Para os filhos de Maria... PARTE I




TEXTO DA REVISTA DEFESA DA FÉ, EDIÇÃO ESPECIAL, COM O TÍTULO "O CULTO À DEUSA MÃE", POR HÉLIO DE SOUZA.

“...todos unanimemente ­levantaram a voz, ­clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios” (At 19.34)

Em dado momento, abrem-se par em par as portas de cipreste do templo. As multidões que convergiam de todas as partes da Ásia Menor, da Galácia, da Capadócia, da Macedônia e da Acaia, tanto sãos como enfermos, aleijados com as suas muletas, cegos guiados por crianças, paralíticos carregados em padiolas, se comprimem entre as colunas fronteiras à fachada. Todos esperam o momento de erguer-se o véu da deusa.

“Um longo clangor de trombeta, um rápido estrurgir de tambores e, em seguida, um intervalo de silêncio. Uma nuvem de incenso paira na praça. Dentro e fora do templo os fiéis se prosternam retendo o fôlego. O véu de seda é lentamente retirado. Sobre o pedestal de mármore negro, cercado de misteriosos hieróglifos indecifráveis, ergue-se a deusa Diana de Éfeso, que Apolo enviou do céu à terra.

“No momento em que foi desvendado, um brado comovido se propagou do salão para o pórtico e do pórtico para a praça, onde milhares de fiéis estavam prostrados em terra.

- Viva a grande Diana dos efésios!

“Um êxtase de esperança e de temor dominou a multidão que se quedou de olhos fechados, lábios contraídos e frontes a se tocarem uma nas outras... Levantando-se então os fiéis seguiram de roldão para as portas do templo. Os cegos, os coxos e os enfermos avançavam como podiam, com os pés ou de rastos, em direção à deusa que não viam, amparando-se uns aos outros e gritando suas orações. Aqui e ali vozes delirantes soavam:

– Milagre! Milagre! O coxo está caminhando! O enfermo desceu da cama!

“A esses brados saía do templo um grupo de sacerdotes e, atravessando a multidão, eles reuniam as muletas jogadas fora, para pendurá-las como troféus nas paredes do templo, em homenagem à grande deusa Diana”.1

Com essas palavras, o escritor judeu-cristão polonês, Sholem Asch, descreveu o culto à deusa Diana, tão popular na região da Ásia Menor, nos primórdios da Era Cristã. Como podemos conferir, qualquer semelhança com os cultos modernos às chamadas “Nossas Senhoras” não é mera coincidência, mas perpetuação de uma milenar tradição de culto a deusas, hoje disfarçada com matiz cristã. E não estamos falando de uma pequena seita obscura, existente em algum povo atrasado em um país exótico, mas de uma religião que possui milhões de adeptos, com uma força de devoção que chega à beira da loucura: o “marianismo”.

E não é preciso ser teólogo para perceber isso. Qualquer conhecedor de História pode constatar. Em uma revista de circulação nacional foi publicada uma matéria com o título: “No princípio, eram as deusas”. O texto se desenvolve da seguinte forma: “As deusas só foram destronadas com o advento das religiões monoteístas, que admitem um só deus, masculino. Com a difusão do cristianismo, as antigas deusas são banidas do imaginário popular. No Ocidente, algumas acabaram associadas à Virgem Maria, mãe do Deus dos cristãos, outras se transformaram em santas... Nos primeiros séculos cristãos, Ísis passou a ser identificada com Maria”. O historiador Will Durant em sua História da Civilização diz: “O povo adorava-a (Isis) com especial ternura e erguia-lhe imagens, consideravam-na Mãe de Deus; seus tonsurados sacerdotes exaltavam-na em sonoros cantos...e mostravam-na num estábulo, amamentando um bebê miraculosamente concebido...Os primitivos cristãos muitas vezes se curvavam diante das estátuas de Ísis com o pequeno Hórus ao seio, vendo nelas outra forma do velho e nobre mito pelo qual a mulher , criando todas as coisas, tornou-se por fim a Mãe de Deus (grifo do autor) 2 ”.


