congregação ao se reunir para adoração.
A Menor das Crianças é Capaz de Aprender Grandes Coisas
Crianças pequenas são esponjas quando se trata de absorver
nova informação. Em Lucas 1:44 a Bíblia registra esta assertiva de Isabel, a
mãe de João Batista, quando ela ouviu Maria: “Pois, logo que me chegou aos
ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro em mim”.
Mesmo quando eles parecem não estar prestando atenção, as crianças menores com
freqüência nos surpreendem quando as ouvimos recitar exatamente o que nós
pensávamos que eles tinham deixado passar (às vezes, para nosso deleite ou
desgosto). A partir do momento em que uma criança nasce (ou talvez mesmo antes
disso), os pais começam a ensinar seus filhos falando, cantando e praticando perante
eles a vida cristã. O fato de elas não poderem articular ou imitar
imediatamente tudo o que compartilhamos com elas não nos leva a parar de
ensiná-las. Nós sabemos que logo elas vão pegar e imitar o que lhes foi
ensinado. Mesmo que a criança não entenda tudo o que ela está fazendo, ela está
aprendendo que essas são as coisas que o povo de Deus faz. No seu tempo ela
entenderá por quê.
Não há nada mais importante para uma criança aprender do que
o culto a Deus, privado e na congregação. Essa é uma das principais obrigações
de todas as criaturas de Deus. Assim como ensinamos nossos filhos a andar e a
falar, ao mesmo tempo nós deveríamos diligentemente ensiná-las as Escrituras e
como elas devem adorar a Deus ao “sentarem em sua casa”, ao “andarem pelo caminho”,
ao “deitar”, ao “levantar” (Dt 6:6-7). Nós temos um exemplo claro na Bíblia da
importância desse treinamento desde cedo encontrado em 2 Timóteo 3:15, onde o
apóstolo Paulo escreve a Timóteo, dizendo: “E que desde a infância sabes as
sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo
Jesus.” A palavra grega para “infância” neste texto é a palavra usada para
descrever um bebê de berço. Sem dúvida, o infante Timóteo ouviu a palavra de
Deus da boca de sua mãe fiel Eunice e de sua avó Lóide desde que nasceu.
Ser adulto não é garantia de que se aprenderá ou
compreenderá a verdade de Deus. Jesus é grato porque a verdade é revelada mesmo
aos imaturos: “Naquela hora exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças
te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas cousas aos
sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim
foi do teu agrado” (Lc 10:21). Enquanto possa ser um mistério para os adultos,
contudo Deus é claramente capaz de se comunicar com e receber louvor até mesmo
de bebês. De fato, nós lemos a profecia no Salmo 8:2 de que, na verdade, é
assim que acontece; uma profecia que foi cumprida em Mateus 21:15-16: “Mas
vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia, e
os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se, e perguntaram-lhe:
Ouves o que estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de
pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?” Embora os cristãos não
devam ser místicos, entretanto, também não devemos rejeitar o fato de que há
mistérios nos caminhos de Deus, e que o Espírito, assim como o vento, “sopra
onde quer” (Jo 3:8).
Crianças são Membros da Comunidade do Pacto
Nós precisamos entender de forma clara que todas as
promessas de Deus com relação ao pacto pertencem a “ti e teus filhos”. Os
filhos da aliança são membros da comunidade da aliança e tem direito a seus
benefícios. Assim como a circuncisão era um benefício dos judeus [“Muita, sob
todos os aspectos” (Rm3:2)], assim também, aqueles que receberam o sinal do
pacto e selo do batismo têm todos os privilégios do pacto. Paulo especialmente
aponta para o fato de que o principal privilégio deles é que a eles foram dados
“os oráculos de Deus”. Em outras palavras, a Palavra de Deus é dada a todos os
membros da comunidade do pacto, incluindo as crianças pequenas.
