Usos e costumes Parte II





Por Joelson Gomes

IV- E AQUELE TEXTO?
Existem alguns textos que são muito usados por algumas pessoas para condenar o uso de jóias pelos cristãos, a pergunta é: o que estes textos querem dizer? Vamos analisá-los.
4.a- Is. 3: 16-26- As vezes alguns mais desavisados também usam estes versículos para manter suas proibições. É um uso mal feito, pois aqui se estivesse proibindo as jóias para as mulheres, estaria proibindo também:
· Véus (19);
· Cintos (20);
· Anéis (21);
· Roupas caras, capas, bolsas (22);
· Espelhos, roupas de linho, xales (23);
· Perfumes, penteados, roupas caras (24).
Mas, logo se vê que as pessoas que usam esta passagem para proibir as jóias, não proíbem as outras coisas. Usam de dois pesos e duas medidas. O que este texto que dizer então?
4.b- É o seguinte: o profeta Isaias está dando uma sentença contra as mulheres de Jerusalém (16), dizendo que Deus iria tirar tudo o que cita delas, não porque aquilo fosse pecado, mas porque elas estavam cometendo outro pecado, o pecado da arrogância, do orgulho (16). A retirada de todos estes objetos delas seria uma forma de castigo, tudo seria parte do julgamento de Deus sobre Jerusalém da qual fala todo este capítulo 3. Temos aqui um fato circunstancial, referente a situação das mulheres de Jerusalém, um fato descritivo (descreve um acontecimento), e não prescritivo (não prescreve, nem ordena uma doutrina). Contrate esta passagem com Ez. 16: 1-14, onde Deus feliz com Jerusalém lhe dá jóias de todos os tipos e roupas finas como bênção. Tirar os ornamentos para o povo de Israel era sinal de tristeza (Ex. 33:1-6); receber ornamentos era sinal de bênçãos (Is. 61: 10; Ap. 21:1-2).
4.c- 1Tm. 2: 9-10; 1Pd. 3:1-4- Estas duas passagens também têm sido usadas por alguns para proibir os adornos femininos, mas não é isso o que está escrito nelas.
1- No primeiro texto (1Tm. 2: 9-10) o apóstolo Paulo não está proibindo o uso de jóias, nem os penteados para as mulheres, ele está fazendo um contraste entre dois tipos de beleza, a interior e a exterior. Ele diz que a verdadeira beleza não deve está por fora, nas jóias e ornamentos que as mulheres usavam, mas por dentro, na espiritualidade, na santidade. A mulher não deveria pensar em se enfeitar e se esquecer da parte espiritual, deve fazer uma, mas faça principalmente a outra. Ele reflete sobre as prioridades do cristão, como em 1Tm. 4:8: “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir”. É claro que Paulo não desaconselha o exercício físico, mas mostra que a pessoa deve se exercitar na santidade antes de tudo. Toda leitura de um texto assim deve ser feita com cuidado, levando em seu contexto, se não for assim iríamos achar que o apóstolo estaria proibindo o casamento em 1Co. 7:27: “Estás ligado à mulher? não busques separar-te. Estás livre de mulher? não busques mulher”. Mas, não é isso que ele faz.
2- Na segunda passagem (1Pd. 3: 1-4), se Pedro estivesse lançando uma proibição contra o uso de jóias pelas mulheres, porque ele usa como exemplo de santidade as mulheres do AT (5-6)? Pois como já vimos, elas usavam muitas jóias. Ora, se Pedro tivesse aqui sendo contra o uso de jóias pelas mulheres, não usaria como exemplo quem as usava. Como entender o texto então? O que temos aqui são expressões idiomáticas como as seguintes:
· Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito(Gn. 45:8). Veja no verso 4 que foram os irmãos de José mesmo que o venderam.
· Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocausto. Ossacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus(Sl. 51:16-17). Mas veja o verso 19, e também Ex. 29; Lv.22: 17- 33, onde o próprio Deus é quem estabelece os sacrifícios.
· Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou (Jo. 6:27). Estaria Jesus proibindo o trabalho? É claro que não.
Quando os autores bíblicos escrevem assim, eles estão querendo colocar ênfase em certos detalhes que não podem ser esquecidos em certas práticas, mas não estão negando nada. Por exemplo:
· Em Gn. 45:8, José não estava dizendo que os seus irmãos eram inocentes se sua ida ao Egito como escravo, mas sim afirmando que ANTES dos irmãos dele fazerem o plano, Deus já havia feito.
· Em Sl. 51: 16-17, Davi não está dizendo que Deus não aceitava sacrifícios, pois o AT está cheio de ordenanças a este respeito (Lv. 1-7), mas está dizendo que ANTES de sacrifícios Deus queria o coração contrito.
· Em Jo. 6: 27, João não está dizendo que pessoas não deve trabalhar pela comida material,ANTES que se preocupe com a comida espiritual em primeiro lugar.
 Portanto, nas duas passagens analisadas não há proibição do uso de ornamentos pelas mulheres, mas que ANTES elas saibam que a sua beleza deve está no interior, na vida espiritual dedicada, e não apenas no exterior, no que elas usam.

