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JESUS ESTÁ PRESENTE NO CARNAVAL!


Sim, ninguém se iluda, Jesus estava sim presente no desfile da Mangueira. Aliás, Ele estava presente na passagem de cada carro alegórico, de cada passista, acompanhando cada enredo. Jesus estava na Sapucaí, assim como está também em todo universo, como Onipresente que é.
Entretanto, em lugar de folgar com essa verdade, os blasfemadores devem temer e tremer, pois “de Deus não se zomba; aquilo que semeiam, colherão.” O que vimos, no meio da festa carnal, é uma moeda com dois lados bem distintos, e gostaria de exaltar a ambos aqui.
Em primeiro lugar, vê-se que os limites para a zombaria contra o Salvador não ficaram circunscritas ao Calvário, mas ainda hoje, há um clamor para que Ele seja crucificado, sendo que esse clamor é inglório, pois aquele que ressuscitou vem com um cetro de ferro na mão para julgar todos aqueles que se levantam contra Ele. Portanto, que tremam de terror, pois “na Sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no Seu furor os confundirá.”
Mas há um outro lado que quem já conhece a Cristo não pode esquecer. O fato de não cair um dilúvio, ou raios do céu contra tais zombadores, mostra o que a Bíblia também aponta em diversas ocasiões. Cristo é um Soberano gracioso, compassivo e assaz benigno. Ele é ávido por perdoar e recolher nos seus braços mesmo aqueles que se levantam contra Ele, sendo Paulo, um mero exemplo dessa verdade.
Portanto, meu caro, de onde quer que você tenha visto o falso Cristo desfilando em sensualidade satânica, saiba que Ele oferece perdão e aconchego. Ele tem o nome acima de todo nome, mas tendo se rebaixado à cruz, o fez para que toda uma multidão que num dia cospe no seu rosto e expõe sua nudez a um mundo enfurecido pela paixão carnal, possa, muito além das cinzas, ouvir da sua doce voz, “eu não te condeno [já paguei o preço], agora vai, e não peques mais.”
Samuel Vitalino

Natal, tempo de esperanca

O Natal de Miquéias

"Ai de mim! porque estou feito como as colheitas de frutas do verão, como os rabiscos da vindima; não há cacho de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma deseja,
Já pereceu da terra o homem piedoso, e não há entre os homens um que seja justo; todos armam ciladas para sangue; cada um caça a seu irmão com a rede.
As suas mãos fazem diligentemente o mal; assim demanda o príncipe, e o juiz julga pela recompensa, e o grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles tecem o mal.
O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que a sebe de espinhos; veio o dia dos teus vigias, veio o dia da tua punição; agora será a sua confusão.
Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio, guarda as portas da tua boca.
Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa.
Eu, porém, olharei para o SENHOR; esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá."


Não, isso não foi escrito em nossos dias. Foi escrito ha mais de 2500 anos. Quando o profeta Miquéias escreveu isso (Mq 7.1-7), sua sociedade estava profundamente corrompida. Não havia como encontrar esperança em seu mundo. No entanto, ao invés de olhar para as circunstancias tão desesperadoras ele coloca suas esperanças, seus anseios e toda sua expectativa, no Deus supremo que não pode mentir nem mudar, o YAWEH, o Deus verdadeiro que iria providenciar a salvação para seu povo.

Mais de 500 anos mais tarde, sua esperança se cumpriu:"E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade"(Mq 5.2). Este é Jesus, nosso Senhor e Salvador.

O mais interessante disso tudo é que a sociedade de nossos dias continua a mesma de Miquéias. Isso porque, para a grande maioria da humanidade, Jesus é apenas o pobrezinho de Belém, o homem de Nazaré, o cara-la-de-cima, o guru, o sábio, o racional superior... e por aí vai.

Mas para Miquéias e para aqueles "que o receberam" porém, Ele é aquele "que era, que é e que há de ser", o "alfa e ômega", o "Principe da Paz, Maravilhoso Conselheiro, Pai da Eternidade, Deus Forte", o "Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", o "Filho do Homem", o "Salvador", o "Senhor", A "Palavra", o "Caminho a Verdade e a Vida", o YAWEH.

Natal é a lembrança do nascimento da nossa Esperança. Natal é a convicção de que não obstante este mundo tão perdido em que vivemos, somos herdeiros da promessa e somos "feitos filhos de Deus" em Cristo Jesus.

O Natal de Miquéias aconteceu apenas em seu coração. Miquéias tinha seus olhos firmados no futuro, nós devemos voltar nossos olhos para o passado. Miquéias morreu sem ver sua Esperança, nós nascemos em meio a Sua vinda. Nossa Esperança está cumprida, o que nos resta é só aguardar o dia em que veremos "face a face e então conhecerei como também sou conhecido".

Celebre intensamente esta data. O nosso Salvador veio ao mundo e pagou nossa dívida. Cristo Jesus, Rei dos Reis, se fez homem para que a nós homens (e mulheres), fosse dado viver eternamente.

Feliz Natal a Todos!!!!
Marcelo Batista Dias.

Plugados

Recentemente, minha esposa estava trabalhando em casa em seu computador quando subitamente percebeu que a bateria de seu laptop estava fraca e o computador estava prestes a ser desligado. O aparelho, no entanto, estava plugado, logo não deveria estar utilizando a carga da bateria. Seguindo o cabo de energia até o cabo da extensão, ela finalmente percebeu que a tomada da extensão estava ligada em uma de suas entradas e não na tomada da parede! Ela olhou para mim e disse: “Podemos utilizar essa situação como reflexão para um devocional.”
Quando ela disse isso, lembrei-me de uma passagem das Escrituras sobre o poder de Deus. Isaías identifica a verdadeira e infinita Fonte de força na qual devemos nos abastecer — “…o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra…” (v.28). Em seguida, ele fala àqueles cuja força está em declínio, encorajando-os a esperar no Senhor para renovar suas forças (vv.29-31) Isaías 40:27-31.
Jesus referiu-se a nós como galhos habitando nele, que é a Videira (João 15:4-5). É um paralelo com a poderosa conclusão de Isaías (vv.31), que promete que, se estivermos plugados em Deus, correremos e não nos cansaremos, iremos caminhar e não nos cansar.
Quando nos encontramos fracos e angustiados, precisamos nos plugar na verdadeira Fonte de força e vida.
fonte: paodiario.org  

Todo Lugar é lugar de orar!


