Vale apena ouvir esse estudo bíblico sobre Dizimo no Novo Testamento
O cristão e a igreja enferma
O POSICIONAMENTO CRISTÃO DIANTE DE UMA
IGREJA MORALMENTE ENFERMA
1 Co 1.1-17
INTRODUÇÃO
A Reforma Protestante foi um período ímpar na história da Igreja Cristã. A Igreja vinha de um período de trevas espirituais, com toda superstição e simonia próprias do catolicismo romano, o qual foi combatido e manchado com o sangue dos pré-reformadores. O advento da Reforma nos mostra que, diante daquela Igreja doentia, foi mister que grandes personagens como Lutero, Calvino, Zuínglio, dentre outros, cônscios da singularidade da Igreja de Cristo, se posicionassem ante o pecado que a assolava.
No entanto, a necessidade de se posicionar diante de uma Igreja enferma já existia desde o período do apóstolo Paulo. Isso pode ser visto com muita propriedade na perícope lida, a qual se encontra na primeira Carta aos Coríntios.
ELUCIDAÇÃO
Esta carta tem por autor Paulo, e é uma das cartas mais apreciadas em virtude da diversidade de questões abordadas. Paulo, em sua segunda viagem missionária (cerca de 50-52 d.C.; At18.1-11), chega a Corinto depois de haver passado por Atenas (Cf. At17.16-34) e verificado a tolice da sabedoria humana ante a simplicidade do Evangelho. Em Corinto ele sofre a oposição dos judeus e se volta para os gentios. Lá ele passa cerca de dezoito meses, contudo, após sua saída, percebe que aquela Igreja ainda era imatura, o que contribuiu para o surgimento de uma pluralidade de pecados.
Como esboço, 1 Coríntios pode ser dividida da seguinte forma:
I Introdução (1.1-9)
II O relato da casa de Cloe (1.10-6.20)
III Resposta à Carta dos Coríntios (7.1 – 16.12)
IV Conclusão (16.13-24).
O trecho que lemos encontra-se logo no início da carta, nos primeiros dezessete versículos, e nele percebemos que a necessidade de se posicionar diante de uma Igreja doente, como ocorreu nos períodos de Pré-reforma e Reforma, também era uma realidade no século I. Em virtude disso, proclamaremos hoje o Evangelho sob o tema “O POSICIONAMENTO CRISTÃO DIANTE DE UMA IGREJA MORALMENTE ENFERMA”
Surge então uma pergunta: De que forma Paulo se posicionou diante da enferma Igreja de Corinto? Bem, de acordo com o texto, Paulo se posiciona tomando três relevantes atitudes.
I PAULO RECONHECE A VOCAÇÃO DA GREJA
Já no v.1 o autor da carta se identifica como sendo Paulo. De acordo com At 22.3, ele nasceu em Tarso da Cilícia, importante cidade da Costa Oriental do Mediterrâneo, além de um notável centro intelectual. Seu nome hebreu era Saulo, mas em At13.9 vemos que ele também se chamava Paulo, ao contrário do que diz um hino da Harpa Cristã:
“Mui zeloso pela lei foi Saulo, perseguia o Povo de Deus. Mas transformado foi em um Paulo, pois achou ele a Rosa do Céu...”
Saulo não foi transformado em Paulo. Ele também se chamava Paulo! Certamente, o compositor não recordou de At13.9 durante a composição de seu hino.
O apóstolo foi educado por Gamaliel, famoso rabino de seu tempo e neto de Hillel, líder de uma das importantes escolas de interpretação da Torá. Mesmo possuindo tais atributos, os quais poderiam lhe proporcionar um certo “STATUS” naquela sociedade, Paulo prefere atentar para a sua cidadania celestial, obtida através da vocação soberana. Assim, o primeiro passo dado por ele para reconhecer a vocação da Igreja de Corinto foi declarar que ele, o fundador dela, também foi por Deus chamado.
Paulo afirma a sua vocação inicialmente ao declarar que foi “chamado pela vontade de Deus” (v.1). A palavra “chamado”(Gr. Kletos) aparece no Novo Testamento cerca de dez vezes e é utilizada pelo apóstolo sete vezes em suas cartas e, juntamente com outras, quase sempre designando a vocação divina. Esta é o processo pelo qual Deus chama aqueles que já foram predestinados para saírem do pecado, justificando-os e glorificando-os (Cf. Rm 8.29,30).
A expressão “pela vontade de Deus” acentua a origem de sua vocação. Esta não é fruto do voto democrático, mas do desígnio do Criador. Portanto, Paulo não vive para si, mas expressa a sua consciência de que pertence a Deus. E porque podemos ter esse entendimento?
Podemos assim entender porque Paulo aqui dá ênfase ao seu chamado para o apostolado. Ele no v.1 se declara “chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo”. E o que seria um apóstolo? Ora, desde o período do grego clássico (1000 a 330 a.C.) que “apóstolo” significava basicamente um “enviado”. Contudo, no N.T. o vocábulo pode ser usado tanto no sentido de um mensageiro do Evangelho enviado, como também se referindo ao grupo dos 12 apóstolos e Paulo. Com o sentido de mensageiros enviados no NT encontramos Barnabé, Timóteo, Epafrodito. Contudo, no sentido mais estrito (os 12 e Paulo), algumas credenciais foram necessárias:
• Ter sido chamado e enviado pessoalmente por Jesus (Cf. Jo 6.70; Gl 1.1);
• Haver testemunhado a ressurreição de Jesus (At 1.22; 1Co 15.8);
• “Sinais, prodígios e poderes miraculosos” (2Co 12.12).
Convém observar que em 1 Co 15.8 Paulo nos informa que para tal apostolado ele fora o último para quem Jesus apareceu: “e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo”. Algumas traduções dizem “... apareceu também a mim, como a um abortivo”, de modo que tanto o contexto como o tempo do verbo “apareceu” no grego deste versículo indica que tal aparição se deu no passado de forma completa. Portanto, para a tristeza dos modernos auto-intitulados “apóstolos”, as credenciais apostólicas não são neles vistas.
Depois de declarar que o seu ofício apostólico é fruto exclusivo da vocação divina, Paulo reconhece também a vocação da Igreja de Corinto.
Não obstante o apóstolo ter ciência de que a Igreja de Corinto possuía muitos problemas, ele não se furta de chamá-la no v.2 de “Igreja de Deus que está em Corinto”. A palavra igreja, que no grego é ekklesia, no mundo helenista era um termo técnico tradicional empregado para referir-se a reuniões políticas ou de agremiações. Mas já na metade do século I os cristãos começaram a designar suas próprias reuniões como ekklesia. A Igreja, então, é a comunidade daqueles que foram chamados para sair do mundanismo e pertencer a Deus. Além disso, Paulo corrobora o soberano chamado ao declarar, no v.2, que eles foram “santificados em Cristo Jesus”.
A palavra santo, no contexto em apreço, aponta para uma ideia de separação, de consagração. O particípio “santificados” (Gr. Hegiasménos) é singular na declaração paulina. A voz passiva e o tempo perfeito apontam para o fato de que eles sofrem a ação, ou seja, não são eles os autores dessa santificação. Eles são o objeto da santificação. Além disso, tal santificação foi realizada completamente no passado, tendo seus efeitos os alcançado. Eles foram santificados “em Cristo”. São declarados santos por causa da obra realizada pelo Senhor e de sua vocação, pois eles são “chamados para ser santos...”. Este chamado à santificação os insere na Igreja Universal.
Notemos que ainda no v.2 eles são “chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, senhor deles e nosso”. Eles não são exclusivos, nem mais santos do que ninguém. O seu chamado à santidade em nada difere do chamado dos demais cristãos espalhados pelo mundo. Eles fazem parte da Igreja universal, igreja esta que está espalhada pelo mundo, pois não há judeu nem grego, servo ou livre, mas todos são um em Cristo. Por isso Paulo os saúda com a mesma “graça e paz” destinada às outras igrejas, como aos Romanos, aos Efésios, aos Filipenses.
O apóstolo saúda no v.3 dizendo “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Na literatura epistolar da Igreja primitiva, esta expressão aparece sempre na mesma ordem. Ainda que Paulo não tenha explicado o motivo da ordem das palavras, é indiscutível que somente aqueles que são graciosamente chamados podem declarar que são santos e desfrutam da paz que somente Deus pode dar.
O apóstolo não se limita a apenas reconhecer a divina vocação da Igreja em Corinto quando diz que tanto ela quanto ele, seu fundador, e todos os que invocam a Cristo são chamados para serem santos e servirem ao Senhor. Ele também expressa gratidão pela vocação de Corinto. Ou seja, ele não só reconhece a vocação alheia como também é grato por ela!