Status de deusa

O paganismo não se conformou em ficar sem suas deusas. Assumindo características culturais e étnicas de cada nação, o culto à deusa Maria foi se adaptando à devoção popular com uma versatilidade incrível. Desde suntuosos santuários até silhuetas em vidros e grãos de milho, inúmeras aparições no mundo inteiro dão status de deusa a estas supostas aparições, incorporando-as ao acervo popular de inúmeras nações.

No Brasil, a chamada “Senhora Aparecida” possui traços raciais negros e seu culto está muito ligado à cultura afro. Seu santuário, na cidade de Aparecida, chega a receber 6,5 milhões de visitantes por ano. Em Portugal, a deusa Maria, conhecida como “Senhora de Fátima”, assume características raciais européias, bem como a “Senhora de Lourdes”, na França. Elas recebem, respectivamente, cerca de 4,2 milhões e 5,5 milhões de visitas por ano. Entre outras divindades nacionais, ainda podemos citar a “Senhora de Guadalupe”, no México, e a “Senhora da Estrela da Manhã”, no Japão.

Não é óbvio presumirmos que as antigas divindades tutelares reverenciadas no passado apenas mudaram de nome? Diana para os efésios, Nun para os ninivitas, Ishtar para os babilônios, Kali para os hindus e, assim, continuam sendo cultuadas por meio de um pseudocristianismo.

Além de divindades nacionais, o marianismo assume características ­regionais e funcionais, asse­nhoreando-se de cidades e regiões, assumindo diferentes nomes e funções. Assim, temos no Brasil a “Nossa Senhora do Monte Serrat”, “Nossa Senhora do Rosário”, “Nossa Senhora das Dores”, “Nossa Senhora das Graças” e “Nossa Senhora do Parto”, entre outras. Na verdade, muito do que as estatísticas chamam de cristãos não passam de grosseiros pagãos, aprisionados por superstições e servindo a falsos deuses.

Curiosa é a descrição da deusa Diana feita por R.N. Champlin. Esse renomado teólogo diz que a deusa Diana e a deusa Maria se confundem, o que torna difícil encontrar a diferença entre a “Diana dos efésios” e a “Maria dos efésios”. Em 431 d.C., a idolatria tornava a entrar pela porta de onde saíra: “Em Éfeso ela recebeu as mais altas honrarias. De acordo com uma inscrição existente no local, ela trazia estes títulos: Grande Mãe da Natureza, Patrocinadora dos Banquetes, Protetora dos Suplicantes, Governanta, Santíssima, Nossa Senhora, Rainha, a Grande, Primeira Líder, Ouvidora...”2 (grifo do autor).

CONTINUA NOS PRÓXIMOS DIAS. AS REFERÊNCIAS SERÃO COLOCADAS NO FINAL DA ÚLTIMA PARTE A SER POSTADA

Engano do Espiritismo

Quando perguntamos a um espírita se ele crê em vidas passadas, certamente a resposta é "sim". Quando perguntamos se ele se lembra dessas vidas passadas, a vasta maioria responde "não". E se perguntarmos por que ele não se lembra das vidas passadas, a resposta é aquele velho argumento: "Para eu não me lembrar dos meus erros, e isso me acompanhar por todas as minhas reencarnações." Quanto a pequenina minoria que diz se lembrar de outras existências, quase todos viveram em cidades importantes e ocuparam cargos destacados. Nunca encontrei algum espírita que dissesse ter vivido no ano de 1500 entre os índios que aqui moravam. Talvez, depois desse artigo, talvez surjam uns dois ou três. Mas vejamos como Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, explica o que ocorre entre uma vida e outra, no que se refere ao suposto "eu esqueci".