Veja onde foi que Jonas orou: no ventre do peixe. Nenhum lugar é impróprio para a oração. "Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar" [1Tm 2.8]. Onde quer que Deus nos lance, podemos achar um caminho aberto em direção ao céu, exceto por nossa própria indisposição. Os céus são igualmente acessíveis de qualquer parte da terra. Aquele que, pela fé, tem Cristo habitando no seu coração, para todo lugar que for leva consigo o altar que santifica a oferta e é, em si mesmo, um templo vivo. No caso, Jonas estava confinado; o ventre do peixe era a sua prisão, um calabouço apertado e tenebroso. Mas, mesmo lá, ele tinha liberdade para ter acesso a Deus, e manteve comunhão com ele sem impedimento algum. Os homens podem nos impedir de estar em comunhão uns com os outros, mas não podem nos impedir de estar em comunhão com Deus. Jonas estava agora no fundo do mar, mas das profundezas ele clama a Deus, da mesma maneira que Paulo e Silas na cadeia, presos no tronco. A quem Jonas orou: ao Senhor seu Deus. Ele estava fugindo de Deus, mas agora compreende a loucura disso e volta para ele. Pela oração ele se aproxima daquele Deus de quem tinha se apartado, e aplica o coração para se aproximar dele. Na oração, o profeta percebe Iavé não apenas como o Senhor, mas como o seu Deus: o Deus que tem uma aliança com ele, porque, graças a esse Deus, nenhuma transgressão da aliança nos exclui dela. Isso serve estímulo até mesmo aos filhos desviados para que retornem.

[Leia Jonas 2]
Autor: Matthew Henry (1662–1714)Fonte: Daily Readings, Randall J. Perderson (org.), Chistian Focus pub., 2009, "January 14".
Tradutor: Marcos Vasconcelos
www.mensreformata.blogspot.com 



Um Inferno Fácil



Thomas Watson
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

“Aprendi a viver  contente em toda e qualquer situação. Sei estar
abatido, e sei também ter abundância. Em todas e quaisquer
circunstâncias, aprendi o segredo de estar contente – seja na fartura ou na
fome, quer na abundância ou em necessidade.” (Filipenses 4:11-12,
versão do autor)

Não importa qual aflição ou tribulação um filho de Deus possa
enfrentar – esse é todo o inferno que ele terá!  Qualquer que seja o eclipse sobre o
seu nome ou bens – é apenas uma pequena nuvem que em breve se dissipará – e
então o seu inferno será passado!
A morte começa o inferno do ímpio.
A morte termina o inferno do piedoso.
Pense consigo mesmo: “O que é a minha aflição? É somente um
inferno temporário. Na verdade, se todo o meu inferno está aqui na terra – ele é
apenas um inferno fácil. O que é o cálice da aflição, quando comparado com
o da condenação?”
Lázaro não conseguia nem migalhas de pão; estava tão doente que os
cães tinham piedade dele; e como se fossem seus médicos, lambiam suas
feridas. Mas esse foi um inferno fácil – os anjos logo tiraram Lázaro dali!
Se todo o nosso inferno está nesta vida – e no meio desse inferno,
temos o amor de Deus – então não é mais inferno, mas paraíso! Se todo o nosso
inferno está aqui sobre a terra, podemos ver o fim dele; ele toca apenas a
nossa pele, mas não pode tocar a alma. É um inferno de curta duração. Após uma
sombria noite de aflição, surge a brilhante manhã de glória!
Visto que nossas  vidas são curtas, nossas tribulações não podem ser
longas!
Assim como nossas  riquezas tomam asas e voam, assim se dá com os
nossos sofrimentos!
Aprendamos então, a estarmos contentes, em toda e qualquer situação.
Fonte: Extraído do excelente livro The Art of Divine
Contentment, do puritano Thomas Watson.

Cristo, Plenitude de Deus






Os Paradoxos de Cristo

 

Gregório Naziazeno

 

Cristo sentiu fome, como homem, e satisfez no homem a sua fome de Deus.

Que contraste – sentiu fome e era o Pão da Vida!

Cristo padeceu sede como homem e, contudo, havia dito: "O que tenha sede,

venha a mim e beba!"

Sentiu-se cansado algumas vezes e, entretanto, é nosso descanso.

Pagou tributo como vassalo, e era o Rei dos reis.

Foi chamado de diabo, e todavia expulsou os demônios.

Orou, e é o que escuta as nossas orações.

Chorou, e no entanto é o que enxuga as nossas lágrimas.

Foi vendido por trinta moedas de prata e, a despeito desse ignominioso fato, é o resgate do mundo.

Emudeceu como uma ovelha, e todavia é a Palavra Eterna. Não teve lugar próprio onde reclinar a sua cabeça, e contudo pertencem-lhe todas as possessões terrenas.

Todos o abandonaram; ficou sozinho, e malgrado dispunha na Eternidade de incontáveis legiões de anjos prontos a cumprir as suas ordens. Foi rejeitado e crucificado pelos homens, embora "tivesse vindo para o que era seu!" (Jo 1.11).

O Mundo Faz Sentido?

 
 
 
 
O Mundo Faz Sentido?



"Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte."
(Provérbios 16:25)
Esta afirmação do sábio Salomão, rei de Israel e famoso pesquisador judeu da antiguidade reflete a constatação feita por ele de que muitos, nesta vida, não encontram sentido ou significado para sua existência e nem razão de ser para as coisas, e que assim acabam tomando decisões e seguindo rumos que terminam em sua própria ruína.
A questão se existe sentido ou significado na existência é muito antiga. As duas posturas geralmente tem sido estas. Por um lado, os que acreditam na existência de um Deus poderoso e bom que tudo criou com um plano e um objetivo, e que orienta o mundo e a humanidade de acordo com ele. Desta perspectiva, existe uma finalidade última e maior para cada pessoa, embora nem sempre seja claramente perceptível. Uma versão não religiosa dessa visão é daqueles que acreditam em destino, sorte e azar, como forças impessoais que guiam o curso da história e dos indivíduos. Do outro lado, há os que acreditam que as coisas acontecem ao mero acaso, num redemoinho de eventos desconectados entre si, num mundo regido por leis naturais cegas, impessoais e sem qualquer propósito final.
Esta última postura tem influenciado grandemente a mentalidade e a maneira de ver o mundo da nossa geração, gerando, entre outras coisas, um vácuo de sentido e a fragmentação da realidade.
Aliás, uma das bandeiras do famoso intelectual francês Edgar Morin é a fragmentação do conhecimento na educação. Segundo ele,
... o sistema educativo fragmenta a realidade, simplifica o complexo, separa o que é inseparável, ignora a multiplicidade e a diversidade... As disciplinas como estão estruturadas só servem para isolar os objetos do seu meio e isolar partes de um todo. Eliminam a desordem e as contradições existentes, para dar uma falsa sensação de arrumação. A educação deveria romper com isso mostrando as correlações entre os saberes, a complexidade da vida e dos problemas que hoje existem.[1]
Concordamos totalmente com a avaliação de Morin. E gostaríamos de ir mais além e dizer que, em nossa opinião, a fragmentação que experimentamos na educação é mero reflexo da fragmentação da realidade que permeia a mentalidade do homem moderno, a qual, por sua vez, tem origem no conceito amplamente difundido pelo cientificismo moderno e por alguns ramos da filosofia de que o mundo não tem sentido.
Começando pelos filósofos epicureus até aos defensores do niilismo em nossos dias, sempre houve quem defendesse que vivemos num mundo governado pelo acaso, onde as coisas acontecem sem qualquer razão aparente ou real, num redemoinho constante de eventos totalmente desconectados, onde o acaso reina soberano.
Hoje, com o apoio de muitos cientistas que entendem que a ciência já provou que o universo é um sistema fechado de causas e efeitos, governados por leis cegas e mecânicas, a idéia de que existe significado e sentido na história, na realidade e conseqüentemente para a existência, acabou ficando relevada aos círculos religiosos, onde prevalece a crença em um Deus que criou todas as coisas e que conduz  sua criação de acordo com um propósito bom, embora muitas vezes imperceptível a olho nu.
Todavia, uma leitura desprovida de despreocupações quanto às implicações de admitir que existe sentido na realidade – entre elas, a existência de um Deus – poderá nos levar a ver que existem traços de propósito e sentido em tudo que nos rodeia e toca.  O reducionismo cientificista, que como o nome indica, reduz a existência humana a meras trocas químicas de átomos ao acaso, fechados num universo controlado por leis cegas, nos rouba de privilégios que se encontram enraizados no mais profundo de nosso ser, e que clamam por serem libertados, como o apreciar o belo, encontrar realização na transcendência, fazer o bem, amar sem querer nada em troca e ter satisfação em aprender e descobrir pelo que isto significa em si.
No fundo, o que está em jogo é a existência de Deus ou não, e que tipo de Deus existe. Os que não querem acreditar que Deus exista, terão necessariamente de optar pela visão reducionista e niilista de realidade e se conformar a se verem como meros sub-produtos de um processo cego que caminha para lugar nenhum, onde não existe misericórdia, perdão e bondade e qualquer sentido para a vida. Nas palavras do filósofo Schopenhauer, não existe um deus benevolente por trás da natureza e, portanto, não existe nenhum alvo pelo qual lutar.
Por outro lado, crer na existência de um Deus poderoso e bondoso, que se interessa por nós, longe de nos alienar da realidade, nos dá a perspectiva necessária para reconhecer que ela faz sentido e que tem um propósito. E desta maneira poderemos encontrar aquele fio da meada que, como um tema transversal, dá coesão e unidade à realidade e conseqüentemente à educação.