V- QUAL O CRITÉRIO DO CRISTÃO AO SE VESTIR E SE ADORNAR?
Depois de tudo o que foi dito fica a pergunta então devemos fazer tudo o que os homens e mulheres da Bíblia faziam; usar tudo o que usavam? Para responder a mesma temos que prestar atenção ao seguinte:
5.a- A Bíblia foi escrita em um determinado contexto e cultura onde havia muitos costumes diferentes dos nossos, assim nem tudo o que está na Bíblia é para fazer. Observe:
1- Gn. 16- Sara a esposa de Abraão, por ser estéril, dá empregada para que seu marido se deite com ela e gere um filho;
2- Ex. 21: 7- O pai podia vender a filha;
3- Ex. 21: 16,17 Lv. 20:9- Amaldiçoar ou ferir os pais era passível de pena de morte;
4- Lv. 23- Era obrigado celebrar as festas da Páscoa, Primícias, e o Dia da Expiação;
5- Dt. 21: 15-17- Homens podiam ter mais de uma esposa;
6- Dt. 21: 18- 23- Filhos desobedientes deveriam ser mortos;
7- Dt. 22:13-21- Mulher que casasse e ficasse provado que não era mais virgem deveria ser apedrejada até a morte;
8- Dt. 25:5-10- Se um homem casado morria sem ter deixado filhos, o seu irmão casava com sua esposa, era a lei do Levirato;
9- Dt. 26: 12-15- Quem dava o dízimo deveria fazer uma oração prescrita para todos.
Estes eram costumes do povo e da Lei de Israel, mas não são nossos. Ali eram aceitáveis, mas não são aceitáveis hoje, pois como já vimos costumes mudam de povo para povo e de época para épocaAssim, devemos ao ler a Bíblia saber diferenciar o que é um costume local, que dentro daquela sociedade era permitido e aceitável, e o que não é aceitável em nossa sociedade.
5.b- Observe este fato interessante:
· 1Co. 11:4-16- Em Corinto, era proibido as mulheres cortarem o cabelo, e os homens de terem os cabelos crescidos. Mas, em Israel era normal os homens terem longos cabelos (Jz. 13: 1-5; 2Sm.14:26);
· 1Co.11: 5- Aqui em Corinto as mulheres podiam profetizar e orar nos cultos, e profetizar também era ensinar (1Co. 14:31), mas em Éfeso onde Timóteo estava elas não podiam fazer nada disso (1Tm. 2:11-12). Acontecia assim porque estas duas cidades tinham costumes diferentes.
5.c- Todo cristão deve saber que deve respeitar a cultura na qual está inserido, se ela não fere a doutrina bíblica (1Co.10:32). Assim, no caso de usos e costumes devemos saber se tal costume no país em que vivemos é aceito ou não. Como a sociedade olha quem pratica tal coisa? Olha como cristão? Sendo práticos: homens de brincos no Brasil são vistos como cristãos pela sociedade? Mulheres com brincos pendurados no nariz são vistas como cristãs? Agora todos nós sabemos que a sociedade não vê nada de errado em uma mulher cristã se adornar com seu brinco na orelha, ou seu colar ao pescoço. A mesma coisa não existe discriminação em um homem usar um colar discreto.
5.d- Existem algumas coisa que devem ser observadas pelo cristão quando for se vestir e se adornar com seus enfeites. Não se deve usar tudo que a moda oferece, quando se for usar algo se deve fazer algumas perguntas:
· Isto que estou usando serve para a glória de Deus (1Co. 10:31)?
· Isto que estou usando me faz ser causa de escândalo para crentes ou descrentes (Rm. 14: 13-16,21; 1 Co.10:32)? Muitas coisas podem não ser pecado, mas para evitar o escândalo não devemos fazer (1Co. 10: 23-31);
· Isto que estou usando mostra que sou santo (1Pd. 1: 14-15)?
· Isto que estou usando Jesus usaria (1Jo. 2:6)?
· Isto que estou usando mostra que meu corpo é templo do Espírito Santo (1Co. 6:18-20)?
O cristão deve adotar a modéstia em todo o seu procedimento, se não adota o comedimento saiba que peca. O bom senso deve ser praticado pelos crentes no que usam como trajes ou adornos, sob pena de fazer do templo de Deus que é o seu corpo, um templo profano. Ao usar uma roupa ou adorno pense sempre no outro, e se aquilo está escandalizando o nome de cristão ou não. Que tipo de templo você é?
CONCLUSÃO:
a) As Escrituras estão fartas de textos que provam que os adornos eram usados pelo povo de Deus, não eram proibidos. Alguns tentam usar a Bíblia erradamente para tentar proibi-los, alegando que tudo isso é vaidade. É bom notar que na bíblia a palavra vaidade nunca esteve ligada ao uso de adornos pelas pessoas.
b) Os cristãos estão livres para se adornarem, mas observando o principio da modéstia. Devem saber que são diferentes, que devem ser santos. Se o que usam os transforma em motivo de escândalo ou de descrédito para com sua vida espiritual, estão em erro. Glorificar a Deus com seu corpo este é o critério básico para o comportamento cristão. Faça isso.