"Um fenômeno particular, igualmente assinalado pela observação, acompanha sempre a encarnação do Espírito. [...] O Espírito perde toda a consciência de si mesmo, de sorte que ele nunca é testemunha consciente de seu nascimento. No momento em que a criança respira, o Espírito começa a recobrar suas faculdades. [...] Mas ao mesmo tempo que o Espírito recobra a consciência de si mesmo, ele perde a lembrança do seu passado, sem perder as faculdades, as qualidades e as aptidões adquiridas anteriormente." - Allan Kardec, A Gênese, página 187, 14a. Edição Revisada e Corrigida, Editora Ide.O Espiritismo Kardecista ousa dizer que esse fenômeno é assinalado pela observação, talvez para dar o ar de científico. Todavia, isso não pode ser provado. Pura imaginação. É muito fácil ensinar a doutrina da reencarnação desta forma: Eu vivi vidas passadas, mas não me lembro de nada, para não viver magoado. Todavia, lembrar-se dos erros é um excelente modo de nos conscientizarmos de não errar mais. Se uma pessoa tivesse sido assassina numa suposta vida passada, ela teria a chance de viver novamente com a pessoa que ela assassinou, e demonstrar o seu amor por ela. Ambas se lembrariam do fato, e viveriam em amor. Entre uma vida e outra, poderiam se encontrar, receber instruções de como se perdoarem, e receberem então uma nova chance. Mas sabemos que nada disso ocorre, porque está ordenado ao homem morrer uma única vez, e depois vem o juízo. - Ler Hebreus 9:27.Lembramos também que a Bíblia ensina-nos uma verdade lógica e facilmente aceitável sobre o que ocorre depois da morte. Ao ler esse relato, observe que ela nada diz sobre o espírito pensar em retornar para uma nova vida:"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. [...] Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" - Eclesiastes 9:5, 10.

O Texto afirma que os mortos (evidentemente o espírito deles) não sabem de nada, e o contexto indica que não estão cônscios do que acontece debaixo do sol, ou seja, dos assuntos da terra. Assim, quando se diz que a memória dos que morreram jaz no esquecimento, refere-se ao espírito não ter mais acesso a nós. No que chamamos de estado intermediário, o espírito não tem mais nada a ver com os assuntos debaixo do sol. Mas nada se diz de ele planejar voltar numa reencarnação. No além, ou no mundo dos mortos [sheol, no hebraico], não há projetos, conhecimento, nem sabedoria alguma, no que se refere aos assuntos humanos. Claro que o Espírito tem memória, raciocina, tem consciência de si mesmo, mas não tem mais contato algum com tudo que está debaixo do sol. Ele não projeta, ou planeja, renascer aqui. Jesus nos mostra isso na parábola do Rico e do Lázaro, quando ambos morrem e têm destinos diferentes. O Espírito do Rico, em tormentos, suplica a Abrãao que envie alguém dentre os mortos para alertar seus familiares (do Rico) para que se arrependam. Abraão, que jamais havia reencarnado, pois continuava como Abraão, e há mais tempo no mundo dos mortos (hades, em grego) responde ao recém-chegado Rico qual seria a única forma de um espírito voltar para a terra. Observe:"Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos." - Lucas 16:30, 31.Então, afirmar que o Espírito perde a consciência ao nascer aqui na terra, mas quando a criança respira ele recobra a consciência de si mesmo, mas se esquece da sua vida passada - tudo isso nada mais é do que pura estória de ficção. Para um espírito vir aqui, segundo a Bíblia, e as próprias palavras de Jesus, nessa parábola, baseada evidentemente em fatos reais, só através da ressurreição. Nem nascer aqui se menciona! Fala-se ressurreição.