Rev. Augustus Nicodemus Lopes

Dueto Devocional Parte I Palestra para Casais



DUETO DEVOCIONAL
Por Bob e Charlotte Mize
Uma das áreas mais deficientes de um casal que, de alguma maneira, está envolvido no ministério, seja em uma igreja local ou em um campo missionário, pode ser aquela em que ele precisava ser mais eficiente: leitura bíblica, oração e louvor no ambiente doméstico. O pastor, missionário, missionária ou líder são aqueles que estão quase todo tempo pregando e falando sobre devoção a Deus. Fala-se, ensina-se, estimula-se a leitura da Bíblia e oração, mas, às vezes, dentro do próprio lar, estas são realidades bem ausentes. Assim, a começar pelo casal, toda família pastoral se iguala a tantas outras que somente conhecem o que é devocionalidade quando vão à igreja.
Quando o culto acaba, a bíblia se fecha e somente será aberta no próximo dia de culto comunitário. Ao canto e pronunciamento do ultimo amém, os lábios se fecham e somente vão se abrir em oração na próxima reunião da igreja. Nós mesmos vivemos esta realidade em nosso ministério, sofrendo com a nossa própria indisciplina na devocionalidade. Mas, pela graça de Deus, descobrimos o caminho de uma vida devocional a duas vozes, um dueto harmônico em busca da presença de Deus.
Devocional a duas vozes: o caminho da mudança
Desde que nos casamos, há 34 anos, queríamos ler a Bíblia e orar regularmente juntos. No entanto, durante 15 anos, por mais que tentássemos, não conseguíamos nos firmar neste habito. Mas nossa vida mudou a partir de um verão em que Charlotte deu aulas numa universidade evangélica. Uma das ementas de sua matéria era "Como unir a família através da Escola Dominical". Enquanto ela ensinava, se deu conta da ironia do fato de que os 5 membros de nossa família estavam em 4 estados diferentes dos Estados Unidos.
Bob, que na época trabalhava numa igreja grande, estava freqüentando um congresso fora do estado; nosso filho mais velho estava numa viagem missionária; e os dois filhos mais novos estavam acampados. Nossa família estava dividida por estarmos envolvidos em diferentes ministérios. Concluímos então que, como pais, passar tempo com o Senhor era uma necessidade absoluta. Dar inicio a esta pratica foi semelhante à de um pássaro tentando chocar. Eventualmente obtivemos sucesso exercendo esse hábito, ao que demos o nome de nossa "devocional a duas vozes." Desde que o estabelecemos como parte de nossas vidas, temos sido recompensados maravilhosamente.
As fascinantes conseqüências
Se você, em meio à rotina de trabalho pastoral intensa na qual esta envolvido (a), criar um oásis de devoção com seu cônjuge, imediatamente vera brotar em sua vida fascinantes conseqüências:

 

 
CONTINUA...

Satanás, Um Servo.


Os Carismáticos e a Soberania de Satanás
JohnMacArthur, Jr.
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Outro dia recebi uma carta interessante. Ela veio de algumas pessoas que saíram de uma igreja carismática (muito grande e proeminente), e vieram para a Grace Community Church. Esse foi um salto gigantesco – deixar aquela igreja e vir para a Grace Church. A única coisa que eles sabiam em sua igreja sobre mim era que eu não tinha o poder do Espírito Santo. Isso era tudo o que sabiam – que eu não cria na continuação dos dons, de forma que não tinha o poder do Espírito Santo.
Eles não sabiam muito mais sobre a nossa igreja, mas numa ocasião vieram visitar a Grace, e nunca mais a deixaram… Havia várias pessoas que estavam nesse grupo que veio, e uma das senhoras me escreveu uma carta muito interessante. Era uma carta incrivelmente bem escrita… E na carta, o apresentado foi isso: Quando você pensa no movimento carismático em geral, você pensa no falar em línguas, nas curas, ou em Benny Hinn derrubando as pessoas, e coisas assim. Mas existem algumas coisas por detrás da cosmovisão carismática que são realmente muito, muito aterrorizantes. E ela colocou isso na carta. Ela disse: Você sabe que vivemos toda a nossa vida nesse movimento e uma coisa que domina esse movimento é isso: que Satanás é soberano. Se você adoece, foi o diabo. Se seu filho fica doente, foi o diabo. O diabo fez seu filho adoecer.
E mesmo que seu filho morra, Satanás de alguma forma tem a vitória. Se o seu cônjuge, seu marido ou esposa desenvolve um câncer, foi o diabo que fez isso. Se você sofre um acidente, o diabo fez isso. Se perde o seu emprego, foi o diabo também. Se as coisas não saem da forma como você queria na sua empresa ou família, e você termina perdendo o seu emprego ou se divorciando – o diabo fez tudo isso. O diabo precisa ser amarrado e assim, você precisa aprender essas fórmulas, pois você tem que prender o diabo, ou ele realmente irá controlar tudo em sua vida.
O diabo domina tudo, e ele é assistido por essa força massiva de demônios que devem ser confrontados também, e você precisa fazer tudo o que pode para tentar vencer esses poderes espirituais, e como eles são invisíveis, rápidos e poderosos, é realmente impossível que você lide com eles de uma vez por todas, de forma que essa é uma luta contínua e incessante com o diabo.
E a senhora na carta disse basicamente isso: "Vivemos toda a nossa vida pensando que tudo o que fazemos de errado no universo inteiro foi basicamente por causa do diabo. O diabo é realmente soberano em tudo e mesmo Deus, juntamente conosco, está na verdade lutando como louco para vencer o diabo."
Ela disse: "Eu vivia com palpitações no coração, ataques de pânico, ansiedade, pesadelos – andando no meio da noite com medo que o diabo poderia estar fazendo algo com meu filho, quando ele ia se deitar. Eu vivia nesse constante terror do que Satanás estava fazendo; quando a pessoa errada era eleita, foi Satanás quem o colocou ali. Quando a sociedade tomava certa direção, era tudo sob o controle de Satanás. Satanás é realmente o soberano de todas as coisas e é muito difícil tirar o controle dele – mesmo Deus está retorcendo Suas mãos, tentando obter o controle dessa situação. Eu vivia com esse medo e terror, pois levava minha igreja muito a sério." E ela disse: "Cheguei na Grace Community Church e uma coisa me chocou totalmente. Você disse: 'O fato é: Deus está no controle de todas as coisas!… Quando você adoece, ou quando alguém desenvolve um câncer, ou quando algo errado se passa no mundo, ou quando você perde o seu emprego, isso não está fora das tolerâncias de Deus, isso não está fora dos propósitos de Deus. De fato, Deus faz com que todas as coisas cooperem para o bem. Isso foi absolutamente abalador. Foi uma mudança total para nós, e a diferença que encontramos foi tão poderosa, que mudou totalmente a forma como pensamos sobre a vida."
É isso! Nós não cremos que Satanás seja responsável pela história; cremos que Deus está no controle. Isso muda tudo. Isso dissipa todo pânico. Posso honestamente dizer que nunca tive um ataque de pânico. Nunca acordei de noite com medo do que o diabo poderia estar fazendo, pois Deus não somente venceu Satanás, mas colocou Satanás debaixo dos nossos pés, e "maior é o que está em vós do que o que está no mundo" (1 João 4:4). Assim, sabemos que Deus controla a história. E isso pode surpreender você, mas o diabo é servo de Deus. Se você quer ler um livro excelente, leia o livro de Erwin Lutzer sobre Satanás, no qual ele apresenta isso de forma muito competente.