II PAULO É GRATO A DEUS PELA VOCAÇÃO DA IGREJA
A atitude de Paulo de agradecer pela salvação alheia poderia até soar como algo estranho. Quando dizemos que alguém está agradecendo a Deus, rapidamente inferimos que esse alguém agradece por algo por ele recebido. E mais estranho pode parecer pelo fato de que o apóstolo tinha consciência dos muitos problemas morais enfrentados por aquela Igreja. Entretanto, ele revela no texto um coração pastoral.
Quando analisamos as palavras de Paulo logo percebemos o seu espírito altruísta e piedoso. Olhando para as três dimensões do verbo grego eucharisto, traduzido por “dou graças” (v. 4), logo entendemos, pelo modo indicativo e voz ativa, que de fato ele tinha a atitude de orar agradecendo e que, pelo tempo presente, esta atitude era uma constante. Ele não diz que havia dado e nem que daria graças, mas que SEMPRE dava graças por causa do favor de Deus para com os Coríntios. Tal sentimento aflora no coração dele principalmente porque ele sabe que Corinto era uma cidade pagã e promíscua, e que mesmo assim o Senhor quis salvar alguns pela graça “que foi dada em Cristo Jesus”(v. 4).
A expressão “que foi dada” é a tradução de um particípio (Gr. dotheíse) cujos tempo (aoristo) e voz (passiva) nos comprovam que aqueles irmãos Coríntios são passivos recipientes de uma obra realizada completamente no passado, a qual os conduziu à salvação! ALÉM DA SALVAÇÃO, a análise do texto nos mostra que a OBRA de Cristo anterior também lhes tem proporcionado um enriquecimento em Cristo, em “toda a palavra e em todo o conhecimento” (v. 5). Eles, portanto, não deveriam se vangloriar por causa de dons, por exemplo, pois o que tinham era fruto de uma concessão divina, e não de méritos humanos.
Paulo agradece também porque o “testemunho de Cristo” (v. 6) foi confirmado neles!
O texto continua utilizando voz passiva e tempo aoristo também para o verbo Gr. ebebaiothe, traduzido no v.6 por “foi confirmado”. Essa confirmação do Testemunho de Cristo também está fulcrada naquela graça dada anteriormente. Deus, através de seu Santo Espírito, age de modo que a Igreja de Corinto venha desfrutar de tudo aquilo que Ele tem reservado graciosamente para ela.
É por isso que tais irmãos tem sido recipientes de dons, bem como tais dons tem sido dado no curso desta vida, enquanto “aguardam ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 7).
Além disso, Paulo também é grato pela certeza de perseverança que Deus proporciona àqueles irmãos.
O v.8 nos diz: “o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo”. Ou seja, aquela vocação da Igreja pela qual Paulo agradece não seria só para esta vida, pois eles seriam confirmados até o fim. Mas, para quê? Para serem “irrepreensíveis no Dia do nosso Senhor Jesus Cristo”.
O apóstolo não está dizendo que aqueles irmãos eram irrepreensíveis, perfeitos, inerrantes! Antes, está afirmando que, não obstante serem o que são, Deus age na vida Deles salvando-os, concedendo dons, sustentando-os até o fim e apresentando-os sem mácula no Dia do Juízo. Por tudo isto Paulo é grato, pois sabe que a salvação dos Coríntios se dá por causa da fidelidade de Deus e da graciosa vocação, conforme o v.9 que diz: “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor”.
Ainda que Paulo reconheça a vocação de Corinto e seja grato a Deus por esta vocação, o texto nos diz, por fim, que ele não prevarica ante o pecado da vocacionada Igreja.
III PAULO NÃO PREVARICA ANTE O PECADO DA VOCACIONADA IGREJA
A palavra prevaricação às vezes é desconhecida por algumas pessoas. Prevaricar é o ato de se omitir diante de uma situação sobre a qual alguém deveria tomar uma atitude. Por exemplo, um médico não deve se omitir diante de uma necessidade de socorro de urgência, e nem um policial deveria se esquivar de dar voz de prisão a um assaltante em flagrante delito, pois assim estariam prevaricando.
O apóstolo sabia que estava lidando com uma igreja formada por pessoas chamadas por Deus, mas que estava eivada de pecados. Ele não podia prevaricar diante do pecado. Não é porque ele os amava que iria fechar os olhos para os erros de Corinto. Mas como foi que Paulo agiu? Será que ele agiu rispidamente? Não! A correção paulina tem algumas características notáveis. Ela é, antes de tudo, uma correção amável.
Paulo não chega de forma soberba, impondo regras e mandando “todo o mundo” para o inferno. Ele inicia sua exortação de forma extremamente humilde e fraterna. Ele diz no v.10a “Rogo-vos, irmãos”. Mesmo sabendo dos erros, o apóstolo toma esta atitude amável de correção, reputando-os como “irmãos’!
Para Paulo, o nome irmão não era um mero termo “técnico”. Ele de fato sentia um amor fraternal por aqueles cristãos de corinto.
Além disso, sua correção é piedosa.
Paulo diz no v.10 que roga “pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. Note que ele não recorre a algum tipo de autoridade papal, a uma pseudo-infalibilidade. Paulo não se achava infalível, mas um pecador salvo. POR ISSO ele comumente em suas cartas exorta seus leitores recorrendo à mediação de Deus ou de Cristo. Além da perícope analisada, isso pode ser visto noutras cartas, como em Rm 12.1 e 2 Co 10.1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”(Rm12.1); “E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo...”(2 Co 10.1).
Além de piedosa, a correção paulina visa a comunhão da Igreja.
O apóstolo no v.10 pede que eles falem “todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer”. A preocupação dele é que os Coríntios estejam unidos em suas observações e em seus julgamentos e que abandonem o seu sectarismo. Ou seja, quanto à intenção e o parecer, eles deveriam obter perfeita harmonia e continuar vivendo unidos e em paz.
A correção que visa a comunhão também deve ser “transparente”, desvelada.
Os vv.11,12 nos dizem o seguinte: “Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo”. Sem dúvidas, PAULO NÃO É ADEPTO DA FOFOCA! Ele faz questão de dizer à Igreja como ficou sabendo dos seus pecados. Será que foi através dos Presbíteros? Não! Foi por irmãos de lá mesmo, pelos da “casa de Cloe”. Tacitamente, Paulo nos informa sobre a inércia dos presbíteros de Corinto. Além disso, o Apóstolo põe o “dedo na ferida”. Ele diz claramente qual é o pecado principal: As contendas oriundas de partidarismos, divisões, grupinhos. Cada grupo abraçava um nome proeminente. Uns diziam que eram de Paulo, outros de Apolo, outro de Cefas, enquanto que o último dizia “Eu sou de Cristo”, provavelmente uma referência a um grupo que naquela igreja se achava “mais espiritual” do que os demais irmãos e que não queria se submeter à autoridade do apóstolo e dos presbíteros da Igreja.
Por sinal, há uma canção, muito conhecida hoje, que induz a este erro: “Eu não conto pra ninguém. Ninguém precisa saber do que faço e do que deixo de fazer...” (Marcos Antônio). É como alguns irmãos dizem: “Eu não devo satisfação a pastor! Ele que cuide da vida dele. Ele é tão certinho mesmo!” Esta é uma postura ímpia! Os presbíteros da Igreja estão à frente dela para, com a autoridade oriunda de Cristo, a governarem para o bem do Reino.
Vemos também que Paulo não prevarica porque em sua correção ele se preocupa em instruir.
O apóstolo mostra que o pecado dos irmãos em Corinto implicava numa falsa teologia. O partidarismo deles acabava por produzir uma Eclesiologia anômala. No v.13a, ele pergunta: “Acaso, Cristo está dividido?”. Para Paulo, a Igreja é o corpo de Cristo e não pode ser dividida, cf. 1 Co12.27: “Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo”.
Além dessa eclesiologia anômala, o pecado deles também acabava por substituir Cristo pelo nome do apóstolo ou profeta exaltado por cada grupo. No v.13b, Paulo nos faz duas perguntas: “Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo”? A grande ênfase dada a personagens da época deixava Cristo em segundo plano.
Por fim, Paulo diz que a ênfase dada à sabedoria de palavras, à capacidade dos personagens idolatrados em detrimento do Evangelho puro e simples implicava numa anulação da cruz, numa “Soteriologia da cruz Inócua”, conforme nos relata o v.17: “Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que não se anule a cruz de Cristo”.
Por causa do partidarismo da Igreja de Corinto a sã doutrina acabava sendo substituída por um monstro teológico de várias cabeças! Teríamos uma Eclesiologia anômala, uma cristologia plural e subjetiva e também uma soteriologia instável.
