Vexame, Loucura, Engano

Há poucos anos atrás, determinados acontecimentos em nosso meio seriam vistos e tratados de forma totalmente diferente.

Cair e rolar no “espírito” que hoje expressa santidade e poder, era visto com reservas e quase sempre como falta de equilíbrio.

Não tratar deste tema abertamente é um grave erro, muitos são induzidos a tais atos que, digam-se de passagem, totalmente esquisitos para nossa cultura.

Estas novidades deixam sempre a Palavra como segunda opção, só Ela não satisfaz, não preenche, tem que ter um grand finale!

Precisa rodar pular, cair, babar, etc. o show não pode parar, o Evangelho é pregado como introdução, o místico o mágico a mandinga vai tomando conta do ambiente, o transe vai sendo incentivado, as vidas que vieram sedentas de Cristo, vão sendo desrespeitadas e mais uma vez o templo vai sendo profanado!

O auditório vibra, grita, chora, sai “renovado”, batem palmas e pedem bis!

E assim segue nossa geração, esquecendo-se cada vez mais de como era o culto ensinado por Cristo, uma geração que mais cai do que fica em pé, que mais rola do que anda que prefere fechar os olhos para os verdadeiros valores da Fé.

Seria tão bom se tivéssemos um acompanhamento sério nestas situações, assistir as pessoas envolvidas, ver se o “profeta” é de Deus ou não, fazer prova, documentar testemunhos ou decepções, realizar um trabalho sério, inclusive denunciando falsos “profetas” ou ao menos excluindo estes de nossos púlpitos.

Enquanto isso, a única coisa que normalmente ganham os que caem e rolam, é stress, depressão e uma enorme desilusão.

Ai esta o x do problema, a desilusão normalmente não é com o “profeta”, não é com a “igreja” mais sim com Deus.

Sobra para o pastor local administrar a bucha e não é fácil, porque o profeta, o evangelista ou “avivador” faz o movimento e some, mas as conseqüências ficam.

Não é fácil, porque o surto coletivo já se torna necessário, quando não tem dá aquela impressão de igreja fria, morna e sem graça.

Então como fica? Quem vai pagar o pato e a conta?

O Pato, todos pagam...
A conta... Quem conhece a Verdade a Graça e sabe muito bem que a Palavra é suficiente!

 [http://veshamegospel.blogspot.com/]

O Dom de curas ainda existe Hoje?

O DOM DE CURA ESTÁ SENDO PRATICADO HOJE?


Um teólogo chamado, John MacArthur Jr. Relata algo que tem acontecido com bastante frequência nos nossos dias de confusão teológica. Leiamos:

Recentemente recebi pelo correio um "pano milagroso" especial só para mim. Com o pano veio a seguinte mensagem:

Tome este lenço milagroso especial e coloque-o debaixo do seu travesseiro, dormindo sobre ele hoje à noite. Ou coloque-o em cima do corpo de alguma pessoa amada enferma. Utilize-o como ponto de libertação de alguma dor. Primeira coisa que deve fazer amanha de manhã é mandar-me de volta este lenço no envelope verde. Eu o tomarei e orarei em cima dele a noite toda, o poder milagroso do trono fluíra como um rio. Deus tem algo melhor para você, um milagre especial para ir de encontro às suas necessidades.

Este é apenas um dos muitos exemplos bizarros que correm hoje em dia em nome de milagres. E em nenhum lugar as reivindicações estão sendo tão proclamadas como na área da cura. É interessante que no caso do pano havia versículos "provando" o que está fazendo. Logicamente logo usam o texto de Atos19:12 a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam.

O único problema que se esquecem de dizer era que Paulo era Apóstolo, (e não existem mais apóstolos nos dias de hoje, mais tarde discorreremos sobre o assunto) e possuía as credenciais apostólicas. Interessante é que os que advogam a cura através do pano não se perguntam o porquê de Paulo ser Apóstolo, ter o dom de cura e não conseguia curar a si mesmo de uma doença crônica e nem curava seu filho na fé Timóteo: ACF 2 Corinthians 12:8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.;

ARA 1 Timothy 5:23 Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.