Corrija Seus Caminhos!


"Emendai os vossos caminhos e as vossas obras, e eu vos farei habitar neste lugar." Jr 7. 3

 
Corrigir os caminhos é a recomendação deste versículo. Só é necessário corrigir o que está torto, errado. De fato, muitas vezes o caminho de nossas vidas está torto, está errado, ou erramos o rumo. Como nossa vida é uma longa jornada faz-se necessário levar um mapa para nos orientarmos na caminhada, e mesmo quando nos perdemos o mapa serve para corrigir a rota. Todo viajante que não quer se perder no caminho e deseja chegar seguro ao destino deve levar um mapa ou obter informações junto a pessoas confiáveis. Para nós, cristãos, a Bíblia é como um mapa que nos orienta no bom caminho e nos dá segurança na jornada de nossa existência. Além da palavra de Deus ainda podemos buscar informações junto a pessoas cristãs nos momento de insegurança e incertezas, pois nestas pessoas podemos confiar. Se agirmos desta forma certamente nossa vida será boa como Deus planejou.

 
Em contrapartida, se nos basearmos nos mapas errados podemos nos perder. Quando olhamos nossa realidade percebemos que muitas pessoas não usam o mapa correto e sim o horóscopo, os búzios, as cartas, etc. e também não buscam a orientação junto às pessoas de fé na Igreja. Por isso não é de estranhar que existam tantas pessoas perdidas no alcoolismo, drogas, na perversidade, na ganância e no egoísmo. A humanidade caminha a passos largos para a perdição porque não tem buscado a orientação da palavra de Deus. O texto de Jeremias enfatiza a necessidade de se buscar a orientação junto a Deus e recomenda fidelidade a palavra. É preciso ser fiel ao mapa para não se perder, ou seja, é necessário obedecer ao que a palavra de Deus ensina senão erramos o rumo e a direção.

 
Portanto, se desejamos fazer a viagem de nossa existência de maneira tranqüila e serena busquemos a luz da palavra de Deus constantemente, pois ela é o mapa que nos conduz ao maior tesouro do mundo: uma vida com sentido e a salvação eterna. Porém, não esqueçamos que todo mapa precisa ser interpretado corretamente para orientar o viajante. Assim é também com relação à Bíblia. Ela é fruto de uma experiência coletiva do povo com Deus, por isso seu lugar de interpretação é na comunidade cristã junto a pessoas preparadas para tal. Oriente-se por este mapa e terás uma vida abençoada. Amém!

 
Pastor Luterano Gimar do Nascimento
Ijuí – RS

Encontrando Ajuda Biblica Para Todos os Momentos Da Vida



Como Encontrar Ajuda na Bíblia
Ajuda em Circunstâncias Especiais

Como ser um bom amigo
Provérbios 17.17; Lucas 10.25-37;
João 15.11-17; Romanos 16.1-2

Como ser um líder

Isaías 11.1-9; 32.1-8; ITimóteo 3.1-7;
2Timóteo 2.14-26; Tito 1.5-9

Como cuidar das viúvas e dos anciãos

Génesis 47.1-12; Rute 1;
Provérbios 23.22; ITimóteo 5.3-8
Como celebrar o nascimento ou a adoção de uma criança
Salmo 100; Provérbios 22.6;
Lucas 18.15-17; João 16.16-22
Como celebrar uma formatura
Salmo 119.105; Provérbios 9.10-12;
Gálatas 5.16-26; Filipensès 4.4-9
Como celebrar um casamento
Génesis 2.18-24;
Cântico dos Cânticos 8.6-7;
Efésios 5.21-33; Colossenses 2.6-7
Como celebrar um aniversário de casamento
Salmo 100; ICoríntios 13
Como controlar seu temperamento
Provérbios 14.17-29; 15.18; 19.11;
29.22; Eclesiastes 7.9; Gálatas 5.16-26
Como controlar a língua
Salmo 12; 19.14; Provérbios 11.13;
26.20; 2Tessalonicenses 2.16-17;
Tiago 3.1-12
Como descobrir a vontade de Deus
Salmo 15; Miquéias 6.6-8; Mateus 5.14-16;
Lucas 9.21-27; Romanos 13.8-14;
2Pedro 1.3-9; ljoão 4.7-21
Como enfrentar ensinamento falso
Mateus 7.15-20; 2Pedro 2; ljoão 4.1-6;
Judas
Como enfrentar a prisão de companheiros
Provérbios 1.7-19; Romanos 12.1-2;
Gálatas 6.1-5; Efésios 5.1-20
Ao ingressar na universidade
Provérbios 2.1-8; 3.1-18; 4.1-27;
23.12; Romanos 8.1-17;
ICoríntios 1.18-31
Ao ingressar no serviço militar
2Samuel 22.2-51; Salmo 91;
Efésios 6.10-20; 2Timóteo 2.1-13
Como enfrentar a morte de um ente querido
Jó 19.25-27; João 11.25-27; 14.1-7;
Romanos 8.31-39; 14.7-9;
ITessalonicenses 4.13-18
Como enfrentar a enfermidade
Salmo 23; Marcos 1.29-34; 6.53-56;
Tiago 5.14-16
Como enfrentar o sofrimento e a perseguição
Salmo 109; 119.153-160;
Mateus 5.3-12; João 15.18—16.4;
Romanos 8.18-30; 2Coríntios 4.1-15;
Hebreus 12.1-11; IPedro 4.12-19
Como tomar uma decisão difícil
IReis 3; Ester 4—7; Salmo 139;
Daniel 2.14-23; Colossenses 3.12-17
Como enfrentar o divórcio
Salmo 25; Mateus 19.1-9;
Filipensès 3.1-11
Como enfrentar o desamparo
Salmo 90.1-2; Isaías 65.17-25;
Lamentações 3.19-24; Lucas 9.57-62;
Apocalipse 21.1-4
Como enfrentar a prisão
Lamentações 3.34-36; Mateus 25.31-46;
Lucas 4.16-21
Diante de uma vida solitária
ICoríntios 7.25-38; 12.1-31
Como enfrentar os desastres da natureza
Génesis 8.1—9.17; Jó 36.22—37.13;
Salmo 29; 124; 36.5-9; Jeremias 31.35-37;
Romanos 8.31-39; IPedro 1.3-12
Diante de um julgamento ou demanda judicial
Salmo 26; Isaías 50.4-11; Mateus 5.25-26;
Lucas 18.1-8
Ao perder o emprego
Jeremias 29.10-14; Lucas 16.1-13;
Filipensès 4.10-13
Ao perder posses ou propriedades
Jó 1.13-22; 42.7-17; Isaías 30.19-26;
41.17-20; Romanos 8.18-39
Como aproveitar o tempo
Provérbios 12.11; 28.19;
Marcos 13.32-37; Lucas 21.34-36;
ITimóteo 4.11-16; Tito 3.8-14