CONCLUSÃO
Diante de uma Igreja como Corinto, eivada de pecados, talvez muitos cristãos no tempo de Paulo não tenham conseguido ver algo além dos muitos defeitos. Entretanto, o apóstolo conseguiu reconhecer que Deus chamou para si homens os quais, naturalmente, não compreendiam e nem desejavam se submeter à Lei de Deus(Cf.1Co 2.14). Acerca dessa vocação eficaz, a Confissão de Fé de Westminster no Capítulo X, Seção I, ao conceituá-la nos diz por que tal doutrina é tão relevante:
Todos aqueles que Deus predestinou para a vida, e só estes, é ele servido, no tempo por ele determinado e aceito, chamar eficazmente, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, tirando-os daquele estado de pecado e morte em que estão por natureza, e transpondo-os para a graça e salvação, em Jesus Cristo.
Além de reconhecer a vocação da Igreja de Corinto, vimos também o apóstolo orar continuamente agradecendo a Deus por tal favor. Mesmo que muitas vezes tenha visto até o não reconhecimento do seu apostolado por parte de grupos dissidentes, semelhantemente a José em relação a seus irmãos, Paulo consegue ver além dos pecados dos irmãos, vislumbrando a graça de Deus que os susteria até o Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
Por fim, mesmo que ele tenha atentado para aquilo que é mais importante, que é a vocação soberana e eficaz, e o ser grato a Deus por ela, Paulo não se omite diante dos pecados da Igreja. Ele sabe que a correção é imprescindível, ainda que amável, piedosa, fraterna, sincera.
APLICAÇÃO
Quando olhamos para a nossa realidade, para a situação espiritual da Igreja no Brasil, cheia de divisões nas mais diferentes esferas, inclusive doutrinárias, algumas perguntas nos vem à mente:
• Qual tem sido a nossa percepção dessa realidade?
• Temos condenado todos, “lançando todo mundo no inferno”?
• Só conseguimos ver defeitos, ou será que partimos para o outro extremo de não ver os defeitos, nos omitindo diante dos pecados?
A nossa oração é que possamos agir como Paulo, reconhecendo a nossa vocação, agradecendo a Deus por ela, porém não prevaricando diante do pecado, e isso para o nosso próprio bem.
Que Deus nos abençoe.
Anderson José Teixeira Cavalcanti de Barros
IGREJA MORALMENTE ENFERMA
1 Co 1.1-17
INTRODUÇÃO
A Reforma Protestante foi um período ímpar na história da Igreja Cristã. A Igreja vinha de um período de trevas espirituais, com toda superstição e simonia próprias do catolicismo romano, o qual foi combatido e manchado com o sangue dos pré-reformadores. O advento da Reforma nos mostra que, diante daquela Igreja doentia, foi mister que grandes personagens como Lutero, Calvino, Zuínglio, dentre outros, cônscios da singularidade da Igreja de Cristo, se posicionassem ante o pecado que a assolava.
No entanto, a necessidade de se posicionar diante de uma Igreja enferma já existia desde o período do apóstolo Paulo. Isso pode ser visto com muita propriedade na perícope lida, a qual se encontra na primeira Carta aos Coríntios.
ELUCIDAÇÃO
Esta carta tem por autor Paulo, e é uma das cartas mais apreciadas em virtude da diversidade de questões abordadas. Paulo, em sua segunda viagem missionária (cerca de 50-52 d.C.; At18.1-11), chega a Corinto depois de haver passado por Atenas (Cf. At17.16-34) e verificado a tolice da sabedoria humana ante a simplicidade do Evangelho. Em Corinto ele sofre a oposição dos judeus e se volta para os gentios. Lá ele passa cerca de dezoito meses, contudo, após sua saída, percebe que aquela Igreja ainda era imatura, o que contribuiu para o surgimento de uma pluralidade de pecados.
Como esboço, 1 Coríntios pode ser dividida da seguinte forma:
I Introdução (1.1-9)
II O relato da casa de Cloe (1.10-6.20)
III Resposta à Carta dos Coríntios (7.1 – 16.12)
IV Conclusão (16.13-24).
O trecho que lemos encontra-se logo no início da carta, nos primeiros dezessete versículos, e nele percebemos que a necessidade de se posicionar diante de uma Igreja doente, como ocorreu nos períodos de Pré-reforma e Reforma, também era uma realidade no século I. Em virtude disso, proclamaremos hoje o Evangelho sob o tema “O POSICIONAMENTO CRISTÃO DIANTE DE UMA IGREJA MORALMENTE ENFERMA”
Surge então uma pergunta: De que forma Paulo se posicionou diante da enferma Igreja de Corinto? Bem, de acordo com o texto, Paulo se posiciona tomando três relevantes atitudes.
I PAULO RECONHECE A VOCAÇÃO DA GREJA
Já no v.1 o autor da carta se identifica como sendo Paulo. De acordo com At 22.3, ele nasceu em Tarso da Cilícia, importante cidade da Costa Oriental do Mediterrâneo, além de um notável centro intelectual. Seu nome hebreu era Saulo, mas em At13.9 vemos que ele também se chamava Paulo, ao contrário do que diz um hino da Harpa Cristã:
“Mui zeloso pela lei foi Saulo, perseguia o Povo de Deus. Mas transformado foi em um Paulo, pois achou ele a Rosa do Céu...”
Saulo não foi transformado em Paulo. Ele também se chamava Paulo! Certamente, o compositor não recordou de At13.9 durante a composição de seu hino.
O apóstolo foi educado por Gamaliel, famoso rabino de seu tempo e neto de Hillel, líder de uma das importantes escolas de interpretação da Torá. Mesmo possuindo tais atributos, os quais poderiam lhe proporcionar um certo “STATUS” naquela sociedade, Paulo prefere atentar para a sua cidadania celestial, obtida através da vocação soberana. Assim, o primeiro passo dado por ele para reconhecer a vocação da Igreja de Corinto foi declarar que ele, o fundador dela, também foi por Deus chamado.
Paulo afirma a sua vocação inicialmente ao declarar que foi “chamado pela vontade de Deus” (v.1). A palavra “chamado”(Gr. Kletos) aparece no Novo Testamento cerca de dez vezes e é utilizada pelo apóstolo sete vezes em suas cartas e, juntamente com outras, quase sempre designando a vocação divina. Esta é o processo pelo qual Deus chama aqueles que já foram predestinados para saírem do pecado, justificando-os e glorificando-os (Cf. Rm 8.29,30).
A expressão “pela vontade de Deus” acentua a origem de sua vocação. Esta não é fruto do voto democrático, mas do desígnio do Criador. Portanto, Paulo não vive para si, mas expressa a sua consciência de que pertence a Deus. E porque podemos ter esse entendimento?
Podemos assim entender porque Paulo aqui dá ênfase ao seu chamado para o apostolado. Ele no v.1 se declara “chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo”. E o que seria um apóstolo? Ora, desde o período do grego clássico (1000 a 330 a.C.) que “apóstolo” significava basicamente um “enviado”. Contudo, no N.T. o vocábulo pode ser usado tanto no sentido de um mensageiro do Evangelho enviado, como também se referindo ao grupo dos 12 apóstolos e Paulo. Com o sentido de mensageiros enviados no NT encontramos Barnabé, Timóteo, Epafrodito. Contudo, no sentido mais estrito (os 12 e Paulo), algumas credenciais foram necessárias:
• Ter sido chamado e enviado pessoalmente por Jesus (Cf. Jo 6.70; Gl 1.1);
• Haver testemunhado a ressurreição de Jesus (At 1.22; 1Co 15.8);
• “Sinais, prodígios e poderes miraculosos” (2Co 12.12).
Convém observar que em 1 Co 15.8 Paulo nos informa que para tal apostolado ele fora o último para quem Jesus apareceu: “e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo”. Algumas traduções dizem “... apareceu também a mim, como a um abortivo”, de modo que tanto o contexto como o tempo do verbo “apareceu” no grego deste versículo indica que tal aparição se deu no passado de forma completa. Portanto, para a tristeza dos modernos auto-intitulados “apóstolos”, as credenciais apostólicas não são neles vistas.
Depois de declarar que o seu ofício apostólico é fruto exclusivo da vocação divina, Paulo reconhece também a vocação da Igreja de Corinto.
Não obstante o apóstolo ter ciência de que a Igreja de Corinto possuía muitos problemas, ele não se furta de chamá-la no v.2 de “Igreja de Deus que está em Corinto”. A palavra igreja, que no grego é ekklesia, no mundo helenista era um termo técnico tradicional empregado para referir-se a reuniões políticas ou de agremiações. Mas já na metade do século I os cristãos começaram a designar suas próprias reuniões como ekklesia. A Igreja, então, é a comunidade daqueles que foram chamados para sair do mundanismo e pertencer a Deus. Além disso, Paulo corrobora o soberano chamado ao declarar, no v.2, que eles foram “santificados em Cristo Jesus”.
