Tipos de sermões que atrapalham o culto

 


Tipos de sermões que atrapalham o culto 

Robson Moura Marinho 

A Arte de Pregar – A Comunicação na Homilética. São Paulo: VIDA NOVA, 1999. 192 p. p. 20-23. 

Apenas para ilustrar, vamos fazer uma rápida classificação dos sermões que mais atrapalham o culto. Se você freqüenta igreja há vários anos, é provável que já se tenha encontrado com alguns desses sermões mais de uma vez. A seguir, descrevem-se os tipos de sermão que atrapalham o culto. 


1) O SERMÃO SEDATIVO – É aquele que parece anestesia geral. Mal o pregador começou a falar e a congregação já está quase roncando. Caracteriza-se pelo tom de voz monótono, arrastado, e pelo linguajar pesado, típico do começo do século, com expressões arcaicas e carregadas de chavões deste tipo: "Prezados irmãos, estamos chegando aos derradeiros meandros desta senda", Porque não dizer: "Irmãos, estamos chegando às últimas curvas do caminho"? Seria tão mais fácil de entender. Ficar acordado num sermão desse tipo é quase uma prova de resistência física. Como dizia Spurgeon: "Há colegas de ministério que pregam de modo intolerável: ou nos provocam raiva ou nos dão sono. Nenhum anestésico pode igualar-se a alguns discursos nas propriedades soníferas. Nenhum ser humano que não seja dotado de infinita paciência poderia suportar ouvi-los, e bem faz a natureza em libertá-lo por meio do sono".


2) O SERMÃO INSÍPIDO – Esse sermão pode até ter uma linguagem mais moderna e um tom de voz melhor, mas não tem gosto e é duro de engolir. As idéias são pálidas, sem nenhum brilho que as torne interessantes. Muitas vezes é um sermão sobre temas profundos, porém sem o sabor de uma aplicação contemporânea, ou sem o bom gosto de uma ilustração. É como se fosse comida sem sal. É como pregar sobre as profecias de Apocalipse, por exemplo, sem mostrar a importância disso para a vida prática. O pregador não tem o direito de apresentar uma mensagem insípida, porque a Bíblia não é insípida. O pregador tem o dever de explorar as belezas da Bíblia, selecioná-las, pois são tantas, e esbanjá-las perante a congregação. 


3) O SERMÃO ÓBVIO – É aquele sermão que diz apenas o que todo mundo já sabe e está cansado de ouvir. O ouvinte é quase capaz de "adivinhar" o final de cada frase de tanto que já ouviu. É como ficar dizendo que roubar é pecado ou que quem se perder não vai se salvar (é óbvio). Isso é uma verdade, mas tudo o que se fala no púlpito é verdade. Com raras exceções, ninguém diz inverdades no púlpito. O que falta é apenas revestir essa verdade de um interesse presente e imediato. 


4) O SERMÃO INDISCRETO – É aquele que fala de coisas apropriadas para qualquer ambiente menos para uma igreja, onde as pessoas estão famintas do pão da vida. Às vezes, o assunto é impróprio até para outros ambientes. Certa ocasião ouvi um pregador descrever o pecado de Davi com Bate-Seba com tantos detalhes que quase criou um clima erótico na congregação. Noutra ocasião, uma senhora que costumava visitar a igreja confessou-me que perdeu o interesse porque ouviu um sermão em que noventa por cento do assunto girava em torno dos casos de prostituição da Bíblia, descritos com detalhes. E acrescentou: "Achei repugnante. Se eu quiser ouvir sobre prostituição, ligo a TV". De outra vez, um amigo me contou de um sermão que o fez sair traumatizado da igreja, pois o pregador gastou metade do tempo relatando as cenas horrorosas de um caso de estupro. Por favor, pregadores: o púlpito não é para isso. Para esse tipo de matéria existem os noticiários policiais. 


5) O SERMÃO REPORTAGEM – É aquele que fala de tudo, menos da Bíblia. Inspira-se nas notícias de jornais, manchetes de revistas e reportagens da televisão. Parece uma compilação das notícias de maior impacto da semana. É um sermão totalmente desprovido do poder do Espírito Santo e da beleza de Jesus Cristo. É uma tentativa de aproveitar o interesse despertado pela mídia para substituir a falta de estudo da Palavra de Deus. Notícias podem ser usadas esporadicamente para rápidas ilustrações, nunca como base de um sermão. 