A Eterna Busca Humana



O rapaz que deixou o lar e foi para uma terra distante em busca de novas experiências não é o único. Em todos os tempos e em todos os lugares, com dinheiro ou sem dinheiro, com meretrizes ou sem meretrizes, homens e mulheres, de qualquer idade, mas principalmente antes do início da decrepitude, têm experiências semelhantes à do "filho perdido" da parábola de Jesus (Lc 15.11-31). O intelectual que só se alimenta do intelecto, o artista que só se alimenta da arte, o milionário que só se alimenta do dinheiro, o macho ou a fêmea que só se alimentam do sexo, o teólogo que só se alimenta da teologia, a socialite que só se alimenta do glamour, o perdulário que só se alimenta do consumo — todos esses saíram da casa paterna, estão muito longe dela, passam fome, comem porcarias e sentem uma saudade; estranha e, talvez, estejam com vontade de voltar.

Certo dia, um famoso educador, psicanalista e escritor se abriu publicamente: "Já estou no tempo: de fazer o balanço entre as dívidas e os haveres. Minha vida se divide em três fases. Na primeira fase o meu mundo era do tamanho do universo e era habitado por deuses, verdades e absolutos. A esperança que eu escrevia na página do haver era do tamanho da luz do sol ao meio-dia.

Na segunda fase, meus haveres encolheram. Meu mundo passou a ser habitado por heróis revolucionários que portavam armas e cantavam canções de transformar o mundo. A esperança que iluminava o universo passou a iluminar apenas os horizontes da história.

Na terceira fase, mortos os deuses, mortos os heróis, mortas as esperanças teológicas e políticas, fiquei pobre de verdade e o meu mundo se encolheu mais ainda — e chegou não à sua verdade final, mas à sua esperança FINAL, que teima em se alegrar com coisas pequenas".

Depois dessa exposição honesta e humilde, o famoso educador, psicanalista e escritor partiu para a corajosa confissão final: "Muitos deuses e muitos heróis moraram dentro de mim. Hoje não sei onde se meteram... Sou uma catedral em ruínas..." {Folha de São Paulo, 13/10/09, p.C2).

Só uma coisa falta a esse admirado educador: à semelhança do personagem da parábola de Jesus, ele precisa tomar uma única decisão: "Eu me porei a caminho e voltarei para o meu Pai" (Lc 15.18). O Pai, com "P" maiúsculo, correrá ao seu encontro e o abraçará afetuosamente, e dará uma grande festa com churrasco de

novilho gordo e muita música e dança, além de tapar a boca dos críticos e santos de pau oco (Lc 15.20-32).

Revista Ultimado Janeiro 2010

Os Cristãos Sem Cristo


Dia desses resolvi ler um trecho do evangelho de Lucas, lá pelo capítulo onze; cheguei até a parte em que Jesus foi convidado para um jantar na casa de um fariseu, onde tinha muita comida boa e também, muita frescura. O fariseu sentiu-se escandalizado só por que Jesus não lavou as mãos antes de comer, ah, e não é que o fariseu estivesse com nojinho por achar anti-higiênico comer sem se lavar, mas sim por motivos cerimoniais. Jesus como não gostava dessa hipocrisia religiosa – na verdade ele não gostava de hipocrisia –, foi logo “descendo sarrafo” e disse que assim como limpavam o exterior deviam limpar o interior, que estava cheio de ávida ganância e perversidade. É claro que os religiosos não gostaram nada do que Ele disse, e foram logo se defendendo, o que não adiantou muito, e mais uma vez ficaram sem saber o que dizer, e como de costume começaram a planejar uma forma de confundi-lo através das palavras. Será que não percebiam que Jesus além de conhecer a intenção de seus corações, tinha as repostas para qualquer coisa que dissesse respeito à vida humana e ao reino de Deus?

Jesus nunca se deixou enganar pela hipocrisia dos religiosos de seu tempo; a máscara de santidade poderia até convencer aos outros e até a si próprios, mas nunca a Jesus, e não precisava ser Deus para se ter essa percepção, bastava observar as obras dos tais “santos” de Deus. (Mt 12:1-7; Lc 11:42)

Toda hipocrisia, mentira, falsidade enche o saco, mas a hipocrisia religiosa, mais especificadamente a cristã, é terrível, pois se finge em nome de Deus. Cristo odiou a hipocrisia dos fariseus e odeia a hipocrisia cristã, que valoriza a aparência mais do que o indivíduo, os dogmas mais do que a misericórdia e o MEU mais do que o NOSSO.