Os espíritas deveriam se preocupar mais em ensinar seus adeptos a se arrependeram e buscarem a Jesus como seu Salvador e, portanto, perdoador, enquanto estão vivos. A morte de Jesus é um milagre, pois ela faz por quem O aceita em seu coração o que nem um milhão de reencarnações seria capaz de fazer - salvar o pecador.Quanto ao "esquecimento", ou se preferir "amnésia espiritual", uma técnica muito interessante de evitar a busca de provas mais concretas, fazendo o leigo aceitar e pronto, dizemos que não estamos interessados em fábulas como essas. Fazemos nossas as palavras de Pedro:"Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade." - 2 Pedro 1:16.Todavia, assim como Satanás usou as escrituras para tentar o absurdo dos absurdos - desencaminhar o Deus encarnado, Jesus Cristo - ele tem usado a mesma tática através de seus médiuns espíritas para provar mediante as Escrituras que o Espírito, ao reencarnar, perde a lembrança de vidas passadas. Usam o caso de Jesus. Os espíritas nos perguntam:"Jesus, enquanto na terra, tinha o mesmo grau de conhecimento que possuía antes de vir à terra? Não diz a Bíblia sobre o menino Jesus que ele "crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria"? (Lucas 2:40) Não prova isso que ele deixou de conhecer o que sabia, enquanto espírito, e precisou aprender tudo de novo, numa nova existência?"Essa argumentação é errônea porque a Bíblia ensina que Jesus é Deus, e sendo Deus, era eternamente pré-existente. A Bíblia, a quem os espíritas buscam desesperadamente provas para suas alucinações, não ensina que nós somos pré-existentes. Os espíritas não crêem que Jesus era Deus, mas apenas um espírito criado como outro qualquer, porém mais evoluído do que todos os que aqui vieram. Então, desconhecem as duas naturezas de Jesus: Perfeitamente Deus (João 20:28) e perfeitamente homem (1 Timóteo 2:5). Como homem, Jesus era limitado em saber de todas as coisas, pois afirmou que só o Pai sabia o dia e a hora do fim dos tempos (Mateus 24:36), mas como Deus ele sabia de todas as coisas, fato este reconhecido pelos discípulos de Jesus durante a sua vida na terra (João 16:30) e depois de sua ressurreição (João 21:17) E o próprio Jesus mostrou que, como Deus, lembrava-se da glória que teve junto ao Pai antes de haver mundo. (João 17:1-5) Por fim, usar o exemplo de Jesus como tentativa de provar que nosso espírito se esquece das vidas passadas é uma afronta ao Cristianismo. Uma heresia.

Conclusão
Os Espíritas precisam saber das verdades bíblicas sobre o que ocorre quando morremos. Infelizmente, poucos entre nós estudam o que a Bíblia ensina sobre isso. Falta de tempo não é, porque Deus não é mentiroso em afirmar que para tudo há um tempo. (Eclesiastes 3:1) O que precisamos é usar nosso tempo seletivamente para nos aprofundarmos em assuntos espirituais, e nos capacitarmos para evangelizarmos os em escuridão espiritual. Embora nos reportamos aos irmãos em Cristo, aqui, com palavras de ousadia e corajosas sobre a crença espírita, devemos raciocinar com eles de forma compreensiva e amorosa, sem zombaria. Precisamos entender que eles são vítimas de um falso-deus, chamado Satanás, o diabo (2 Coríntios 4:4), que tenta promover uma crença que, se fosse verdadeira, reduziria a nada o sacrifício de Jesus por nós, visto que a doutrina da reencarnação apregoa a salvação por méritos próprios através de sucessivas reencarnações, e não pela morte sacrificial de Jesus.

Fonte:[http://iacs33.blogspot.com/]

Cristo no Pentateuco – Parte Final

CRISTO NO PENTATEUCO PARTE FINAL- CONT LIVRO DE LEVÍTICO

Sem. René Montarroyos
O Sumo Sacerdote- Na consagração de Arão como Sumo Sacerdote e no seu sacerdócio referido neste livro, temos uma figura do nosso grande Sumo Sacerdote Cristo. E na consagração dos seus filhos e nos seus privilégios temos exemplificado o sacerdócio de todos os verdadeiros crentes em Cristo Jesus, dos que, como diz o Apóstolo Pedro, não só tem provado que o Senhor é benigno mas que se tem chegado para ele como uma pedra viva eleita por Deus e preciosa.


1pedro2: 3-5 se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso.4 Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,5 também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.

Na consagração e no privilégio dos levitas vemos uma figura dos que o Senhor chama para O servir de um modo especial entre o seu povo.



Na história de Nadab e Abiú no capítulo 10, temos um exemplo solene da verdade de que todo acesso a Deus e tudo que diz respeito ao seu Santo Serviço, tem de se basear na cruz de Cristo. Os incensários dos sacerdotes deviam-se acender com fogo do altar e só este fogo eles poderiam entrar na presença de Deus, e ocupar-se no seu serviço (Lv 16:22; Nm 16:46). A introdução da natureza humana e da vontade desta natureza, no serviço e no culto ao Senhor participa do caráter do pecado de Nadab e Abiú em usar fogo estranho. E o que aconteceu a eles? Lv 10:2 Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.

Não precisamos andar muito para vermos "igrejas" completamente mortas pelo fogo verdadeiro do Senhor, como Juízo contra elas.



