Além do mundo, ouvimos nas próprias igrejas evangélicas as pessoas dizerem que o importante não é a maneira de como nos aproximamos de Deus, desde que nos aproximemos. Há uma grande confusão onde muitas vozes são ouvidas, mas uma coisa é certa: a busca pelas experiências místicas e pela religiosidade tem aumentado de uma forma espantosa. Vi recentemente uma crente comentando a respeito de uma determinada novela completamente idólatra e politeísta do horário nobre. Ela me disse que a novela e o hinduísmo diziam muitas coisas certas e que estavam na Bíblia! Vejam o nível que chegamos. Na era atual tudo é verdadeiro e todo caminho dá na venda, Ou seja, tudo é válido para nos aproximarmos de Deus e experimentarmos um contato com ele desde de que sejamos sinceros. Será mesmo que essa é a perspectiva bíblica? Será que Deus não se importa da forma de como nos aproximemos dele contanto que nos aproximemos? Cremos que não. Vejamos alguns relatos das Escrituras.
Éden.No relato do Éden sabemos bem o que aconteceu e como nossos pais caíram (a história é relatada capítulo 3 de Gênesis) Com a ajuda do Enganador, Adão e Eva foram levados à idéia de que se pudessem conquistar a independência de Deus e desenvolver sua própria sabedoria, sua própria experiência, seus próprios caminhos para a felicidade, eles se tornariam de fato como Deus (Gn 3.1-5). Não apenas eles desejavam estar próximos de Deus, mas eles queriam ser Deus! Eles ambicionavam ser capazes de escolher para si em que acreditar e como viver.
Ao fazerem sua desastrosa escolha eles reconheceram imediatamente que passaram a ser pecadores - rebeldes contra o reino de justiça divino. Envergonhados, eles tentaram se cobrir cosendo folhas de figueira para esconder sua nudez física. Essa é a essência da espiritualidade, de acordo com a sabedoria do mundo. É o processo de procurar remendar, encobrindo a culpa, o desespero e a vergonha. A espiritualidade oferece a auto-recuperação e a auto-ajuda ao invés da confissão do pecado e a total dependência de Deus para obter a completa redenção.
De fato, Adão e Eva fugiram da presença de Deus: "Quando ouviram a
voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?" (vs. 8-9).
Eles ainda estavam em fuga quando Deus alcançou o pobre casal. Que liberdade haviam eles alcançado? A mesma de um peixe fora d'água! É-nos relatado que seus olhos foram abertos (v. 7), mas o que viam? Nudez e vergonha. Adão explicou porque ele estava fugindo da presença de Deus: "Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi". Que confissão fazia alguém que havia acabado de descobrir que era um deus! Mas, obviamente, Adão percebeu que ele não era um deus. Na realidade, agora ele não era nem mesmo aquilo que tinha sido antes - uma criatura fiel e amiga de Deus.
Satanás havia mentido. Seu método de autodescobrimento, auto-deificação e de independência havia terminado em ruína total. Ainda assim, Deus não desejou que o pecado e a morte viessem a reinar. "Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu", (v.2 1) cobrindo-os com a justiça de Cristo em antecipação ao seu sacrifício. Mesmo tendo feito isso, todavia, Deus os expulsou do jardim, e colocou um querubim à porta do jardim para que nao comessem da árvore da vida e ficassem nesse estado de miséria e afastamento DELE eternamente.
O seu culto agrada a Deus?
Deus havia prometido um descendente de mulher que esmagaria a cabeça da serpente (satanás) e Eva certamente pensou que logo seu primogênito seria o Cristo, pois, ela chamou o menino de Caim "Aqui está ele" em hebraico. Na verdade ele foi o primeiro anticristo e peserguidor da verdadeira Igreja na história da humanidade. Caim tentou cultuar mas da sua maneira, do seu jeito, possivelmente ele fora ate sincero nos seus atos mas não fez segundo o que Deus havia determinado, sincero mas errado. Vemos no decorrer da narrativa que por perseguição religiosa ele matou o irmão chamado Abel, que fez segundo aquilo que Deus preceituara.
Abel achava que era perigoso se aproximar de Deus de maneira aceitável àquele que o busca. Abel sabia que deveria sacrificar das primícias do seu rebanho e sabia também que sem derramamento de sangue não haveria remissão de pecados, isso tudo apontava para Cristo que seria o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Talvez seu irmão Caim nao entendesse o porquê daquele sacrificio horrível! E fosse criativo fazendo o que desse na cabeça, já que era sincero de coração, e com a mesma percepção errada de hoje, de que todo caminho dá na venda, Caim foi rejeitado porque não fez o que Deus mandou que fizesse.
Séculos mais tarde temos a intrigante história de Nadabe e Abiú. Eles eram sobrinhos de Moisés, eram homens zelosos e dedicados e decidiram num belo dia "inovar" no culto ao SENHOR. Sabem o que aconteceu? Foram consumidos por fogo do céu. Interessante notar que muitas pessoas nos dias atuais pedem fogo, sem saber que na grande maioria das vezes fogo do céu significa castigo divino.
A mensagem é clara de Gênesis ao Apocalipse, vá para o inferno com sua própria justiça, isso inclui aquilo que você acha correto com relação à forma de culto ou aproximação de Deus, ou vá para o céu com a justiça de Cristo, que não é por obras mas por graça somente, creditada em sua conta unicamente pela fé.
Apenas quando nos achegamos a Deus da forma estabelecida por ELE, pelo mediador designado por ELE, podemos ter nossa mente e coração renovados e poderemos desfrutar doce comunhão e paz atraves DELE. Respeitemos as palavras de sua boca e sejamos iluminados.
Amém.
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