Muitos cristãos acham que fama, sucesso e dinheiro, é o que Cristo deseja para todos os seus seguidores. “Não nascemos para ser cauda e sim cabeça”, dizem, e baseados nisso, vivem em busca de prosperidade e reconhecimento. Quanto maior você é, mais será bajulado, admirado, invejado. Status, dinheiro... em algumas igrejas quem manda é quem dá o dízimo maior, quem é mais conhecido ou possui alguma influência. Pra que viver no anonimato se você pode ser um pastor famoso ou um artista gospel conhecido? Pode até ter sua música na novela das oito se tiver fé, claro que é tudo para glória do Senhor, pois esse é o seu propósito, tornar seus amados filhos melhores que os filhos do Diabo. Ledo engano. Enquanto esteve aqui na terra, Jesus nunca procurou holofotes, jamais quis aparecer ou ter qualquer reconhecimento, seu prazer era viver para glória do Pai. Jesus gostava de estar entre pessoas que não eram desejadas pela sociedade de seu tempo e certa feita, agradeceu ao Pai por ocultar aos sábios e instruídos o que foi revelado aos pequeninos (Lc 10:21), imagino que seja por que uns são arrogantes, pois só consideram como verdade, a verdade de seus próprios corações, e outros, humildes o suficiente para aceitar depender unicamente daquele que se declarou como sendo a única verdade.

Diferente de alguns cristãos, Jesus não tinha como objetivo “esfregar” sua verdade na cara de alguém, não estava interessado em provar a torto e a direito que era Deus e não andava por ai com partido político-religioso tentando dominar a capital do império romano para instaurar o culto à sua pessoa, ao contrário, Ele disse que quem quisesse segui-lo deveria viver Dele (Mc 8: 34-35). Também, não ameaçava com inferno aqueles que não o aceitassem como Salvador. Não consigo imaginar Jesus olhando torto para um homossexual, um negro, uma mulher, um deficiente, gente que constantemente sofre preconceitos. Tenho quase certeza que Ele desejaria se achegar a estas pessoas e conversar sobre os mais variados assuntos, pois Jesus gostava de estar com todo tipo de pessoa, definitivamente a intolerância não era característica sua.

A recomendação de Jesus é que seus seguidores sejam sal e luz da terra, ou seja, devem influenciar as pessoas ao redor com a sua fé, demonstrando amor ao irmão da sua própria igreja, ao vizinho, ao colega de trabalho, ou a qualquer outro ser humano, mesmo que este não compartilhe a mesma crença. Todo aquele que está em Cristo ama independente do que o outro É. Jesus é assim, ama e está pronto a receber a qualquer um; aceita cada ser humano, independente da cor, do sexo, da condição social, e deseja que cada um dos seus seguidores sinta, veja e que sobre tudo, AME como Ele.


Ps: Como é difícil lembrar que o reino de Deus me chama para amar a mulher que acabou de sair da clínica de abortos (e, sim, até seu médico), a pessoa promíscua que está morrendo de AIDS, o rico proprietário de terras que está explorando a criação de Deus. Se não consigo demonstrar amor a tais pessoas, então devo questionar se realmente entendi o evangelho de Jesus.

Philip Yancey

O que fazer diante dos problemas?


Quando o problema acontece.

SALMO 3

Salrno de Davi, quando fugiu de seu filho Absalão.



SENHOR, muitos são os meus adversários!

muitos se rebelam contra mim!

são muitos os que dizem a meu respeito:

"Deus nunca o salvará!"    [Pausa]»

Mas tu, SENHOR,

és o escudo que me protege;

és a minha glória

e me fazes andar de cabeça erguida. Ao SENHOR clamo em alta voz,

e do seu santo monte ele me responde.

(Pausa)

eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o SENHOR que me sustém.

Não me assustam os milhares que me cercam.

Levanta-te, SENHOR! Salva-me, Deus meu!

Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios.

Do SENHOR vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo.

[Pausa]



Imagine que você é um rei e tem um filho. Cria este filho nos caminhos do Senhor, lhe dá tudo necessário à sua sobrevivência e em um belo dia: Surpresa! Esse filho te expulsa do reina e tenta tomar teu lugar. Realmente essa é uma situação que nenhum de nós queria estar, sendo odiado e sentindo-se amedrontado pelo próprio filho.(II Samuel 15 a 17).

Era exatamente isso que Davi estava passando ao escrever esse salmo deslumbrante. É importante lembrar que Davi aqui estava colhendo o resultado do seu pecado anterior de adultério, isso nos vem advertir que o pecado só gera dor, sofrimento e morte, mas, depois de arrependido e diante das perseguições Davi teve uma atitude diferente. Podemos aprender algumas importantes lições aqui tais como:




  1. Davi olha para as circunstâncias sem considerar Deus e queixa-se. Quantas vezes caímos nesse erro? Apenas olhamos para os lados e começamos a praguejar e nos lamuriar da situação como se Deus não estivesse no controle de tudo? Aqui era como se Davi estivesse dizendo o Senhor não vai fazer nada? Não está vendo que são muitos meus inimigos? Devemos ter cuidado para não tomarmos Deus com algum mágico ou gênio da lâmpada, todo sofrimento tem propósito diante Dele. E tudo esta sob controle de suas mãos. Está você sofrendo caro leitor? Confia! Deus está sentado no seu alto e sublime trono e está no controle!