Regras para a Vida Diária- Muitos capítulos do livro de Levítico contém leis e regras para a vida diária do povo de Deus. Mostram-nos como é grande o interesse de Deus pelo bem-estar tanto dos corpos quanto dos espíritos do seu povo. As palavras limpo e santo ocorrem inúmeras vezes nestes capítulos. Parece não haver qualquer detalhe da vida diária, quer com respeito à própria pessoa, ao seu alimento, roupas,vida privada, higiene, negócios, trabalho ou qualquer outra fase da vida, que seja pequena demais para Deus não se importar e regular. Lembremos que isto é confirmado no NT 1 Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deu;
2 Coríntios 7:1 Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.



A purificação dos Leprosos- A lepra era um terrível mal, que no principio passava quase que desapercebidamente,mas, depois tornava-se algo imundo e mal cheiroso. Hoje tem o nome de Hanseníase. Essa é uma figura apta para demonstrar o caráter corruptor do pecado. E assim é usado nas Sagradas Escrituras. Deus é nos apresentado como o único que pode curar. Vamos ver as figuras dos rituais descritos no capítulo 14 pois nelas encontramos algumas das mais preciosas verdades do evangelho de Jesus.

O leproso estava excluído do arraial achando-se afastado do santuário e da presença de Deus. Vivia longe revolvendo-se na sua miséria e indignidade (Rm 3.23). Porém Deus que infinito em miséricordia vem ao encontro desse homem com derramamento de sangue pois, Hebreus 9:22 Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.

Bom notarmos aqui que o derramamento de sangue de duas aves limpas é a base da purificação do leproso.

Verifiquemos outra parte do ritual

4 então, o sacerdote ordenará que se tomem, para aquele que se houver de purificar, duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e estofo carmesim, e hissopo.5 Mandará também o sacerdote que se imole uma ave num vaso de barro, sobre águas correntes.6 Tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o estofo carmesim, e o hissopo e os molhará no sangue da ave que foi imolada sobre as águas correntes.7 E, sobre aquele que há de purificar-se da lepra, aspergirá sete vezes; então, o declarará limpo e soltará a ave viva para o campo aberto.

Muitas são as figuras descritas aqui neste ritual mas destacaremos as principais.

A escolha das duas aves levam-nos a pensar nos céus, e no caráter celeste do verdadeiro sacrifício de Cristo. Precisariam ser duas para também para completar a dupla figura da morte e ressureição de Cristo.

No vaso de barro e nas águas correntes também vemos a Cristo. Pois ele se encarnou assumindo a forma fraca de servo esvaziado-se ARA Filipenses 2:7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, com um único objetivo de morrer na cruz pelos nossos pecados.

A água viva também claramente identificamos como Jesus, leiamos a confirmação do NT ARA João 4:10 Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Essa água viva do Espírito Santo nos purificou e nos lavou de nossa imundície do pecado.



A festa anual das Expiações- O livro de Levítico tem sido chamado o livro do santuário. E justamente o santuário ou templo era a base da vida do povo de Israel. Nele habitava a glória de Deus e nessa festa um único dia por ano abria-se o local mais íntimo do santuário. Arão não podia entrar nesse local sem ter o sangue do sacrifício nas mãos que nos faz lembrar...

Hebreus 9:28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.
ARA Hebreus 9:12 não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.



Após ter apresentado os seus sacrifícios, Aarão primeiro fazia expiação por si e por sua casa, imolando o novilho determinado, e então com o incenso e com sangue da vítima da expiação entrava no santuário, espargindo diante dele 7 vezes para atestar o caráter perfeito do sacrifício lembremos que todas as vezes que este numero é apresentado significa perfeição e totalidade de Deus.



Depois havia dois bodes, o emissário e o que ficava para ser imolado. Sobre o emissário o sacerdote botava suas mãos e confessava todo o pecado e o mandava para o deserto.

Os dois bodes significavam uma só oferta, mas ambos eram necessários para completar a figura. O bode que morria significava a perfeita satisfação do juízo divino punindo os pecados com o derramamento daquele sangue e o outro nos fala do perdão completo e a justificação destes pecados ARA Atos 13:39 e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés.



Esperamos que este breve estudo possa despertar os irmãos para as maravilhas do Pentateuco e que não os consideremos escrituras de segunda classe.


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