6) O SERMÃO DE MARKETING – É aquele usado para promover e divulgar os projetos da igreja ou as atividades dos diversos departamentos. Usar o púlpito, por exemplo, para promover congressos, divulgar literatura, prestar relatórios financeiros ou estatísticos, ou fazer campanhas para angariar fundos, seja qual for a finalidade, destrói o verdadeiro espírito da adoração e, portanto, atrapalha o culto. A Igreja precisa de marketing, e deve haver um espaço para isso, mas nunca no púlpito. Isso deve ser feito preferivelmente em reuniões administrativas. 


7) O SERMÃO METRALHADORA – É usado para disparar, machucar e ferir. Às vezes a crítica é contra um grupo com idéias opostas, contra administradores da igreja, contra uma pessoa pecadora ou rival ou mesmo contra toda a congregação. Seja qual for o destino, o púlpito não é uma arma para disparar contra ninguém. Às vezes o pregador não tem a coragem cristã de ir pessoalmente falar com um membro faltoso e se protege atrás de um microfone, onde ninguém vai refutá-lo, e dispara contra uma única pessoa, sob o pretexto de "chamar o pecado pelo nome". Resultado: a pessoa fica ferida, todas as outras, famintas, e o sermão não ajuda em nada. 


Às vezes o disparo é contra um grupo de adultos ou de jovens supostamente em pecado. Não é essa a maneira de ajudá-los. Convém ressaltar que chamar o pecado pelo nome não é chamar o pecador pelo nome. Chamar o pecado pelo nome significa orar com o pecador e se preciso chorar com ele na luta pela vitória. A congregação passa a semana machucando-se nas batalhas de um mundo pecaminoso e de uma vida difícil e chega ao culto precisando de remédio para as feridas espirituais, não de condenação por estar ferida. Em vez de chumbá-la com uma lista de reprovações e obrigações, o pregador tem o dever santo de oferecer o bálsamo de Gileade, o perdão de Cristo como esperança de restauração. As obrigações, todo mundo conhece. Nenhum cristão desconhece os deveres do evangelho. Em vez de apenas dizer que o cristão tem de ser honesto, por exemplo, mostre-lhe como ser honesto pelo poder de Cristo. Isso é pregação com poder.


Todos esses sermões mencionados acima atrapalham o culto mais do que ajudam. Prejudicam o adorador, prejudicam a adoração. São vazios de poder. Se você quer ser um pregador de poder, busque a Deus, gaste dezenas de horas no estudo da Bíblia antes de pregá-la, experimente o perdão de Cristo e estude os recursos da comunicação que ajudam a chegar ao coração das pessoas. 


(fonte: MARINHO, Robson Moura. A Arte de Pregar – A Comunicação na Homilética. São Paulo: VIDA NOVA, 1999. 192 p. p. 20-23.) 


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A Bíblia nos ensina que a salvação é um dom de Deus, que não depende das nossas obras, mas da graça e da fé em Jesus Cristo (Ef 2.8,9). Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, garantindo a nossa vitória sobre a morte e o inferno (1 Co 15.3,4). Quem crê em Jesus como seu Senhor e Salvador tem a vida eterna e a certeza de que irá para o céu (Jo 3.16; 5.24; 6.47).


Portanto, a única forma de ter a certeza da salvação é confiar em Jesus e seguir os seus ensinamentos. Não basta apenas dizer que crê, mas é preciso demonstrar a fé por meio de uma vida de obediência, amor e santidade (Tg 2.14-26; 1 Jo 2.3-6; 3.14-18; 5.1-5). Aqueles que pertencem a Jesus têm o testemunho do Espírito Santo em seus corações, que lhes dá a paz e a alegria de serem filhos de Deus (Rm 8.14-17; Gl 4.6,7; 5.22,23).