Quando Moisés reuniu a congregação do Senhor, pelo que Deus
os estabeleceu como Seu povo da aliança, a congregação estava toda incluída:
“Vós estais hoje todos perante o Senhor vosso Deus: os cabeças de vossas
tribos, vossos anciãos e os vossos oficiais, todos os homens de Israel: os
vossos meninos, as vossas mulheres, e o estrangeiro que está no meio do vosso
arraial; desde o vosso rachador de lenha até ao vosso tirador de água; para que
entres na aliança do Senhor teu Deus, e no seu juramento que hoje o Senhor teu
Deus faz contigo; para que hoje te estabeleça por seu povo, e ele te seja por
Deus, como te tem prometido, como jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó. Não
é somente convosco que faço esta aliança, e este juramento, porém com aquele
que hoje aqui está conosco perante o Senhor nosso Deus, e também com aquele que
não está aqui hoje conosco” (Dt 29:10-15).
O pacto de Deus com seu povo obviamente inclui não apenas
seus filhinhos, mas até mesmo aqueles ainda não são nascidos. Esse pacto
continua na Nova Aliança, onde a promessa é ratificada no dia de Pentecoste:
“Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos, e para todos os que
ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor nosso Deus chamar” (At 2:39).
As epístolas do Novo Testamento são com freqüência endereçadas aos membros
constituintes da família da aliança, i.e., maridos, pais, mulheres, mães,
filhos e servos (cf. Ef 5:6; Cl 3:18-25).
Os filhos eram centrais na obra da Antiga Aliança e, sendo
que a Nova Aliança não é senão uma expansão da Antiga Aliança, eles continuam a
ser centrais na obra redentora de Deus entre Seu povo. No coração da aliança de
Deus com Abraão estava a condição que Deus estabeleceu a Abraão: “Porque eu o
escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que
guardem o caminho do Senhor, e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor
faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito” (Gn 18:19).
Crianças Pequenas Devem Ser Incluídas na Assembléia do Culto
Público?
Esta é uma importante pergunta. Nós encontramos precedentes
bíblicos tanto para resposta afirmativa como para negativa, ou talvez melhor
dizendo: às vezes, sim; e às vezes, não. Com freqüência, quando a Bíblia se
refere à assembléia do povo de Deus ou à congregação, as crianças menores estão
incluídas. Por exemplo, em 2 Crônicas 20:13: “Todo o Judá estava em pé diante
do Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos”; e
em Josué 8:35: “Palavra nenhuma houve, de tudo o que Moisés ordenara, que Josué
não lesse para toda a congregação de Israel, e para as mulheres, e os meninos,
e os estrangeiros, que andavam no meio deles”. Da mesma forma, em Joel 2:15 nós
lemos: “Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma
assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os
anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo de sua recâmara, e a
noiva de seu aposento.” Logo após este chamado de trombeta nesta profecia
(2:28-32), Pedro nos diz que Joel estava falando do derramamento do Espírito
Santo no Dia de Pentecoste.
O próprio Jesus pensou que era apropriado que crianças
fossem trazidas à sua presença: Marco 10:13-16: “Então lhe trouxeram algumas
crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém,
vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os
embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não
receber o reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele.
Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.” Novamente,
a palavra grega usada aqui é “bebês”. Parece ser um erro proibir mesmo as
crianças mais pequenas de participar do culto a Cristo.
Como regra, os filhos da aliança devem estar presentes com a
congregação no culto. Eles fazem parte do corpo unido e por isso devem fazer
parte do culto unido. Isso faz parte da essência de quem eles são como filhos
do pacto, contudo, isso não é o mesmo que dizer que seja sempre necessário que
esses pequeninos estejam presentes em todo tipo de reunião congregacional.
Algumas reuniões podem não ser apropriadas para crianças muito pequenas. No
Velho Testamento nós vemos que três vezes ao ano apenas os homens apareciam
perante o Senhor, e em Neemias 8:2 nós lemos: “Esdras, o sacerdote, trouxe a
lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres, e de todos os que
eram capazes de entender o que ouviam. Era o primeiro dia do sétimo mês.”
Algumas reuniões podem ser especialmente engendradas para homens, ou pastores,
ou alguma outra ocasião especial. Elas podem ser muito longas para crianças
pequenas, como no caso de conferências com múltiplas sessões, ou (como no caso
citado acima) o assunto simplesmente esteja além de sua compreensão. Contudo,
essas reuniões são primariamente mais para instrução do que para culto.