Mas as representações errôneas do cristianismo bíblico e os erros de interpretação das Escrituras continuam hoje a passos largos. Os programas cristãos de televisão estão inundados de inúmeras declarações de milagres e curas de toda a espécie.



Ao estudarmos as Escrituras, encontramos algumas categorias de dons dentre eles gostaríamos de destacar os dons permanentes para a edificação da igreja e os dons temporários de sinais.



Os dons permanentes para a edificação da igreja- estes dons incluem conhecimento, sabedoria, profecia,ensino,exortação,fé(ou oração), discernimento, misericórdia, contribuição, administração, serviços. (Rm 12:3-8; 1Cor 12:8-10,28).



Dons temporários de sinais- Estes foram certas capacitações dadas a certos crentes com o propósito de autenticar ou confirmar a palavra de Deus quando esta era proclamada na igreja primitiva, antes que as Escrituras tivessem sido completadas. Estes dons de sinais eram temporários. Seu propósito não era primordialmente a edificação, embora por vezes esta ocorria. Os quatro dons de sinais eram milagres, curas, línguas e interpretação de línguas. Estes dons tinham um propósito único que era dar credenciais aos apóstolos, fazer com que o povo soubesse que esses homens todos falavam a verdade de Deus. Com isso não estamos dizendo que Deus não cura hoje. Estamos apenas afirmando que o dom de curar como os Apóstolos possuíam não existe mais hoje.

Nova Data do Fim do Mundo

A Torre de Vigia passou todos os limites de bom senso, senso crítico e discordância da Palavra de Deus. Soube com bastante atraso que os líderes desse grupo resolveram acabar com o mundo no ano de 2034, conforme revista A Sentinela, de 15.12.2003, página 15, parágrafos 6 e 7.

Como todos já sabem, a Torre marcou o fim de todos os sistemas mundiais, notadamente do Cristianismo e de todos os cristãos para os seguintes anos: 1914, 1918, 1920, 1925, 1975 e, agora, 2034. A cada profecia não cumprida, esses líderes assinam o próprio atestado de inidoneidade teológica. Isto é, estão despreparados para entender as Escrituras e para ensino.

O novo cálculo para chegar ao ano 2034 é dos mais prosaicos e até hilariantes. Vejam: 1914, somado a 120 de pregação antes do dilúvio (?) resulta no ano de 2034. A liderança do grupo continua com a obsessão por 1914, ano em que Jesus teria vindo de forma invisível. Onde foram buscar essa data? Chegaram a um ponto em que não podem voltar. O único remédio é continuar sustentando o insustentável.

Considero uma falta de respeito com os fiéis seguidores da Torre, já tão massacrados com previsões que nunca se cumprem e com proibições as mais estapafúrdias e antibíblicas.

Já sabemos o que dirão em 2035, quando a profecia não se cumprir. Dirão que seus seguidores compreenderam mal a cronologia bíblica; que não era uma realidade, mas uma possibilidade; que uma nova luz raiou no canal de Jeová; que as testemunhas não precisam ficar desiludidas; que continuem na Torre, a única detentora da verdade. Passados alguns anos, um novo cálculo, uma nova luz, uma nova mentira.

Cito apenas um versículo para desmascarar tais falsos mestres:

"Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai" (Mt 24.36 – Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas).

Os falsos profetas não respeitam nem a versão bíblica por eles adotada. Não respeitam nada. Não aceitam de seus vassalos qualquer questionamento. Pairam acima de qualquer suspeita. Ameaçam com exclusão os que duvidarem, e continuam dando sustentação a mentira de que são o canal entre Jeová e os homens. Jesus tem uma palavra para eles:

"Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque ele é mentiroso e pai da mentira" (Mt 8.44).

Pr. Airton Evangelista da Costa

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Tipos de sermões que atrapalham o culto

  Tipos de sermões que atrapalham o culto  Robson Moura Marinho  A Arte de Pregar – A Comunicação na Homilética. São Paulo: VIDA NOVA, 1999....