Se você já entregou a sua vida a Jesus e está vivendo de acordo com a sua vontade, você pode ter a certeza da salvação e da esperança da glória (Cl 1.27). Mas se você ainda não fez essa decisão, ou se você se afastou de Deus por causa do pecado, eu te convido a se arrepender e a se reconciliar com Deus hoje mesmo. Ele te ama e te espera de braços abertos (Lc 15.11-32; 2 Pe 3.9; 1 Jo 1.9).


fontes:

Plano De Aula Para Escola Bíblica Dominical | EBD Hoje

Lição 10: A Certeza da Salvação - Escola Bíblica Dominical

Lição 12 - Fé para crer na Ressurreição de Cristo - Escola Dominical

Lição 3 - União e coragem para romper muralhas - Escola Dominical

Holocausto em levitico: uma sombra do sacrificio de jesus


 



Tema: A oferta de holocausto: uma sombra do sacrifício de Cristo

Texto: Levítico 1:1-17

Introdução:
- O livro de Levítico nos apresenta as leis e os rituais que Deus deu ao seu povo Israel, para que eles pudessem se relacionar com ele de forma santa e aceitável. Deus é santo, e requer santidade do seu povo. Deus é glorioso, e requer adoração do seu povo.
- Uma das formas de expressar a santidade e a adoração a Deus é através das ofertas que o povo deveria trazer ao Senhor, como símbolos da sua fé, do seu arrependimento, do seu agradecimento e da sua consagração.
- Uma dessas ofertas era a oferta de holocausto, que consistia em trazer ao Senhor um animal inteiro, que era queimado no altar como um cheiro suave ao Senhor. Essa oferta tinha um significado especial, pois representava a entrega total da vida do ofertante a Deus, a renúncia de tudo o que ele tinha e era ao Senhor, como um ato de amor e de obediência.
- Mas essa oferta não era apenas um símbolo, mas também uma sombra, uma figura, um tipo, de um sacrifício maior, mais perfeito, mais definitivo, que Deus providenciaria no futuro, para a salvação do seu povo. Esse sacrifício era o sacrifício de Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
- O texto de Levítico 1:1-17 nos fala sobre as instruções e os detalhes dessa oferta, e nos mostra como ela aponta para o sacrifício de Cristo, e como ela pode nos ensinar a viver para Cristo hoje.

Desenvolvimento:
I. A oferta de holocausto era feita com animais sem defeito (v. 1-9)
- O texto nos diz que a oferta de holocausto deveria ser feita com animais do gado, do rebanho ou das aves, conforme a possibilidade do ofertante. Mas em qualquer caso, o animal deveria ser macho e sem defeito, ou seja, sem nenhuma mancha, ferida ou deformidade (v. 3).
- Esses animais mostram que a oferta de holocausto era uma oferta de qualidade, de excelência, de santidade, que agradava a Deus e honrava o seu nome. Deus não aceitava qualquer oferta, mas exigia o melhor que o ofertante tinha, o que ele valorizava e estimava.
- Esses animais também apontam para Cristo, que foi o único homem sem defeito, sem pecado, que viveu neste mundo. Cristo foi o único que pôde oferecer a Deus uma vida santa, perfeita, obediente, que agradou a Deus e honrou o seu nome. Cristo foi o único que pôde oferecer a Deus o melhor que ele tinha, a sua própria vida, em favor do seu povo.
- Aplicação: Da mesma forma, Deus espera que nós ofereçamos a ele o nosso melhor, a nossa vida, o nosso coração, os nossos talentos, os nossos recursos, como um sacrifício vivo, santo e agradável a ele (Romanos 12:1). Deus não se agrada de ofertas medíocres, negligentes, interesseiras, que desonram o seu nome e o seu caráter. Deus quer que nós o amemos de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de toda a nossa mente e de todas as nossas forças (Marcos 12:30).