APÊNDICE:
a. Dt. 22: 5- Igrejas têm usado esta passagem para condenar o uso de calças compridas por mulheres. A explicação que dão é que calças são roupas de homem, e, portanto, são proibidas aqui para as mulheres. O que estas pessoas não dizem é que na época em que este texto foi escrito as roupas eram semelhantes para homens e mulheres. Os judeus todos usavam vestidos e túnicas, homens e mulheres, a distinção dos sexos não estava no tipo de roupa, pois todos usavam vestidos, mas nos tamanhos e cores.
b. A palavra hebraica no texto que é traduzida por roupa é o hebraico “simlâh”, a mesma palavra que é traduzida por “capa’ em Gn. 9: 23. Esta palavra significa: capa, manto, envoltório, vestuário, de homem ou de mulher; especialmente uma grande roupa exterior.[1]Assim , o texto não se refere a calças, mas a estilos de capas, vestimentas que se distinguiam por tamanho, cores, detalhes, e não por tipo. Portanto, não se proíbe aqui o uso de calças por mulheres, pois se ela usa uma calça de modelo feminino não há problema, assim como na Bíblia os homens usavam vestido, mas de modelo masculino. O texto proíbe o travestismo, homem como mulher e mulher como homem.
c. Mt. 10: 16- Este texto não fala nada sobre usos e costumes. Fala dos problemas que os apóstolos enviados por Jesus iam passar e Jesus está mostrando como eles deveriam enfrentar estes problemas. É só ler todo o capitulo 10 de Mateus. Portanto quem usa este texto para tentar falar de usos e costumes na igreja está falsificando as Escrituras.

fonte:  http://gracaplena.blogspot.com.br/2009/12/o-que-biblia-fala-sobre-usos-e-costumes.html


Sermao joao 8: 31-32

Por Joelson Gomes


João 8. 31-32


Introd.: O Senhor Jesus quando falava, não queria ser entendido como um professor. As palavras que Ele proferia não eram para ter o efeito que as palavras de mestres intelectuais tinham, e têm. Você os escuta, aprende, e tudo bem. Sua mente foi alimentada; você julga o que deve aceitar ou não, e segue a vida. Mas, no quesito ser humano, você continua a mesma pessoa, surpreendida pela vida a todo instante, e nesses instantes as palavras dos professores de nada valem, ou valem pouco. E você se vê só.


