Jorge Muller - Apostolo da fe

Jorge Müller – O apóstolo da fé Nascido em 27 de setembro de 1805, Jorge Müller foi um grande homem de Deus que se tornou modelo e exemplo por sua fé, ousadia e disposição em obedecer. Müller tinha sua completa confiança no Senhor. Sua infância e juventude nem sempre foram um retrato das boas atitudes cristãs. Bebia, jogava, vivia extravagantemente, não pagava os hotéis luxuosos em que se hospedava e foi até parar na cadeia por um mês. Tornou-se cristão quando estudava na universidade ao assistir a uma reunião de oração de oito estudantes. Ali ele aceitou a Cristo. Seu grande amor por Deus encheu seu coração. Começou a orar e a aproximar-se dos cristãos. 

Mudou-se para a Inglaterra aos 24 anos de idade. Casou-se com Mary Groves e teve dois filhos. Um dia, lendo sobre Augusto Gramke e seu trabalho com órfãos, Müller achou que um orfanato era o seu sonho missionário. E esse orfanato seria mantido só pela oração. Pediu a Deus que mandasse os recursos e os obreiros. Em menos de dois anos, já estava com cinco orfanatos. Ele tinha uma fé extravagante, orava sem cessar. Amava tanto a Bíblia que a leu mais de 200 vezes. “Oro andando, ao deitar, ao levantar. Quando me convenço de que devo orar por algo bom e justo, continuo a orar até obtê-lo”, dizia ele. 

Müller fez de sua rotina de estudo e leitura da Bíblia seu prazer diário. Ele tinha o costume de ler a Palavra ajoelhado e, enquanto lia, anotava suas petições e súplicas para ter certeza de que elas seriam respondidas. Durante os setenta anos em que se dedicou totalmente a servir ao Senhor, sua fé e suas convicções eram constantemente colocadas em prova. Um exemplo marcante do seu testemunho de fé ocorreu em um dia em que todos os órfãos sentaram-se à mesa para tomar o café da manhã, porém todos os copos e pratos estavam vazios. Não havia pão e nem leite para o café da manhã. Nesse dia, Müller calmamente rendeu graças ao Senhor pela refeição que iriam fazer. Quando ele terminou a oração, ouviu alguém bater à porta. Era um vendedor de leite que havia quebrado a roda de seu carro em frente ao orfanato e, para o leite não perder, decidiu doá-lo aos órfãos. Pouco tempo depois, outro carro chegou ao orfanato. Era o motorista de uma padaria de luxo da cidade que disse que a fornalha de pães daquele dia não havia saído com o aspecto que estavam acostumados. Por isso, o dono da padaria decidiu não oferecer esses pães à sua freguesia e resolveu doá-los aos órfãos. 

O Salmo 68.5 era a base de sua fé: “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo”. Müller acreditava que, se Deus era o pai dos órfãos, Ele cuidaria deles. O papel de Müller era apenas de lembrar o Senhor das necessidades dos órfãos, pois era certo que Ele supriria todas elas. Müller trabalhou intensamente: abriu orfanatos, escolas bíblicas, pregava o evangelho ao redor de todo o mundo e tinha o compromisso de distribuir milhares de cópias das Escrituras e folhetos evangelísticos. Fez de tudo para que o evangelho fosse pregado e as pessoas fossem salvas, sempre com disposição e muito vigor. Tornou-se pai espiritual de multidões e tinha uma resposta sempre pronta diante das dificuldades e incertezas: “O meu dever é servir à minha geração com toda a minha força, segundo a vontade de Deus. Assim servirei melhor à próxima geração, se tardar a vinda do Senhor”. 

Que o exemplo desse homem de Deus possa gerar ousadia e fé em seu coração para que você avance diante de cada dificuldade e se levante em meio às dificuldades para proclamar que Deus é poderoso para fazer milagres extraordinários na vida daqueles que creem em Seu poder e amor.

Fonte: (Livro “Jorge Müller”, de Jack Manley)

INDIGNO - 1 CO 11:27

O significado da palavra "indigno" em 1 Co 11:27
A palavra grega traduzida por indignamente (anaziôs) é uma hapax legomena.[1] Em outras palavras, em todo o Novo Testamento ela somente ocorre nesta passagem. Se Paulo quisesse exigir um caráter digno dos participantes da Ceia em Corinto, teria empregado a palavra anaziós e não anaziôs. A diferença entre as duas é realmente pequena, se limita apenas a um trocadilho entre as vogais ómicron e ômega. Todavia, a palavra anaziós é um adjetivo, o que qualificaria o caráter do participante. Enquanto que anaziôs é um advérbio que descreve o modo da ação do participante.

Por ser uma hapax legomena dificulta uma análise comparativa da palavra pelo número de ocorrências. Entretanto, é possível fazê-lo de seu antônimo. Pode-se concluir que, enquanto a palavra anaxiôs é “agir de modo digno”, a palavra anaziôs significa “agir de modo indigno”. O articulista E. Tiedtke observa que “nas epístolas, axios freqüentemente tem o significado de ‘apropriado’, ‘de acordo com’. Este uso é especialmente evidente no uso do adv. axios nas exortações que exigem a maneira de vida à altura do evangelho de Cristo (Fp 1:27), do Senhor (Cl 1:10; 1 Ts 2:12), ou da nossa vocação (Ef 4:1). De modo semelhante em 1 Co 11:27, Paulo adverte contra a celebração da Ceia do Senhor de modo indigno (anaziôs). Não é tanto uma exigência de qualidades morais nos participantes, mas, sim, procurar um modo de vida de acordo com o evangelho, i.é, o amor mútuo (cf. o contexto, 1 Co 11:17-34).”[2]

O advérbio “indignamente” possui na língua portuguesa um sentido moral que não corresponde com exatidão ao significado da palavra grega anaziôs. O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa fornece as seguintes explicações dos verbetes correlatos: desprezível, torpe, inconveniente, impróprio. Neste caso, somente a palavra “impróprio” aproxima-se do significado original. Por isso, traduzir anaziôs por indignamente, como ocorre na Versão Revista e Atualizada, embora esteja correto, não esclarece completamente o seu sentido original. Na língua portuguesa a palavra indigno tem a sua origem no latim, significa “algo que não convém, indigno, que não merece, não merecedor, injusto, vergonhoso, infamante.”[3] Daí o entendimento popular, de que para participar da Ceia do Senhor a pessoa necessita ser “digna”, subentendendo as suas virtudes pessoais, ou boa conduta como mérito.