II. A oferta de holocausto era identificada com o ofertante (v. 4-5)
- O texto nos diz que o ofertante deveria levar o animal à porta da tenda da congregação, e ali por a sua mão sobre a cabeça do animal. Esse gesto simbolizava a identificação do ofertante com o animal, como se ele estivesse transferindo a sua vida, os seus pecados e as suas culpas para o animal. Depois, o ofertante deveria degolar o animal, e os sacerdotes deveriam espargir o sangue do animal sobre o altar. Esse gesto simbolizava a expiação dos pecados do ofertante pelo sangue do animal, como se ele estivesse recebendo o perdão e a aceitação de Deus por meio do animal (v. 4-5).
- Esses gestos mostram que a oferta de holocausto era uma oferta pessoal, que envolvia a consciência e a confissão do ofertante. O ofertante reconhecia a sua condição de pecador, que merecia a morte, e se arrependia dos seus pecados. O ofertante também reconhecia a sua necessidade de um substituto, que morresse em seu lugar, e se apropriava da graça de Deus.
- Esses gestos também apontam para Cristo, que foi o nosso substituto, que morreu em nosso lugar, levando sobre si os nossos pecados e as nossas culpas. Cristo foi o nosso expiador, que derramou o seu sangue na cruz, garantindo o nosso perdão e a nossa aceitação por Deus. Cristo foi o nosso mediador, que nos reconciliou com Deus, fazendo a paz pelo seu sangue.
- Aplicação: Da mesma forma, Deus nos identificou com o seu Filho Jesus Cristo, que se tornou o nosso Cordeiro pascal, que morreu por nós na cruz (1 Coríntios 5:7). Deus nos perdoou e nos aceitou pelo sangue de Jesus Cristo, que nos purifica de todo pecado (1 João 1:7). Deus nos deu a vida eterna e a salvação pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, que nos reconciliou com ele (Romanos 5:10).

III. A oferta de holocausto era totalmente consumida pelo fogo (v. 6-17)
- O texto nos diz que o animal deveria ser esfolado e cortado em pedaços, e que o sacerdote deveria queimar tudo no altar, sobre a lenha acesa. Nada do animal deveria ser aproveitado ou comido pelo ofertante ou pelo sacerdote, mas tudo deveria ser consumido pelo fogo (v. 6-17).
- Esse gesto mostra que a oferta de holocausto era uma oferta total, que envolvia a entrega e a dedicação do ofertante. O ofertante não retinha nada para si, mas dava tudo a Deus. O ofertante não negociava com Deus, mas se rendia a Deus. O ofertante não se dividia entre Deus e o mundo, mas se consagrava inteiramente a Deus.
- Esse gesto também aponta para Cristo, que foi a oferta total, que envolveu a sua entrega e a sua dedicação a Deus. Cristo não reteve nada para si, mas deu tudo a Deus. Cristo não negociou com Deus, mas se rendeu a Deus. Cristo não se dividiu entre Deus e o mundo, mas se consagrou inteiramente a Deus.
- Aplicação: Da mesma forma, Deus quer que nós nos entreguemos totalmente a ele, que nos rendamos e nos dediquemos totalmente ao Senhor, sem reservas ou condições. Deus quer que nós neguemos a nós mesmos, tomemos a nossa cruz e sigamos a Jesus (Lucas 9:23). Deus quer que nós vivamos não mais para nós mesmos, mas para aquele que por nós morreu e ressuscitou (2 Coríntios 5:15).

Conclusão:
- A oferta de holocausto era uma sombra do sacrifício de Cristo, que representava a entrega total da nossa vida a Deus, a renúncia de tudo o que temos e somos a ele, como um ato de amor e de obediência.
- O texto de Levítico 1:1-17 nos fala sobre as instruções e os detalhes dessa oferta, e nos mostra como ela aponta para o sacrifício de Cristo, e como ela pode nos ensinar a viver para Cristo hoje.
- Que Deus nos ajude a oferecer a ele o que ele espera e merece de nós, como um sacrifício vivo, santo e agradável a ele, pois esse é o nosso culto racional (Romanos 12:1). Que Deus seja glorificado em nossas vidas. Amém.

Plano de Leitura Anual (link abaixo)

 


JOHN PIPER

Dez Razões para Ler Todos os Dias

1. As Escrituras salvam.

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes. (1Tm 4.16)

A salvação veio ao povo de Deus, a salvação está—neste momento—vindo ao povo de Deus, e a salvação virá completamente na ressurreição do povo de Deus, e isso está acontecendo agora através de meios. Paulo diz para ele se ater firme ao ensino e, assim, salvar-se a si mesmo. Deus nos salva diariamente pelas Escrituras.