·         Jesus quando falava não queria que as pessoas escutassem suas palavras, mas que as pessoas comessem sua palavras (Ex.: Ez 2.8-3.3; Ap 10. 8-11). Para que Ezequiel e João se transformassem em servos da Palavra, proclamadores da Palavra, ela não deveria ser apenas ouvida, está em suas cabeças. Mas, deveria está dentro deles, se transformar no sangue e carne deles.

·         Só cumpre o propósito designado a palavra vivida, e não apenas crida, ou aprendida. E aqui Jesus mostra isso. Só assim a Palavra liberta!



I-                   O que NÃO é conhecer a Verdade.

 

      a)  Na é conhecer doutrina, ou fazer parte de grupo religioso – Nicodemos (Jo 3) era um grande conhecedor de doutrinas, e fazia parte de um grupo religioso, mas não tinha a liberdade da vida. Não havia nascido de novo mesmo com todo seu conhecimento. Não é o conhecimento intelectual que liberta. Os Fariseus era um grupo religioso respeitado na época de Jesus. Viviam estudando a Bíblia diariamente, mas quanto mais estudavam, mas se afastavam de Jesus. Conheciam muito doutrina, eram professores na época. Mas, quando foram até João Batista para serem batizados, João os enxotou dali (Mt 3). E o próprio Cristo disse: Vocês vivem examinando as Escrituras, mas não me enxergam (Jo 5.39).


     b)     Não é saber que Jesus existe e é bom – os discípulos sabiam muito bem disso, e experimentaram na pele a bondade de Jesus. Viram e participaram de sua bondade, mas quando Ele exigiu o compromisso que liberta, o abandonaram (Jo 6.66).


    c)    Não é acreditar em Jesus – as pessoas para quem Jesus fala aqui acreditavam, mas não eram libertas. E na Parábola do Semeador (Mt 13. 20-21), mesmo muitos crendo (receberam com alegria), essa crença deu em nada.



II-                O que É conhecer a Verdade?


    a) Talvez a chave esteja na palavra “conhecer” (32). No nosso mundo, essa palavra te conotações intelectuais, tem a ver com o intelecto. No caso da Bíblia não. “Conhecer” tem a ver com o “ser”. Conhecer não é saber de algo, mas é o limite da intimidade com algo, ou alguém (Mt 1.25).


     b)     Mas, que Verdade é essa com o que eu tendo que me relacionar para ser liberto? É um conjunto de doutrinas? É um livro? É um conjunto de regras de um grupo religioso? Não. aqui no texto não. letras pretas ou seja de que cor em uma superfície de papel, ou não; conjunto de ensinos ou regras, não libertam ninguém, ao contrario, prendem. Tantas pessoas presas pela religião. Acompanhe o raciocínio de João:


1-      Conhecereis a Verdade e a Verdade libertará vocês: a Verdade liberta (32);

2-      Se o Filho vos libertar, sereis livres de verdade: o Filho liberta (36).


Conclusão lógica: A Verdade é o Filho (Jo 1.14, 17; 14.6).


    c)  Entendeu porque tanta gente continua religioso e preso? Com medo da vida; com medo de si; com medo de fantasma; com medo do futuro; com medo de doenças; com medo de ficar pobre; com medo de Deus? Só há libertação quando aceitamos o Filho: a Verdade. E só aceitou a Verdade quem passou pelo seguinte processo:

 

1-    Testou suas verdades e viu a falência delas. Viu que suas verdades (jeito de viver próprio, dirigido por si mesmo) são um fracasso;

2-      Arrependeu-se. Passou pela crise da fé; crise da consciência de ver suas verdades falidas. Reconheceu sua incapacidade latente; sua insuficiência existencial. Não sou nada; para onde vou?

3-      Deixou suas verdades de lado e abraçou Jesus como a única verdade; única saída; único modelo de vida coerente. Abraçar Jesus não é um conceito teológico, uma coisa abstrata, é assumir sua verdade, seu estilo de vida (Jo 7. 16-17; 14.23; 1Jo 2.6).