A palavra santo, no contexto em apreço, aponta para uma ideia de separação, de consagração. O particípio “santificados” (Gr. Hegiasménos) é singular na declaração paulina. A voz passiva e o tempo perfeito apontam para o fato de que eles sofrem a ação, ou seja, não são eles os autores dessa santificação. Eles são o objeto da santificação. Além disso, tal santificação foi realizada completamente no passado, tendo seus efeitos os alcançado. Eles foram santificados “em Cristo”. São declarados santos por causa da obra realizada pelo Senhor e de sua vocação, pois eles são “chamados para ser santos...”. Este chamado à santificação os insere na Igreja Universal.
Notemos que ainda no v.2 eles são “chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, senhor deles e nosso”. Eles não são exclusivos, nem mais santos do que ninguém. O seu chamado à santidade em nada difere do chamado dos demais cristãos espalhados pelo mundo. Eles fazem parte da Igreja universal, igreja esta que está espalhada pelo mundo, pois não há judeu nem grego, servo ou livre, mas todos são um em Cristo. Por isso Paulo os saúda com a mesma “graça e paz” destinada às outras igrejas, como aos Romanos, aos Efésios, aos Filipenses.
O apóstolo saúda no v.3 dizendo “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Na literatura epistolar da Igreja primitiva, esta expressão aparece sempre na mesma ordem. Ainda que Paulo não tenha explicado o motivo da ordem das palavras, é indiscutível que somente aqueles que são graciosamente chamados podem declarar que são santos e desfrutam da paz que somente Deus pode dar.
O apóstolo não se limita a apenas reconhecer a divina vocação da Igreja em Corinto quando diz que tanto ela quanto ele, seu fundador, e todos os que invocam a Cristo são chamados para serem santos e servirem ao Senhor. Ele também expressa gratidão pela vocação de Corinto. Ou seja, ele não só reconhece a vocação alheia como também é grato por ela!
II PAULO É GRATO A DEUS PELA VOCAÇÃO DA IGREJA
A atitude de Paulo de agradecer pela salvação alheia poderia até soar como algo estranho. Quando dizemos que alguém está agradecendo a Deus, rapidamente inferimos que esse alguém agradece por algo por ele recebido. E mais estranho pode parecer pelo fato de que o apóstolo tinha consciência dos muitos problemas morais enfrentados por aquela Igreja. Entretanto, ele revela no texto um coração pastoral.
Quando analisamos as palavras de Paulo logo percebemos o seu espírito altruísta e piedoso. Olhando para as três dimensões do verbo grego eucharisto, traduzido por “dou graças” (v. 4), logo entendemos, pelo modo indicativo e voz ativa, que de fato ele tinha a atitude de orar agradecendo e que, pelo tempo presente, esta atitude era uma constante. Ele não diz que havia dado e nem que daria graças, mas que SEMPRE dava graças por causa do favor de Deus para com os Coríntios. Tal sentimento aflora no coração dele principalmente porque ele sabe que Corinto era uma cidade pagã e promíscua, e que mesmo assim o Senhor quis salvar alguns pela graça “que foi dada em Cristo Jesus”(v. 4).
A expressão “que foi dada” é a tradução de um particípio (Gr. dotheíse) cujos tempo (aoristo) e voz (passiva) nos comprovam que aqueles irmãos Coríntios são passivos recipientes de uma obra realizada completamente no passado, a qual os conduziu à salvação! ALÉM DA SALVAÇÃO, a análise do texto nos mostra que a OBRA de Cristo anterior também lhes tem proporcionado um enriquecimento em Cristo, em “toda a palavra e em todo o conhecimento” (v. 5). Eles, portanto, não deveriam se vangloriar por causa de dons, por exemplo, pois o que tinham era fruto de uma concessão divina, e não de méritos humanos.
Paulo agradece também porque o “testemunho de Cristo” (v. 6) foi confirmado neles!
O texto continua utilizando voz passiva e tempo aoristo também para o verbo Gr. ebebaiothe, traduzido no v.6 por “foi confirmado”. Essa confirmação do Testemunho de Cristo também está fulcrada naquela graça dada anteriormente. Deus, através de seu Santo Espírito, age de modo que a Igreja de Corinto venha desfrutar de tudo aquilo que Ele tem reservado graciosamente para ela.
É por isso que tais irmãos tem sido recipientes de dons, bem como tais dons tem sido dado no curso desta vida, enquanto “aguardam ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 7).
Além disso, Paulo também é grato pela certeza de perseverança que Deus proporciona àqueles irmãos.
O v.8 nos diz: “o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo”. Ou seja, aquela vocação da Igreja pela qual Paulo agradece não seria só para esta vida, pois eles seriam confirmados até o fim. Mas, para quê? Para serem “irrepreensíveis no Dia do nosso Senhor Jesus Cristo”.
O apóstolo não está dizendo que aqueles irmãos eram irrepreensíveis, perfeitos, inerrantes! Antes, está afirmando que, não obstante serem o que são, Deus age na vida Deles salvando-os, concedendo dons, sustentando-os até o fim e apresentando-os sem mácula no Dia do Juízo. Por tudo isto Paulo é grato, pois sabe que a salvação dos Coríntios se dá por causa da fidelidade de Deus e da graciosa vocação, conforme o v.9 que diz: “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor”.
Ainda que Paulo reconheça a vocação de Corinto e seja grato a Deus por esta vocação, o texto nos diz, por fim, que ele não prevarica ante o pecado da vocacionada Igreja.
III PAULO NÃO PREVARICA ANTE O PECADO DA VOCACIONADA IGREJA
A palavra prevaricação às vezes é desconhecida por algumas pessoas. Prevaricar é o ato de se omitir diante de uma situação sobre a qual alguém deveria tomar uma atitude. Por exemplo, um médico não deve se omitir diante de uma necessidade de socorro de urgência, e nem um policial deveria se esquivar de dar voz de prisão a um assaltante em flagrante delito, pois assim estariam prevaricando.
O apóstolo sabia que estava lidando com uma igreja formada por pessoas chamadas por Deus, mas que estava eivada de pecados. Ele não podia prevaricar diante do pecado. Não é porque ele os amava que iria fechar os olhos para os erros de Corinto. Mas como foi que Paulo agiu? Será que ele agiu rispidamente? Não! A correção paulina tem algumas características notáveis. Ela é, antes de tudo, uma correção amável.
Paulo não chega de forma soberba, impondo regras e mandando “todo o mundo” para o inferno. Ele inicia sua exortação de forma extremamente humilde e fraterna. Ele diz no v.10a “Rogo-vos, irmãos”. Mesmo sabendo dos erros, o apóstolo toma esta atitude amável de correção, reputando-os como “irmãos’!
Para Paulo, o nome irmão não era um mero termo “técnico”. Ele de fato sentia um amor fraternal por aqueles cristãos de corinto.
Além disso, sua correção é piedosa.
Paulo diz no v.10 que roga “pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. Note que ele não recorre a algum tipo de autoridade papal, a uma pseudo-infalibilidade. Paulo não se achava infalível, mas um pecador salvo. POR ISSO ele comumente em suas cartas exorta seus leitores recorrendo à mediação de Deus ou de Cristo. Além da perícope analisada, isso pode ser visto noutras cartas, como em Rm 12.1 e 2 Co 10.1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”(Rm12.1); “E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo...”(2 Co 10.1).
Além de piedosa, a correção paulina visa a comunhão da Igreja.
O apóstolo no v.10 pede que eles falem “todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer”. A preocupação dele é que os Coríntios estejam unidos em suas observações e em seus julgamentos e que abandonem o seu sectarismo. Ou seja, quanto à intenção e o parecer, eles deveriam obter perfeita harmonia e continuar vivendo unidos e em paz.
A correção que visa a comunhão também deve ser “transparente”, desvelada.
Os vv.11,12 nos dizem o seguinte: “Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo”. Sem dúvidas, PAULO NÃO É ADEPTO DA FOFOCA! Ele faz questão de dizer à Igreja como ficou sabendo dos seus pecados. Será que foi através dos Presbíteros? Não! Foi por irmãos de lá mesmo, pelos da “casa de Cloe”. Tacitamente, Paulo nos informa sobre a inércia dos presbíteros de Corinto. Além disso, o Apóstolo põe o “dedo na ferida”. Ele diz claramente qual é o pecado principal: As contendas oriundas de partidarismos, divisões, grupinhos. Cada grupo abraçava um nome proeminente. Uns diziam que eram de Paulo, outros de Apolo, outro de Cefas, enquanto que o último dizia “Eu sou de Cristo”, provavelmente uma referência a um grupo que naquela igreja se achava “mais espiritual” do que os demais irmãos e que não queria se submeter à autoridade do apóstolo e dos presbíteros da Igreja.
Por sinal, há uma canção, muito conhecida hoje, que induz a este erro: “Eu não conto pra ninguém. Ninguém precisa saber do que faço e do que deixo de fazer...” (Marcos Antônio). É como alguns irmãos dizem: “Eu não devo satisfação a pastor! Ele que cuide da vida dele. Ele é tão certinho mesmo!” Esta é uma postura ímpia! Os presbíteros da Igreja estão à frente dela para, com a autoridade oriunda de Cristo, a governarem para o bem do Reino.