A palavra anaziôs não sugere mérito pessoal do participante. Esta palavra simplesmente acusa a maneira como se procedeu. Spiros Zodhiates comenta que este verbete grego significa “indignamente, irreverente, de uma maneira indigna (1 Co 11:27, 29), tratando a Ceia do Senhor como se fosse um alimento comum, sem atribuir-lhe, e aos seus elementos o valor próprio.”[4]

Notas:
[1] Algumas versões que adotam o Texto Majoritário (Zane C. hodges & Arthur L. Farstad, The Greek New Testament According to the Majoritary Text [Nashville, Thomas Nelson Publishers, 2a.ed., 1985], pág. 532) trazem no verso 29 o acréscimo “indignamente” (Edição Revista e Corrida da Imprensa Bíblica Brasileira, a Edição Contemporânea da Editora Vida e a Edição Corrigida e Revisada da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil). Gordon Fee observa que “esta adição e a que segue são intentos compreensíveis para conformar esta oração ao vs. 27, mas ao fazê-lo alteram consideravelmente o sentido.” Gordon Fee, Primera Epistola a los Corintios (Buenos Aires, Nueva Creación, 1994), p. 632
[2] E. Tiedtke, in: Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento (São Paulo, Ed. Vida Nova, 2ª ed., 2000) vol.2, p. 2106.
[3] Ernesto Faria, Dicionário Escolar Latino-Português (Rio de Janeiro, FAE, 1994) p. 274.
[4] Spiros Zodhiates, ed., The Complete Word Study Dictionary New Testament (Chattanooga, 1993), p. 156. Outro dicionário diz “não correspondendo ao que poderia acontecer – impropriedade, de uma maneira imprópria, alguém que come do pão e bebe do cálice do Senhor de uma maneira imprópria 1 Co 11:27” in: J.P. Louw & E.A. Nida, eds., Greek-English Lexicon of the New Testament Based on Semantic Domains (New York, United Bible Societies, 2ªed., 1989), p. 628.

Yoga, verdadeiro conceito

por Marcia Montenegro



O que podemos concluir acerca da prática da Meditação Oriental?

Uma mãe perguntou recentemente como explicar para o seu filho que assistiu “Kung Fu Panda” que a meditação oriental naquele desenho animado não é uma boa ideia. Eu não sei a idade da criança, mas baseado no fato do tipo de programa que ela assistiu, eu deduzo que tenha entre 7 a 8 anos. Esta resposta também seria adequada para as idades de 8 e 9 anos:


“Meditação na Bíblia significa pensar na Palavra de Deus depois que a lemos e pensar no que Deus fez por nós. Mas meditação em outras religiões, como no Kung Fu Panda, significa fazer com que a sua mente não pense, para que você facilmente não tenha nenhuma ideia de Deus. É claro que as pessoas que fazem isso não entendem que essas ideias não são de Deus, porque não creem em Deus, ou eles têm deuses diferentes.”

Aquela mãe ficou satisfeita com esta resposta.

Há muito tempo que em filmes, programas de TV e livros para crianças que se promovem a espiritualidade oriental, seja a meditação como a do "Kung Fu Panda", outras formas de meditação ou Yoga. Parte disso é ocorre até mesmo em escolas cristãs. Ultimamente, vários pais me contataram sobre Yoga na escola cristã de seus filhos.

Muitos programas fazem isso há vários anos. Há cerca de 12 anos, escrevi um artigo sobre a série de TV chamada “Avatar: The Last Airbender”, que promoveu fortemente o contato espiritual, o contato com os mortos, a reencarnação, a feitiçaria e outros conceitos ocultos e orientais.

Os pais precisam estar cientes de que seus filhos provavelmente serão expostos a esses conceitos e estar preparados para falar com eles, mesmo que a criança não pergunte sobre isso. Se você sabe que seu filho está assistindo esse tipo de série, por favor, converse com ele. Caso contrário, essas ideias só serão reforçadas ao longo do tempo, porque existem muitas fontes que promovem essas crenças.


E, posso fazer Yoga?

Apresento uma resposta acerca do que é Yoga:

“O Yoga não é exercício, embora muitas pessoas pensem que seja. É uma prática procedente de um país chamado Índia e uma religião chamada hinduísmo. Embora pareça exercício, na verdade é uma maneira dos hindus adorarem o que pensam serem seus deuses. Para algumas pessoas acham que é uma maneira de se aproximar de Deus e serem especiais para ele de uma maneira religiosa. Sabemos que a única maneira de estar perto de Deus é conhecendo e confiando em Jesus Cristo, e Ele é tudo o que cada pessoa necessita e todos precisam de Jesus. O Yoga leva as pessoas para uma direção longe de Jesus Cristo.”

Obviamente, você pode modificar essa explicação para que se torne mais compreensível para uma criança. No caso de crianças mais velhas dê mais detalhes, se lhe parecer proveitoso.

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