4-      Reconheceu e aceitou com convicção (fé é convicção Rm 4. 18-22) Jesus como o “Cristo” (Jo 20.31). Isto implica em reconhecer que diante de Deus, Jesus salva qualquer pecador de qualquer julgamento.


     d)    Assim, quem reconheceu que suas verdades, seu estilo de vida apontado pelos seus pensamentos, são o mesmo que nada; quem se arrependeu de um dia ter andado assim; quem assumiu o caminho de Jesus, seu jeito de viver como sua verdade; e passou a confiar plenamente que diante de Deus, toda nossa divida foi paga porque Jesus é o Cristo, Salvador: esse conheceu a Verdade.


     e)     Veja, não é um ensino, uma religião, um grupo, mas é uma Pessoa: Jesus Cristo.



III-             Porque conhecer essa Verdade liberta?


Veja que Jesus disse que quem O Conhece como a Verdade será liberto. Mas, como e de que?


1-      Liberdade do pecado e suas consequências. Sim, é a escravidão ao pecado quem primariamente está na cabeça de Jesus aqui (34). Quem conhece Jesus como Cristo, sabe que Ele é o ungido sacerdote que intercede por nós diante de Deus (Hb 7.20-25); e Ele é o sacrifício que me substituiu e levou em Si todos os meus pecados, me dando Sua justiça (2Co 5.21; 1Pe 2. 21-24);


·         Aí se acabam as depressões culposas, as culpas acachapantes, o medo de não ter perdão, o sentimento de ser a pior pessoa do mundo. É liberdade de todo sentimento que nos esmaga.


2-      Liberdade da morte mesmo vivo. Algumas pessoas estão mortas em pé. A vida para elas é isso aqui, e como isso vai mal, sempre foi mal, elas estão no mesmo ritmo. Conhecer a Cristo como a Verdade, é assumir o estilo de vida de Cristo, e isto liberta a pessoa desse estilo de vida de baixo, pois a mente sai daqui e vai para onde Cristo está (Cl 3. 1-4). Quando a cabeça sai da terra e vai para o céu, não tem como não viver bem (Mt 6. 19-21, 24-34).


·         Essa forma de vida trás a liberdade total ao ser humano. Não são mais coisas, circunstâncias, ou pessoas que o prendem. Se o seu estilo de vida, sua verdade, for o estilo de Jesus, ele dirá como Paulo: Fp 4. 10-13; 1Tm 6. 6-11). Paulo era livre.

·         Agora entendemos porque a Bíblia diz que a Palavra é Vida (Jo 6.63). Conhecer a Crist é a ter a Vida (Jo 17.3). Quem conhece a Cristo não morre, nem eternamente, nem psicologicamente (Jo 5. 24-25).

·         A Conclusão é óbvia: quem conhece a Verdade, conhece a Cristo (tem intimidade, se relaciona, assume seu etilo de vida) está livre! Agora, isso se faz numa levantada de mão em um templo ou evento religioso?

CONCLUSÃO: quando a Bíblia fala que a libertação está em conhecer a Verdade, está dizendo que o ser humano precisa ter uma relação existencial com Jesus. Essa relação é tal, que é como se Ele morasse dentro de nós (Jo 14.23).

·         Aí o que vai sair de nós é Jesus Cristo: pego, ando, olho, penso, falo, me comporto, como Jesus Cristo. Isso é ser discípulo. É a liberdade.

  
·       Talvez isso explique porque vivemos tão mal. Somos discípulos? Conhecemos a Verdade? Somos livres? Ou somos religiosos, medrosos, sofredores, depressivos, que se matam cumprindo regras achando que com isso agradamos a Deus, mas nos escravizamos mais e mais, porque estas regras nunca mudam nossa essência? Quem não vive a vida de Cristo está preso, por mais que se autoengane achando que está livre.


·        Ou Cristo me veste, ou não sou discípulo (Rm 13.14). Sou religioso (ódio, preconceito, egoísmo, falta de compreensão e perdao, etc. Esses são os produtos de corações religiosos).


·         Só viverei a Palavra/Cristo (são se para Cristo do que Ele disse) quando ela se transformar em meu ser (Ezequiel, João para viver tiveram que comer). E aí nasce a vida/liberdade: amor, perdão, dádiva, compreensão, desapego do materialismo, esperança, certeza de salvação, contentamento com o que se tem, cabeça no céu/eternidade, contentamento com a vida, seja ela qual seja.


·         Essa Verdade fará qualquer um livre.

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