Vemos também que Paulo não prevarica porque em sua correção ele se preocupa em instruir.
O apóstolo mostra que o pecado dos irmãos em Corinto implicava numa falsa teologia. O partidarismo deles acabava por produzir uma Eclesiologia anômala. No v.13a, ele pergunta: “Acaso, Cristo está dividido?”. Para Paulo, a Igreja é o corpo de Cristo e não pode ser dividida, cf. 1 Co12.27: “Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo”.
Além dessa eclesiologia anômala, o pecado deles também acabava por substituir Cristo pelo nome do apóstolo ou profeta exaltado por cada grupo. No v.13b, Paulo nos faz duas perguntas: “Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo”? A grande ênfase dada a personagens da época deixava Cristo em segundo plano.
Por fim, Paulo diz que a ênfase dada à sabedoria de palavras, à capacidade dos personagens idolatrados em detrimento do Evangelho puro e simples implicava numa anulação da cruz, numa “Soteriologia da cruz Inócua”, conforme nos relata o v.17: “Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que não se anule a cruz de Cristo”.
Por causa do partidarismo da Igreja de Corinto a sã doutrina acabava sendo substituída por um monstro teológico de várias cabeças! Teríamos uma Eclesiologia anômala, uma cristologia plural e subjetiva e também uma soteriologia instável.
CONCLUSÃO
Diante de uma Igreja como Corinto, eivada de pecados, talvez muitos cristãos no tempo de Paulo não tenham conseguido ver algo além dos muitos defeitos. Entretanto, o apóstolo conseguiu reconhecer que Deus chamou para si homens os quais, naturalmente, não compreendiam e nem desejavam se submeter à Lei de Deus(Cf.1Co 2.14). Acerca dessa vocação eficaz, a Confissão de Fé de Westminster no Capítulo X, Seção I, ao conceituá-la nos diz por que tal doutrina é tão relevante:
Todos aqueles que Deus predestinou para a vida, e só estes, é ele servido, no tempo por ele determinado e aceito, chamar eficazmente, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, tirando-os daquele estado de pecado e morte em que estão por natureza, e transpondo-os para a graça e salvação, em Jesus Cristo.
Além de reconhecer a vocação da Igreja de Corinto, vimos também o apóstolo orar continuamente agradecendo a Deus por tal favor. Mesmo que muitas vezes tenha visto até o não reconhecimento do seu apostolado por parte de grupos dissidentes, semelhantemente a José em relação a seus irmãos, Paulo consegue ver além dos pecados dos irmãos, vislumbrando a graça de Deus que os susteria até o Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
Por fim, mesmo que ele tenha atentado para aquilo que é mais importante, que é a vocação soberana e eficaz, e o ser grato a Deus por ela, Paulo não se omite diante dos pecados da Igreja. Ele sabe que a correção é imprescindível, ainda que amável, piedosa, fraterna, sincera.
APLICAÇÃO
Quando olhamos para a nossa realidade, para a situação espiritual da Igreja no Brasil, cheia de divisões nas mais diferentes esferas, inclusive doutrinárias, algumas perguntas nos vem à mente:
• Qual tem sido a nossa percepção dessa realidade?
• Temos condenado todos, “lançando todo mundo no inferno”?
• Só conseguimos ver defeitos, ou será que partimos para o outro extremo de não ver os defeitos, nos omitindo diante dos pecados?
A nossa oração é que possamos agir como Paulo, reconhecendo a nossa vocação, agradecendo a Deus por ela, porém não prevaricando diante do pecado, e isso para o nosso próprio bem.
Que Deus nos abençoe.
Anderson José Teixeira Cavalcanti de Barros
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Segunda, 01/03 | ||||
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Terça, 02/03 | ||||
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Dueto Devocional Parte II Palestras para Casais Devocional.
PARTE II PALESTRA DUETO DEVOCIONAL
Se você, em meio à rotina de trabalho pastoral intensa na qual esta envolvido (a), criar um oásis de devoção com seu cônjuge, imediatamente vera brotar em sua vida fascinantes conseqüências:
1 Haverá tempo para se ficar junto, mesmo quando não se pensa ter tempo.
Uma agenda cheia normalmente acompanha a vida pastoral e missionária, e isso separa os casais. Decidimos certa vez registrar os compromissos de Bob durante algumas semanas, e descobri que ele passava uma media de 85 horas semanais em trabalhos do seu ministério. Em uma igreja a que servimos, (Charlotte dava aulas seis vezes por semana, para cinco grupos etários diferentes. Sem uma hora devocional diária, não era possível nem ao menos nos vermos em certos dias, a não ser para nos cumprimentarmos ligeiramente. O nosso momento devocional nos força a estarmos juntos e compartilharmos diariamente de pelo menos 15 ou 20 minutos.
2. Haverá uma oportunidade para Deus falar.
Muitas impressões mundanas e pecaminosas bombardeiam as nossas mentes diariamente. Sem uma hora específica e um lugar reservado para podermos escutar a Deus, poderemos deixar de ouvi-lo. Por isso, a nossa hora devocional é uma abertura no o dia para Ele nos orientar e dirigir nosso casamento e ministério
3. Haverá real possibilidade de provar intimidade num nível mais profundo.
Intimidade conjugai é muito mais que relacionamento sexual, significa se colocar diante de Deus como uma só carne, e não apenas como indivíduos, crescendo assim juntos em nossa caminhada com Ele. O nosso momento devocional em dueto nos fornece uma oportunidade para fazermos isso. Esta intimidade também nos ajuda no sentido de nos proteger contra tentações, e mesmo de sermos infiéis a Deus, e um ao outro.
4. Haverá um exemplo inapagável para nossos filhos. Nossos três filhos aprenderam a respeito da importância de um momento devocional regular, onde se pode compartilhar. Agora eles também praticam seus momentos devocionais em harmonia a duas vozes.
Seis passos para que o momento devocional dê resultado:
Sabemos que este costume, de separar uma hora devocional tranqüila, e difícil de começar ou de se manter, e é fácil de deixar de fazê-lo por qualquer razão. Entretanto, tal investimento produz grandes dividendos. As seguintes sugestões podem ajudá-los a dar inicio e a manter a disciplina de um momento devocional:
1. Façam um pacto, um com o outro, e com Deus. Uma coisa tão importante como esta não pode ser tratada levianamente. Nós mesmos fizemos uma cerimônia na qual admitimos a nossa necessidade de ter um momento devocional juntos. Afirmamos a nossa decisão e verbalmente prometemos um ao outro diante de Deus que iríamos considerar esta dimensão devocional como uma "prioridade sagrada."
2. Mantenham o horário. Para garantir a regularidade, nossa opção foi a de escolher um horário matinal bem cedo. Geralmente começamos o devocional entre 05h30min e 06h00min horas. Deste modo podemos ter um bom inicio de dia, que certamente será cheio de atividades. Obviamente, este nosso devocional, nas primeiras horas do dia, ajudaram tremendamente a nossos filhos, que participavam conosco quando estavam em casa. Se tivermos alguma reunião fora de casa, na hora do café da manhã, então nos reunimos mais tarde, durante o dia. Mesmo quando estamos separados, combinamos uma maneira de nos reunirmos. Certa vez Bob teve que ficar longe de casa durante cinco dias por semana, por sete meses. Neste período, líamos a porção diária da Bíblia separadamente. Depois conversávamos e orávamos ao telefone.
3. Estabeleçam um lugar. Um lugar específico pode se transformar num local especial. O nosso "altar" é a cama, onde encostamo-nos à intimidade dos nossos travesseiros. É um lugar confortável, com boa luz para a leitura e xícaras de café ao lado.
4. Combinem a respeito de conteúdo e abordagem. Leitura bíblica e oração devem ser os ingredientes principais, mas é necessário responder a diversas perguntas ao iniciar esta atividade: o que vai ser lido, e quanto? Se a leitura vai ser em voz alta, e quem vai fazê-la? Se usarmos um guia devocional, como será escolhido?
Diversas vezes lemos a Bíblia inteira durante o ano. Cada um de nós o faz silenciosamente, e a seguir discutimos como aplicar o que aprendemos em nossas vidas. Depois oramos. Durante o nosso tempo de oração, compartilhamos pedidos, tanto para nós mesmos, como para outros. Usamos uma lista de oração para verificar como Deus as responde. Nós dois oramos em voz alta.
Algumas famílias acham que o homem deve dirigir a oração, enquanto a esposa permanece em silencio. Mas nós acreditamos que o marido deve ouvir sua esposa orar, para conhecer melhor o intimo dela. Como pastor, sinto que tenho uma necessidade especial: de que minha esposa ore por mim, porque ela é o meu maior apoio.