2. As Escrituras nos libertam de Satanás.

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8.32)

E o contexto é que Jesus estava mostrando aos líderes judeus que, embora pensassem não serem escravos, “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos” (João 8.44). Satanás é seu inimigo, jovem cristão. Ele é mil vezes mais forte do que você. Então, João escreve aos jovens crentes,

Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno. (1Jo 2.14)

Esta é a nossa única esperança de derrotar um inimigo sobrenatural. Cada vez que Jesus foi tentado pelo diabo (Mateus 4.1-11; Marcos 1.12-13; Lucas 4.1-13), ele retrucou com “a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6.17). Ele a tinha memorizado, de modo que não precisava ter consigo um livro no deserto.

3. As Escrituras transmitem graça e paz.

Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor. (2Pe 1.2)

O conhecimento de Deus adquirido através das Escrituras não é idêntico à graça, mas Pedro diz que é um meio de graça. Pedro escreveu que se quisermos ser transformados em pessoas pacíficas e poderosas através da graça divina, isso acontece “pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor”. Este conhecimento só é encontrado em um lugar: as Escrituras.

4. As Escrituras santificam.

Jesus orou: Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (João 17.17)

“Somos todos designados em alguma medida para lidar com a palavra de Deus.” A santificação é o processo de se tornar santo — isto é, tornar-se mais parecido com Cristo e com Deus, que é perfeitamente santo. Isto não é opcional. Hebreus 12.14 diz: “Segui… a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”

Não nos tornamos perfeitos nesta vida, mas nos tornamos santos. Deus santifica o seu povo. E Jesus orou a seu Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. Não poderia ser mais claro, ou mais importante.

5. As Escrituras dão alegria.

…tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo. (1Te 1.6).

Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. (Salmo 1.2)

A vida sem alegria é insuportável. A vida cristã é uma vida de muitas aflições. Mas em tudo, Deus sustenta a alegria, e ele faz isto através das Escrituras.

6. As Escrituras nos protegem de erros destrutivos.

Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade. . . para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina. (Efésios 4.13-14)

Como podem os jovens cristãos deixar de ser folhas sopradas por ventos e opiniões culturais e teológicas? Resposta: “a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus” — conhecimento de que eles vivenciam não como a opinião de homens, mas como a palavra de Deus. Isto só é encontrado em um lugar: nas Escrituras.

7. As Escrituras são a esperança do céu.

E o que quero dizer com isso é que o pleno entendimento, o pleno gozo da verdade das Escrituras, será vivenciado apenas no céu.

Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. (1Co 13.12)

O conhecimento de Deus — toda a plenitude que um ser criado pode compreender e desfrutar adequadamente — não será retido de nós indefinidamente. As frustrações de nossas limitações atuais de compreensão e prazer serão removidas. Portanto, é altamente adequado, que estejamos sempre crescendo agora naquilo que será a nossa alegria final na era vindoura.

8. As Escrituras serão resistidas por alguns.

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências. (2 Tm 4.3)

Em outras palavras, precisamos conhecer as Escrituras para que não sejamos pegos desprevenidos, desequilibrados ou enganados por falsos mestres. Precisamos receber as Escrituras regularmente para estarmos prontos para enfrentar aqueles que se recusam a receber as Escrituras.

9. O manejo correto das Escrituras é aprovado por Deus.

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Tm 2.15).

É uma coisa preciosa sermos designados para fazer uma tarefa muito importante e, em seguida, ouvirmos do Mestre a aprovação daquilo que ele nos pediu para fazer. Somos todos designados, em certa medida, para lidar com a palavra de Deus. E que oportunidade maravilhosa para sermos agradáveis ao Senhor.

10. As Escrituras dão e sustentam a vida.

Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. (Mateus 4.4)

A vida espiritual — a vida eterna — assim como a vida física, necessita ser alimentada, não pelo pão, mas pela palavra de Deus. Se você acha que tem a vida eterna como uma espécie de vacina contra o inferno, que não precisa de alimento, você não sabe o que é a vida espiritual.

Portanto, aqui estão dez razões para que os jovens crentes resolvam com toda a sua força — toda a força que Deus lhes dá — para tornarem a leitura, a meditação, a compreensão e memorização das Escrituras essenciais, não negociáveis, em sua vida cristã.

Traduzido por Felipe Barnabé.

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