Estudo Sobre Dízimos e Ofertas (2)




Cremos firmemente que Dízimo é uma questão de fidelidade e confiança naquele que nos provê Tudo que precisamos. Nessa perspectiva continuamos nosso estudo sobre dízimo tendo em mente o que as Escrituras nos falam sobre o assunto. Caso queira ler o primeiro artigo sobre o tema clique aqui


2. O que é o dízimo?

O dízimo representa os primeiros 10% da nossa renda. E a parte que devolvemos a Deus, num ato de confiança. Este ato de fé e obediência traz vários benefícios para nossa vida. Esta lei é a única que Deus nos desafia a obedecer, para que façamos prova dele e da sua fidelidade. Em Malaquias 3:10-12 temos a passagem clássica sobre o dízimo. Observe os detalhes desta passagem: Malaquias 3:10-12
10 Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. 11 Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.


• Os dízimos devem ser trazidos para a casa de Deus, para que nela haja mantimento. Hoje em dia sabemos que isto se aplica à igreja onde mantemos nossa residência espiritual. O dízimo, portanto, é a parte da nossa renda que trazemos integralmente ao nosso pastor ou à liderança da nossa igreja. É algo que a própria igreja tem a responsabilidade de administrar bem. Há pessoas que dividem seu dízimo, ou entendem que podem enviá-lo para ministérios "mais necessitados". Mas o sentido do texto é o de que cada um traga "todo" o seu dízimo para o seu lugar de culto, para que haja mantimento na casa de Deus. É através do dízimo que a Igreja funciona e continua a exercer seus ministérios: programas de rádio, sustento dos seus pastores e funcionários, abertura de novas obras, manutenção do próprio templo, etc.

• Deus manda que o coloquemos à prova neste particular. Se assim fizermos, ele promete:

♦    Abrir as janelas do céu. Esta frase foi usada na narrativa do dilúvio. De onde não havia aparente fonte de água, Deus fez chover o bastante para cobrir a terra. Esta expressão tem o sentido de que Deus pode nos abençoar, apesar das aparentes dificuldades e até das impossibilidades que estejamos enfrentando.

♦ Repreender o devorador. Aqui há um sentido mais ligado a finanças. De fato, há muitas coisas que podem devorar o nosso dinheiro: Inflação, acidentes, maus negócios, etc... Isto é reforçado no mesmo versículo pela promessa: "... a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor do Exércitos. " Estas promessas não têm somente conotações financeiras,mas têm relação com a nossa vida como um todo. Há pessoas que possuem muito dinheiro, mas que não vivem contentes e felizes, por falta de saúde, de paz no coração,de um casamento harmonioso, de filhos abençoados, etc.

♦    Derramar bênção sem medida. A palavra bênção é muito mais rica do que imaginamos em nossos dias. Ela em a ver com a nossa força vital. E literalmente a capacidade de vivermos plenamente em todas as áreas de nossa vida. Essa palavra não se limita apenas a vida financeira. A benção de Deus faz bem a TODA nossa existência.


3.    Mas estamos falando de dízimos e ofertas. Qual é a diferença?

Há quem pense que seja a mesma coisa, porém não o são. O dízimo é um pagamento da nossa obrigação a Deus, que não nos cabe distribuir, ou dispensar, mas sim, trazer à casa de fé onde nos congregamos. As ofertas são aquelas contribuições que excedem ao dízimo. De fato, não se começa a ofertar sem que antes tenha sido pago o dízimo. Já ouvi dizer: Eu não pago o dízimo, mas dou ofertas. Entretanto, a oferta não substitui o dízimo, nem o dízimo pode ser configurado como oferta. As duas coisas são completamente diferentes.


4.    Mas eu frequento pouco a minha igreja e estou gostando muito de uma que eu visito. O que eu faço?

Há pessoas que têm dificuldades em assumir compromissos com uma casa de fé. Não importa a causa, mas a indefinição é anormal e deve ser motivo de oração. O pagamento do dízimo não pode ser motivado por simpatia, por necessidade, ou por qualquer outra razão que não seja a de sustentar o ministério que apoia e alimenta o seu povo. Você precisa saber qual é a sua casa espiritual e quem é seu pastor. É a ele que este dízimo deve ser entregue. Se quiser ofertar para uma missão ou outra igreja, isto já é um assunto inteiramente diferente. Mas o dízimo é caso de membrezia.



5. Mas dizem que o dízimo pertence à Lei de Moisés. Então ele não se aplica aos nossos dias?

De fato, esta lei está nas ordenanças mosaicas. Mas o dizimo é um princípio que existe desde 0 início. Vemos sua aplicação em Caim e Abel, em Abraão (Gn 14:18 20) em Jacó (Gn 28:22).

No Novo Testamento, Jesus falou dos dízimos. Em Mt 23:23, ele mostra 0 rigor dos fariseus em relação a esta ordenança. Jesus não discute seu mérito, apenas mostra que o ato externo de dizimar não estava sendo acompanhado por piedade no íntimo. Em outra situação, o Mestre presenciou as ofertas no Templo (Lc 21:1-4), comentando que a de certa viúva pobre possuía maior valor do que a oferta dos fariseus, não por sua quantia, mas pelo que estava no seu coração (veja Mt 6:19-21). Dar ofertas foi um costume na igreja primitiva e contou com instruções do Apóstolo Paulo (ICo 16:1-3).



6. Dizem que eu posso ficar rico se eu ofertar a Deus. Isto é verdade?

A Bíblia diz que há muitos perigos para os que querem ficar ricos. Ter a riqueza como um alvo não faz parte da vida cristã normal. Prosperar, crescer e produzir podem até gerar riquezas. Mas tê-la como um objetivo a ser alcançado é outra coisa. A Bíblia diz que o amor ao dinheiro é fonte de todos os males (lTm 6:9-10), o que não significa dizer que somente o pobre pode ser um bom cristão. Mas, há uma grande diferença entre ser próspero (mesmo até ao ponto de ser considerado rico) e ser alguém dado ao amor do dinheiro.



7. Então qual deve ser a nossa atitude em relação ao dinheiro?

Em Mt 6, Jesus fala para não nos preocuparmos com este assunto. Devemos confiar em Deus, que cuidará de nós. Basta a cada dia o seu próprio mal. O que deve ser prioritário na vida do cristão é o reino de Deus e a sua justiça. Se nosso coração estiver voltado para o Senhor, até as nossas orações serão direcionadas para as coisas que Deus aprova. De outro modo, podemos cair no problema descrito por Tiago (leia Tg 4:1-6). Moderação, amor, piedade, contentamento e missão são os alvos do cristão. O que apenas se limita ao físico é algo que devemos deixar em segundo plano, pois Deus promete cuidar de todas as nossas necessidades.

2 comentários:

  1. Muito bom estudo. Deus continue abençoando o pessoal do Plugados com Deus e trazendo iluminação acerca de temas importantes, embora controvertidos e mal explorados em nossos dias.

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  2. Pastor, ficamos gratos com sua visita que o Senhor Jesus continue te abençoando!

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