5. Sejam flexíveis. Certa ocasião, em um dezembro qualquer, enquanto fazíamos nosso planejamento devocional para o ano seguinte, sentimos a necessidade de ler mais lentamente, em vez de correr para terminar a leitura da Bíblia no fim do ano. Passamos os doze meses seguintes lendo o livro dos Salmos e os Evangelhos. Talvez lendo menos, mas debatendo mais. Procuramos sempre maneiras novas para sair da rotina. Às vezes, usamos versões diferentes, ou suplementamos as nossas leituras bíblicas com materiais escritos por santos do passado ou do presente.
6. Sejam honestos. É preciso muito esforço e coragem para confessar uns aos outros as nossas fraquezas, pecados e lutai intimas. E é mais difícil ainda pedir perdão a Deus na presença um do outro. Não é fácil admitir que lutamos para entender certas passagens, ou admitir como elas nos atingem pessoalmente. Mas tal honestidade nos aproxima mais ainda um do outro e de Deus.
O casamento de pastores parece que está em grande crise. Certa vez Bob começou a enumerar os pastores do seu relacionamento que estavam enfrentando sérios problemas conjugais. Ele desistiu de contar depois que enumerou 28! Temos certeza de que a nossa devocional a duas vozes nos tem ajudado a evitar inúmeros problemas. Este costume tem sido a pedra fundamental do nosso casamento e trabalho, e nos assegura de que ministramos um ao outro, e não somente à congregação que pastoreamos.
Bob e Charlotte Mize vivem em Colorado Springs, onde Bob é pastor associado na Sunnyside Christian Church.
Eleição Incodicional, Expiação Limitada Teologia Fácil!

A doutrina significa : que "A escolha de Deus em salvar alguns é baseada somente na misericórdia e amor eternos "
Não existe nada no homem que mova Deus a fazer a sua escolha do homem para a vida isto é claro, Deus não prevê a fé para puder eleger. Isso é bastante claro em Atos 13.48: "Acts 13:48 os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna"
Deus não espera o homem abrir o coração para ele, mas ele abre o coração do pecador:
"Atos 16:14 14 Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia."
O sucesso da evangelização não está no suposto livre-arbítrio do homem, mas na eleição de Deus:
"Atos 18:10-11 10 porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade. 11 E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus."
III – Limitada Expiação:
É o ensino de que Cristo unicamente morreu pelos eleitos de Deus de forma suficiente e eficaz. Segundo Agostinho, a graça de Deus é "suficiente para todos, eficiente para os eleitos". Cristo foi sacrificado para redimir Seu povo, não para tentar redimi-lo. Ele abriu a porta da salvação para todos, porém, só os eleitos querem entrar, e efetivamente entram.
6 Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. (Jo 17:6 ARA)
9 É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus;
10 ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado.
(Joh 17:9-10 ARA)
não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, (Tit 3:5 ARA)
Dueto Devocional Parte I Palestra para Casais
DUETO DEVOCIONAL
Por Bob e Charlotte Mize
Uma das áreas mais deficientes de um casal que, de alguma maneira, está envolvido no ministério, seja em uma igreja local ou em um campo missionário, pode ser aquela em que ele precisava ser mais eficiente: leitura bíblica, oração e louvor no ambiente doméstico. O pastor, missionário, missionária ou líder são aqueles que estão quase todo tempo pregando e falando sobre devoção a Deus. Fala-se, ensina-se, estimula-se a leitura da Bíblia e oração, mas, às vezes, dentro do próprio lar, estas são realidades bem ausentes. Assim, a começar pelo casal, toda família pastoral se iguala a tantas outras que somente conhecem o que é devocionalidade quando vão à igreja.
Quando o culto acaba, a bíblia se fecha e somente será aberta no próximo dia de culto comunitário. Ao canto e pronunciamento do ultimo amém, os lábios se fecham e somente vão se abrir em oração na próxima reunião da igreja. Nós mesmos vivemos esta realidade em nosso ministério, sofrendo com a nossa própria indisciplina na devocionalidade. Mas, pela graça de Deus, descobrimos o caminho de uma vida devocional a duas vozes, um dueto harmônico em busca da presença de Deus.
Devocional a duas vozes: o caminho da mudança
Desde que nos casamos, há 34 anos, queríamos ler a Bíblia e orar regularmente juntos. No entanto, durante 15 anos, por mais que tentássemos, não conseguíamos nos firmar neste habito. Mas nossa vida mudou a partir de um verão em que Charlotte deu aulas numa universidade evangélica. Uma das ementas de sua matéria era "Como unir a família através da Escola Dominical". Enquanto ela ensinava, se deu conta da ironia do fato de que os 5 membros de nossa família estavam em 4 estados diferentes dos Estados Unidos.
Bob, que na época trabalhava numa igreja grande, estava freqüentando um congresso fora do estado; nosso filho mais velho estava numa viagem missionária; e os dois filhos mais novos estavam acampados. Nossa família estava dividida por estarmos envolvidos em diferentes ministérios. Concluímos então que, como pais, passar tempo com o Senhor era uma necessidade absoluta. Dar inicio a esta pratica foi semelhante à de um pássaro tentando chocar. Eventualmente obtivemos sucesso exercendo esse hábito, ao que demos o nome de nossa "devocional a duas vozes." Desde que o estabelecemos como parte de nossas vidas, temos sido recompensados maravilhosamente.
As fascinantes conseqüências
Se você, em meio à rotina de trabalho pastoral intensa na qual esta envolvido (a), criar um oásis de devoção com seu cônjuge, imediatamente vera brotar em sua vida fascinantes conseqüências:
CONTINUA...
Igreja Tem Psicoscópio, Aparelho que Mede o Nível de Demonônio no Corpo! Bizarrices do mundo Gospel

A Igreja Universal do Reino de Deus tem um aparelhinho cuja lâmpada mede o grau de possessão demoníaca em fiéis.
Uma foto do psicoscópio – esse seria o nome do instrumento – foi exibida ontem em Campo Grande (MS) pela desempregada Sueli Ferreira de Moura (foto), 42, que por sete horas se manteve acorrentada ao portão de um templo em protesto contra a igreja por ter submetido o seu filho de 17 anos à lavagem cerebral.
Sueli disse que S., o seu filho, tem um psicoscópio para avaliar os jovens de um grupo do qual ele é o líder. Ela não soube explicar como funciona o aparelho. Pela foto, além de uma lâmpada e dois interruptores, ele tem um microfone ou um altofalante.

Afirmou também que o filho usa em suas “partes íntimas” um óleo ungido (foto) por pastores para que ele não tenha desejos sexuais. “Para mim, isso é óleo de cozinha.”
Sueli disse que S. se tornou um “escravo”, porque passou a vender balas, calçados e eletrodomésticos para entregar o dinheiro à Universal. Ele já teria roubado para não deixar de pagar o dízimo.
S. frequenta o templo da avenida Mato Grosso há dois anos e meio. Ele parou de ir à escola porque foi impedido de lá pregar a Bíblia.
“Quero meu filho de volta”, disse ela. “Essa igreja enlouqueceu o meu filho e a população desta cidade precisa saber disso.”
Ela tem mais dois filhos, um de 10 anos e outro de 22. Ambos chegaram a frequentar a igreja. O mais velho deixou de comparecer aos cultos quando soube que seria obrigado a pagar o dízimo.
Sueli disse que tentou várias vezes falar com os pastores para reclamar do fanatismo de seu filho. Como nunca foi atendida, em novembro do ano passado ela, em “uma atitude desesperada”, invadiu um culto para se queixar.
Um pastor chamou a polícia, e ela foi levada de camburão a uma delegacia. “Fiquei fichada na polícia por tentar proteger o meu filho.”
Até agora a Igreja Universal não desmentiu nem confirmou a existência do aparelhinho de detectar possessão. Também não se manifestou sobre as demais acusações de Sueli.
Ela disse que, se for preciso, fará novo protesto para que a igreja liberte o seu filho.
fonte:Pulpitocristao.com
Uma foto do psicoscópio – esse seria o nome do instrumento – foi exibida ontem em Campo Grande (MS) pela desempregada Sueli Ferreira de Moura (foto), 42, que por sete horas se manteve acorrentada ao portão de um templo em protesto contra a igreja por ter submetido o seu filho de 17 anos à lavagem cerebral.
Sueli disse que S., o seu filho, tem um psicoscópio para avaliar os jovens de um grupo do qual ele é o líder. Ela não soube explicar como funciona o aparelho. Pela foto, além de uma lâmpada e dois interruptores, ele tem um microfone ou um altofalante.

Afirmou também que o filho usa em suas “partes íntimas” um óleo ungido (foto) por pastores para que ele não tenha desejos sexuais. “Para mim, isso é óleo de cozinha.”