Quando crianças são trazidas ao culto é essencial que os
pais estejam conscientes do fato de que não basta que simplesmente elas estejam
presente, mas também que elas devem ser treinadas no modo apropriado de
cultuar. As crianças devem ser ensinadas a sentar e permanecer quietas em
respeito a seus pais e aos outros, e elas devem também aprender que a razão disso
é a honra e a adoração a Deus. Os pais, da mesma forma, têm uma obrigação para
com os outros adoradores e para com o próprio Deus em não permitir que seus
filhos se distraiam no culto. É responsabilidade dos pais ensinar, disciplinar
e manter controle de seus filhos no culto. O objetivo é treinar as crianças a
exercer autocontrole e aprender como adorar.
Os pais devem estabelecer de forma clara as regras de
comportamento para suas crianças, assim como ajudá-las a entender a razão por
que elas estão no culto. Durante o processo deste treino as crianças
inevitavelmente cruzarão linhas e precisarão de mais ensino, reprovação,
correção e instrução na justiça (2 Tm 3:16). Eu mencionei na introdução que as
congregações “deveriam se regozijar ao ouvir o barulho de infantes em seu
meio”. Um dos sons sobre o que elas deveriam se regozijar são os sons da
disciplina: uma criança senso discretamente corrigida por seu pai ou mãe, ou
até o som ocasional de choro ao serem elas levadas do santuário para uma forma
mais intensa de repreensão.
Pais com crianças muito pequenas, ou aqueles com filhos no
processo de serem treinadas, deveriam sentar próximo à porta e estar preparadas
para discretamente sair do santuário, se seus filhos começarem a chorar, ou, do
contrário, distrairão os outros. Um choramingo ou acalento ocasional é normal e
geralmente não requer muito mais que pegar a criança e embalá-la ou dar-lhe
palmadinhas nas costas. Contudo, se isso não for o suficiente para sossegar a
criança, os pais devem, por cortesia e respeito pelos outros e pelo culto,
retirar seu filho da assembléia até que ele tenha sido acalmado.
Crianças que estão começando a andar são um desafio
diferente para os pais. A esta altura elas deveriam estar treinadas a entender
o que a palavra “não” significa e deve-se esperar que permaneçam sentadas
durante o culto tranqüilamente. Se fracassarem em fazer assim, então elas devem
ser tratadas como em qualquer outra desobediência obstinada (i.e., pecado) e a
disciplina apropriada deve ser aplicada. Todos nós entendemos que elas são
“crianças pequenas”, mas lembre-se, nossa responsabilidade como pais é trazê-las
à maturidade ensinando-as o que devemos e insistindo que elas obedeçam. Se uma
criança está geniosa porque esteve doente, ou está nascendo dente, ou tem
alguma outra razão legítima para não se sentir bem, então, talvez, não seja
adequado que ela esteja presente com a congregação nesse dia. Entretanto, mesmo
cansada ou doente as crianças não devem ser permitidas que pequem. Algumas
sugestões práticas para pais de crianças que estão começando a andar são:
Fique certo de que
você deixou claro quais são as regras de comportamento com relação ao que você
espera de seu filho durante o culto (ex: não falar, não fazer outros barulhos,
mexendo-se, rasgando papel, dando voltas ao redor do assento, etc.).Ensine-o
para o que é o culto, usando termos apropriados para a sua idade. Pratique
durante o culto doméstico como eles devem se comportar no culto público:
ensine-os a ficar quietos quando a Bíblia é lida, a ouvir o pregador, e a
cantar salmos e hinos. Se você faz culto regularmente e com ordem em casa, você
não deverá ter problema no culto público no Dia do Senhor.
Pais sabem quais
são as necessidades de seus filhos. Algumas crianças precisam queimar um pouco
de energia (ex: correndo e brincando), enquanto outras é melhor que não se
firam antes ou entre os cultos. Em ambas, os pais são responsáveis por
ajudá-las a estarem preparadas para o culto e as crianças têm o dever de
obedecer aos seus pais e a se conduzirem de maneira respeitosa.
Leve-os à sala de
descanso e para tomar água antes ou entre os cultos.
Se seu filho
quebrar as regras durante o culto, e uma correção menor não o fizer se
conformar, então os pais deverão retirar-se com a criança, discipliná-la e
trazê-la de volta. Levá-la simplesmente para fora do culto ou levá-la à sala de
berço sem disciplina não funcionará. Eles simplesmente aprenderão que seu mau
comportamento os habilita a manipular seus pais.