Sueli disse que S. se tornou um “escravo”, porque passou a vender balas, calçados e eletrodomésticos para entregar o dinheiro à Universal. Ele já teria roubado para não deixar de pagar o dízimo.
S. frequenta o templo da avenida Mato Grosso há dois anos e meio. Ele parou de ir à escola porque foi impedido de lá pregar a Bíblia.
“Quero meu filho de volta”, disse ela. “Essa igreja enlouqueceu o meu filho e a população desta cidade precisa saber disso.”
Ela tem mais dois filhos, um de 10 anos e outro de 22. Ambos chegaram a frequentar a igreja. O mais velho deixou de comparecer aos cultos quando soube que seria obrigado a pagar o dízimo.
Sueli disse que tentou várias vezes falar com os pastores para reclamar do fanatismo de seu filho. Como nunca foi atendida, em novembro do ano passado ela, em “uma atitude desesperada”, invadiu um culto para se queixar.
Um pastor chamou a polícia, e ela foi levada de camburão a uma delegacia. “Fiquei fichada na polícia por tentar proteger o meu filho.”
Até agora a Igreja Universal não desmentiu nem confirmou a existência do aparelhinho de detectar possessão. Também não se manifestou sobre as demais acusações de Sueli.
Ela disse que, se for preciso, fará novo protesto para que a igreja liberte o seu filho.
Primeiro Ponto do Calvinismo Total Depravação do Homem Palestra Para Jovens
Doutrina bíblica tão falada e tão pouco entendida nas comunidades de fé atuais.
I – Total Depravação do Homem:
1) O que não singnifica?
a) Não significa que o homem não possa fazer alguma coisa boa – um homem mesmo em estado de queda continua tendo a imagem de Deus nele, e assim, pode produzir uma boa arte, uma boa música. Isto está ligado a esfera da graça comum que atua no homem.
b) Não significa que o homem é tão mau quanto poderia ser. – a doutrina ensina que o homem mesmo estando em pecado ele não alcança a sua medida profunda de maldade por causa da graça comum de Deus que o impede de ser tão mau quanto ele poderia ser.
2) O que Significa?
a) Significa que o homem por natureza nasce morto em delitos e pecados:
"Ef 2:1-3 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; 3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais."
b) Significa que o pecado corrompeu toda a capacidade humana de forma que ninguém pode obter qualquer mérito sem a graça ( Romanos 5.12; 8.7-8)
c) Significa que a vontade e as afeições do homem estão corrompidas:
"Jeremias 13:23 3 Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.
Jeremias 17:9-10 9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? 10 Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações."
d) Significa que o intelecto do homem está totalmente corrompido:
"Ecclesiastes 9:3 3 Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: a todos sucede o mesmo; também o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem; depois, rumo aos mortos.
Marcos 7:21-23 21 Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, 22 a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. 23 Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.
Efésios 4:17-19 Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, 18 obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, 19 os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza."
Satanás, Um Servo.
Os Carismáticos e a Soberania de Satanás
JohnMacArthur, Jr.
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Outro dia recebi uma carta interessante. Ela veio de algumas pessoas que saíram de uma igreja carismática (muito grande e proeminente), e vieram para a Grace Community Church. Esse foi um salto gigantesco – deixar aquela igreja e vir para a Grace Church. A única coisa que eles sabiam em sua igreja sobre mim era que eu não tinha o poder do Espírito Santo. Isso era tudo o que sabiam – que eu não cria na continuação dos dons, de forma que não tinha o poder do Espírito Santo.
Eles não sabiam muito mais sobre a nossa igreja, mas numa ocasião vieram visitar a Grace, e nunca mais a deixaram… Havia várias pessoas que estavam nesse grupo que veio, e uma das senhoras me escreveu uma carta muito interessante. Era uma carta incrivelmente bem escrita… E na carta, o apresentado foi isso: Quando você pensa no movimento carismático em geral, você pensa no falar em línguas, nas curas, ou em Benny Hinn derrubando as pessoas, e coisas assim. Mas existem algumas coisas por detrás da cosmovisão carismática que são realmente muito, muito aterrorizantes. E ela colocou isso na carta. Ela disse: Você sabe que vivemos toda a nossa vida nesse movimento e uma coisa que domina esse movimento é isso: que Satanás é soberano. Se você adoece, foi o diabo. Se seu filho fica doente, foi o diabo. O diabo fez seu filho adoecer.
E mesmo que seu filho morra, Satanás de alguma forma tem a vitória. Se o seu cônjuge, seu marido ou esposa desenvolve um câncer, foi o diabo que fez isso. Se você sofre um acidente, o diabo fez isso. Se perde o seu emprego, foi o diabo também. Se as coisas não saem da forma como você queria na sua empresa ou família, e você termina perdendo o seu emprego ou se divorciando – o diabo fez tudo isso. O diabo precisa ser amarrado e assim, você precisa aprender essas fórmulas, pois você tem que prender o diabo, ou ele realmente irá controlar tudo em sua vida.
O diabo domina tudo, e ele é assistido por essa força massiva de demônios que devem ser confrontados também, e você precisa fazer tudo o que pode para tentar vencer esses poderes espirituais, e como eles são invisíveis, rápidos e poderosos, é realmente impossível que você lide com eles de uma vez por todas, de forma que essa é uma luta contínua e incessante com o diabo.
E a senhora na carta disse basicamente isso: "Vivemos toda a nossa vida pensando que tudo o que fazemos de errado no universo inteiro foi basicamente por causa do diabo. O diabo é realmente soberano em tudo e mesmo Deus, juntamente conosco, está na verdade lutando como louco para vencer o diabo."
Ela disse: "Eu vivia com palpitações no coração, ataques de pânico, ansiedade, pesadelos – andando no meio da noite com medo que o diabo poderia estar fazendo algo com meu filho, quando ele ia se deitar. Eu vivia nesse constante terror do que Satanás estava fazendo; quando a pessoa errada era eleita, foi Satanás quem o colocou ali. Quando a sociedade tomava certa direção, era tudo sob o controle de Satanás. Satanás é realmente o soberano de todas as coisas e é muito difícil tirar o controle dele – mesmo Deus está retorcendo Suas mãos, tentando obter o controle dessa situação. Eu vivia com esse medo e terror, pois levava minha igreja muito a sério." E ela disse: "Cheguei na Grace Community Church e uma coisa me chocou totalmente. Você disse: 'O fato é: Deus está no controle de todas as coisas!… Quando você adoece, ou quando alguém desenvolve um câncer, ou quando algo errado se passa no mundo, ou quando você perde o seu emprego, isso não está fora das tolerâncias de Deus, isso não está fora dos propósitos de Deus. De fato, Deus faz com que todas as coisas cooperem para o bem. Isso foi absolutamente abalador. Foi uma mudança total para nós, e a diferença que encontramos foi tão poderosa, que mudou totalmente a forma como pensamos sobre a vida."
É isso! Nós não cremos que Satanás seja responsável pela história; cremos que Deus está no controle. Isso muda tudo. Isso dissipa todo pânico. Posso honestamente dizer que nunca tive um ataque de pânico. Nunca acordei de noite com medo do que o diabo poderia estar fazendo, pois Deus não somente venceu Satanás, mas colocou Satanás debaixo dos nossos pés, e "maior é o que está em vós do que o que está no mundo" (1 João 4:4). Assim, sabemos que Deus controla a história. E isso pode surpreender você, mas o diabo é servo de Deus. Se você quer ler um livro excelente, leia o livro de Erwin Lutzer sobre Satanás, no qual ele apresenta isso de forma muito competente.Corrija Seus Caminhos!
"Emendai os vossos caminhos e as vossas obras, e eu vos farei habitar neste lugar." Jr 7. 3
Corrigir os caminhos é a recomendação deste versículo. Só é necessário corrigir o que está torto, errado. De fato, muitas vezes o caminho de nossas vidas está torto, está errado, ou erramos o rumo. Como nossa vida é uma longa jornada faz-se necessário levar um mapa para nos orientarmos na caminhada, e mesmo quando nos perdemos o mapa serve para corrigir a rota. Todo viajante que não quer se perder no caminho e deseja chegar seguro ao destino deve levar um mapa ou obter informações junto a pessoas confiáveis. Para nós, cristãos, a Bíblia é como um mapa que nos orienta no bom caminho e nos dá segurança na jornada de nossa existência. Além da palavra de Deus ainda podemos buscar informações junto a pessoas cristãs nos momento de insegurança e incertezas, pois nestas pessoas podemos confiar. Se agirmos desta forma certamente nossa vida será boa como Deus planejou.