Quando os pais
ensinam a seus filhos de forma consistente que o que eles dizem é sério e os
punirão de forma consistente se eles não obedecerem, suas crianças estarão mais
inclinadas a atender à correção sussurrada durante o culto.
Os pais devem ter
em mente que o “culto de uma criança que está aprendendo a andar” vai parecer
diferente do culto adulto. Elas podem segurar o hinário de cabeça para baixo,
ou dizer amém na hora errada. Além do mais, isso variará de criança para
criança e elas não aprenderão todas do mesmo jeito ou ao mesmo passo. O
importante é que elas estão aprendendo como adorar.
E Sobre Berçários?
É óbvio que nas Escrituras há um silêncio sobre aquilo que
passamos a chamar de berçário. O princípio bíblico que governa esta questão é o
fato de que os pais são responsáveis por seus filhos. A igreja não tem nenhuma
obrigação específica de providenciar serviços com crianças, embora certamente
obras de misericórdia possam conclamar por ajuda voluntária em circunstâncias
especiais. Todos vimos com simpatia os fardos de uma mãe de primeira-viagem ou
uma mãe com muitos filhos. Às vezes, ela se sente sobrecarregada com suas responsabilidades
e pode pensar: “Não vale a pena ir à igreja, se tenho que lidar com todas essas
crianças.” Talvez as sugestões seguintes possam ser de alguma ajuda:
Os pais deveriam
providenciar algum tempo livre para as mães durante a semana, cuidando das
crianças eles mesmos ou pelo menos assegurando que sua esposa tenha outra forma
de assistência de seus constantes labores. Isto evitará que o domingo pareça
ser o único tempo que ela tenha uma folga.
Membros regulares
da igreja devem trazer seus filhos ao culto imediatamente, a fim de começar a
treiná-los em uma das coisas mais importantes que Deus nos chama a fazer:
adorar.
Membros amigos na
igreja ou parentes podem ser chamados para auxiliar nessa tarefa de ajudar com
as crianças durante o culto, especialmente quando há muitas crianças para
cuidar.
Os diáconos devem
assegurar que os assentos próximos à porta do santuário permaneçam disponíveis
para pais com crianças pequenas a fim de facilitar melhor uma saída necessária.
Os diáconos, onde
for possível, poderiam providenciar uma “sala do choro” para mães e seus
filhos. Essa sala poderia ser equipada com som, vídeo ou um vidro com película
espelhada de modo que as mães possam ainda receber alguma porção do culto, se
elas precisarem estar ausentes temporariamente.
Uma lista de
voluntários para trabalhar no berçário deveria ser mantida em caso de
necessidades especiais, especialmente para visitantes cujas crianças possam não
ficar sob controle ou não estar preparadas para permanecer sentadas durante o
culto.
Conclusão
Obviamente, crianças pequenas devem fazer parte do culto.
Elas estão prontas para participar junto com a congregação tão logo os pais
assumam a responsabilidade de ensinar, treinar e disciplinar seus filhos para o
culto. Certamente, há exceções em que não será sábio ou apropriado que crianças
pequenas estejam presentes numa reunião congregacional. Nesses casos, embora os
pais continuem responsáveis pelo cuidado de seus filhos, um berçário voluntário
poderá se provar um genuíno serviço cristão para se lidar com essas
necessidades temporárias. Quando os pais levam a sério sua responsabilidade em
treinar seus filhos para participar do culto do Senhor (respeitando as
necessidades dos outros presentes), então seus pequeninos serão um deleite para
todos: especialmente para o Senhor. Da mesma forma, a paciência, orações e
auxílio dados a esses pais e crianças pelo resto da congregação facilitará a
preparação dos filhos da aliança para o culto. Esse labor será muito válido
quando outra geração de crianças for habilitada para servir e adorar fielmente
ao nosso glorioso Deus.
Robert [Randy] Booth tem sido pastor da Igreja Presbiteriana
do Pacto da Graça (PCA) em Texarkana, Arkansas, nos últimos 16 anos. Ele também
serve como diretor da Covenant Media Foundation e é um membro do corpo docente
da Veritas Classical Christian School, e é o autor do livro Filhos da Promessa.
Extraído do Ordained Servant vol. 8, nº 4 (Outubro 1999)
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