Em contrapartida, se nos basearmos nos mapas errados podemos nos perder. Quando olhamos nossa realidade percebemos que muitas pessoas não usam o mapa correto e sim o horóscopo, os búzios, as cartas, etc. e também não buscam a orientação junto às pessoas de fé na Igreja. Por isso não é de estranhar que existam tantas pessoas perdidas no alcoolismo, drogas, na perversidade, na ganância e no egoísmo. A humanidade caminha a passos largos para a perdição porque não tem buscado a orientação da palavra de Deus. O texto de Jeremias enfatiza a necessidade de se buscar a orientação junto a Deus e recomenda fidelidade a palavra. É preciso ser fiel ao mapa para não se perder, ou seja, é necessário obedecer ao que a palavra de Deus ensina senão erramos o rumo e a direção.
Portanto, se desejamos fazer a viagem de nossa existência de maneira tranqüila e serena busquemos a luz da palavra de Deus constantemente, pois ela é o mapa que nos conduz ao maior tesouro do mundo: uma vida com sentido e a salvação eterna. Porém, não esqueçamos que todo mapa precisa ser interpretado corretamente para orientar o viajante. Assim é também com relação à Bíblia. Ela é fruto de uma experiência coletiva do povo com Deus, por isso seu lugar de interpretação é na comunidade cristã junto a pessoas preparadas para tal. Oriente-se por este mapa e terás uma vida abençoada. Amém!
Pastor Luterano Gimar do Nascimento
Ijuí – RSPadres Pedófilos Assolam Arapiraca AL Reportagem SBT
Mais escandalos envolvendo a Igreja Católica Agora em Arapiraca AL.
Hermenêutica, que Bicho é Esse? Palestras Para Jovens Teologia Fácil
Hermenêutica é um ramo da filosofia que se debate com a compreensão humana e a interpretação de textos escritos. O termo "hermenêutica" provém do verbo grego "hermēneuein" e significa "declarar", "anunciar", "interpretar", "esclarecer" e, por último, "traduzir". Significa que alguma coisa é "tornada compreensível" ou "levada à compreensão". Encontra-se desde os séculos XVII e XVIII o uso do termo no sentido de uma interpretação correta e objetiva da Bíblia.
Exegese é a interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário. A exegese como todo saber, tem práticas implícitas e intuitivas. A tarefa da exegese dos textos sagrados da Bíblia tem uma prioridade e anterioridade em relação a outros textos. Isto é, os textos sagrados são os primeiros dos quais se ocuparam os exegetas na tarefa de interpretar e dar seu significado. A palavra exegese deriva do grego exegeomai, exegesis; sentido é de extrair, externar, exteriorizar, expor; ou seja, um bom exegeta não insere nada no texto e sim extraí dele.
A exegese pode ser de cinco tipos.
a)Exegese Estrutural – Doutrina que sustenta que o significado do texto bíblico está além do processo de composição e das intenções do autor.
b)Exegese Gramático-histórica – princípio de interpretação bíblica que leva em conta apenas a sintaxe e o contexto histórico no qual foi composta a Bíblia.
c)Exegese Teológica – Princípio de interpretação bíblica que toma por parâmetro as doutrinas sistematizadas pelos estudiosos da Igreja.
d)Texto e Contexto – O texto bíblico é a passagem focalizada como um todo significado dependente do contexto para interpretação.O contexto é o que vem antes e depois do texto .
e)Contexto Bíblico e Histórico – O contexto bíblico realiza-se na própria Bíblia. O Contexto histórico leva em consideração a época em o autor escreveu. Nalguns casos a própria Bíblia oferece o contexto histórico, mas noutros, é preciso recorrer a livros que abordem questões culturais e históricas.
Na História do Antigo Testamento e da Igreja eram encontrados alguns tipos fundamentais de exegese tais como:
a)Exegese Rabínica – Os judeus interpretavam a Escritura letra a letra, por causa da noção de inspiração que tinham. Se uma palavra não tinha sentido perceptível imediatamente, eles usavam artifícios intelectuais (alegorizavam), para lhe dar um sentido, porque todas as palavras da Bíblia tinham que ter uma explicação.
A Igreja primitiva herdou muito do rabinismo.
Eles encontraram nela vários sentidos, a saber: literal, pleno e acomodatício
Literal: Sentido inerente às palavras, expressão pura e simples da ideia do autor.
Pleno: fundado no literal, mas que tem um aprofundamento não revelado pelo autor. Deus. A palavra do profeta refere uma situação histórica; a palavra de Deus refere o futuro.
Acomodatício: é a acomodação a um sentido à parte que combina com as palavras. É a Bíblia aplicada à realidade apenas pela coincidência dos textos. Por exemplo, em Mateus se lê "do Egito chamei meu filho" …para que se cumprisse a Escritura. Mas o sentido, ou seja, a aplicação original deste trecho não se referia ao Filho de Deus, mas à saída do Povo do Egito. Outro exemplo de acomodação é a aplicação a Maria dos textos do livro da Sabedoria. Estes são mais literatura que Escritura. Todavia, crendo-se na inspiração, se aceita que as palavras do autor podem Ter uma significação mais profundo que a original.
b) Exegese Católica
Na exegese católica, partia-se dos escritos dos pais da Igreja para a Bíblia. Para a cristandade defensora dessa exegese, a Bíblia dizia aquilo que os pais da Igreja já haviam dito. Hugo de São Vítor chegou a dizer: "aprende primeiro o que deves crer e então vai à Bíblia para encontrares a confirmação". Principalmente na idade média, a exegese esteve de mãos atadas pelas tradições e pela autoridade dos concílios. A regra era apegarem-se ao máximo aos métodos tradicionais de interpretação valorizando mais a tradição e menos a Bíblia.
A Exegese Protestante
Surgiu do protesto de alguns cristãos contra a autoridade da Igreja como intérprete fiel da Bíblia. Lutero instituiu o princípio da "sola scriptura" (só a Escritura), sem tradição, sem autoridade, sem outra prova que não a própria Bíblia. A partir daquele instante, os Protestantes dedicaram-se ao estudo mais profundo da Bíblia, antecipando-se mesmo aos Católicos.
Por causa deste entendimento de Lutero surgiram várias correntes de interpretação, que podem se resumir em Três: a conservadora, a racionalista e a Hegeliana.
A conservadora parte daquele princípio da inspiração como ditado, em que se consideram até os pontos massoréticos como inspirados. Não se deve aplicar qualquer método científico para entender o que está escrito. É só ler e, do modo que Deus quiser, se compreende.
A racionalista foi influenciada pelo iluminismo e começou a negar os milagres. Daí passou-se à negação de certos fatos, como os referentes a Abraão. Afirmam que as narrações descritas como provam o vocabulário, os costumes, são coisas de uma época posterior, atribuído àquela por ignorância. Esta teoria teve muito sucesso e começaram a surgir várias 'vidas' de Jesus em que ele era apresentado como um pregador popular, frustrado, fracassado.
Hegeliana. Nessa perspectiva, o apóstolo Paulo, entusiasmado, teria feito uma doutrina, que a atribuiu a Cristo (tese). Depois, João, com seu Evangelho constituiu a antítese. Finalmente Marcos fez a síntese.
A intenção dessa postagem é deixar você com "a pulga atrás de orelha", agora você pode estar se perguntando, será que tudo que um dia pensei que era certo, seria apenas por causa do meu ponto de vista e interpretação pessoal? Será que aquilo que eu li, eu entendi mesmo? Será que aquele texto tem outro sentido maior do que a minha percepção?
Deus os Ilumine nessa caminhada!10 Conselhos para os Levitas! Palestra para Jovens

1. Tenha uma vida de oração.
2. Leia constantemente sua Bíblia.
3. Confronte o que você lê na Bíblia com o modo como você pensa, age e fala.
4. Conserte seus relacionamentos (família, vizinhos, trabalho, escola...).
5. Nos ensaios, tente fazer o seu melhor. Maldito é aquele que faz a obra do Senhor relaxadamente (Jr 48.10).
6. No culto, lembre-se que os adoradores estão ali por causa de Jesus e não por sua causa.
7. Se você é hábil com a voz ou com algum instrumento, lembre-se de que isto foi dado por Deus, logo, nada de vaidades.
8. Não tente atrair atenção para si. Mostrar habilidades nos instrumentos (solando ou com arranjos chamativos) ou com a voz, improvisando e distorcendo a melodia, podem atrair atenção para você, desviando a atenção que deve ser dada a Cristo.
9. Depois de cantar/tocar permaneça no culto, participando com atenção. Retirar-se depois dos cânticos é comportamento de "estrela", totalmente impróprio em um culto em que Jesus é o centro.
10. Aprenda a analisar as letras daquilo que você canta. Uma boa melodia, nem sempre traz uma boa letra. E que prejuízo isto causa no culto. Peça ajuda do seu pastor neste sentido.
Por fim, mas com a impressão de que muito ainda deve ser dito, termino recomendando os escritos do Maestro Parcival Modolo. Excelentes para quem quer aprimorar o conhecimento musical e louvar a Deus mais adequadamente
fonte:http://ipvilaguarani.blogspot.com/
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