  2. Davi deixa de olhar para as circunstâncias terrenas e passa a olhar para o céu. No momento que somos perseguidos temos a tendência a andar de cabeça baixa devido ao peso das críticas. Já perceberam que o primeiro lugar que tocam é na sua espiritualidade. Esse não é crente! Assim também acontecia com Davi. Apesar de tanto inimigos dizendo que Deus não o salvaria Davi vê o Senhor como um escudo a defendê-lo dos ataques inimigos! Davi não apenas via o Senhor como escudo, mas, Sentia seu conforto estendendo sobre ele sua forte mão e levantando sua cabeça! Davi Sabia onde buscar a salvação. Gritava ao Senhor que o ouvia dos céus e apressava-se em socorre-lo. Está você caro amigo de cabeça baixa diante dos teus inimigos? Grite! Chame o Senhor e ele ouvirá você do seu Santo Monte. Tenha em mente que sua salvação vem de cima e é perfeita e é restauradora e é consoladora.






Diante de um mundo tão competitivo e hostil, tenhamos em mente essas importantes verdades que apesar de nossos inimigos serem muitos, apesar de aquele a quem amamos armar ciladas contra nós, O Senhor não nos desamparará e se levantará ao nosso favor. Portanto confiemos nossa vida em sua santa e poderosa mão, Amém.

Tentação do Deserto- Exposição John Knox



Uma exposição confortadora de Mateus 4,

concernente a tentação de Cristo no deserto.

por John Knox (1503-1572†)

Pela graça de Deus, nos proporemos a observar, no trato deste assunto:

...

"Se és Filho de Deus manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mt.4:3-4)

O propósito pelo qual o Espírito Santo conduziu Jesus ao deserto para que Jesus fosse tentado, é nos fazer entender, através deste fato, que Satanás nunca cessa de se opor aos filhos de Deus, mas continuamente, por um meio ou outro, os conduz e os provoca a algum juízo pecaminoso sobre o Deus deles. Desejar que pedras se transformem em pães ou que a fome seja satisfeita, nunca foi pecado, nem tão pouco uma opinião pecaminosa sobre Deus, mas, creio que esta tentação foi mais espiritual, mais sutil e mais perigosa. Satanás estava se referindo a voz de Deus que disse ser Cristo Seu Filho Amado.



Contra esta declaração ele luta, como lhe é intrínseco fazer, contra a indubitável e imutável palavra de Deus; pois sua malícia contra Deus e seus filhos escolhidos é tal, que para quem Deus declara amor e misericórdia, a estes ele ameaça com desprazeres e maldições; e onde Deus ameaça morte, lá ele é audacioso em declarar vida. Por causa disto Satanás é chamado de mentiroso desde o princípio (Jo. 8:44).

Assim sendo, o objetivo de Satanás é levar Cristo a desesperança, para que Ele não creia na voz de Deus seu Pai; e este parece ser o significado desta tentação: "Tu ouviste", Satanás diria, "uma voz dos céus dizer que Tu eras o amado Filho de Deus, no qual Ele se compraz (Mt.3:17), mas não te julgarão louco ou um tolo sem juízo, se creres em tal promessa? Onde estão os sinais deste amor? Tu não estás sem o conforto de todas as criaturas? Tu estás pior do que as brutas feras, pois todo dia elas caçam para se alimentar e a terra produz grama e ervas para seu sustento, de forma que nenhuma delas definha ou é consumida pela fome. Mas tu jejuas há quarenta dias e quarenta noites, esperando sempre algum alívio e conforto dos céus, mas tua melhor provisão são pedras duras! Se Te glorias em teu Deus, e crês verdadeiramente na promessa que foi feita, ordena que estas pedras se transformem em pães. Mas, é evidente que Tu não o podes fazer, pois se pudesses, ou se teu Deus tivesse Te concedido tal privilégio, há muito terias matado tua fome e não necessitarias suportar este abatimento por falta de comida. Mas vendo que ainda continuas assim e que nenhum mantimento foi preparado para Ti, é presunção acreditar em tal promessa, e por isso, perca a esperança de qualquer socorro das mãos de Deus e proveja para Ti, por qualquer outro meio!"

Eu usei muitas palavras, mas eu não posso expressar o grande despeito que se esconde nesta tentação de Satanás. Foi uma zombaria de Cristo e de sua obediência. Foi uma clara rejeição da promessa de Deus. Foi a voz triunfante dele que aparentava ter conseguido a vitória. Oh! quão amargo este tipo de tentação é, nenhuma criatura pode entender, a não ser os que sentem a dor de tais dardos lançados por Satanás na consciência sensível dos que alegremente descansam e repousam em Deus e nas suas promessas de misericórdia.



Mas aqui devemos notar a base e o fundamento desta tentação. A conclusão de Satanás é esta: "Tu não és um eleito de Deus, muito menos seu Filho amado". Sua razão é esta: "Tu estás em dificuldades e não achas alívio". Logo, o fundamento da tentação era a pobreza de Cristo e a falta de comida, sem esperança de receber, da parte de Deus, o remédio. É a mesma tentação com a qual o diabo objetou a Cristo por meio dos principais sacerdotes, quando em seu tormento atroz na cruz; eles gritavam: "Se Ele é Filho de Deus, deixe que desça da cruz e creremos nele. Confiou em Deus; pois venha livrá-lO agora, se de fato Lhe quer bem" (Mt. 27:40,43). Como se dissessem: "Deus liberta os seus servos dos problemas. Ele nunca permite que os que O temem sejam envergonhados. Mas vemos este homem em angústia extrema. Se Ele é o Filho de Deus, ou ainda um verdadeiro adorador do Seu nome, Deus o livrará desta calamidade. Se não livrá-lO, mas permitir que pereça nesta angústia, então é um sinal seguro de que Deus O rejeitou, como hipócrita, que não terá porção de sua glória". Assim, Satanás tem oportunidade para tentar e também para mover outros a julgar e condenar os eleitos de Deus e seus filhos escolhidos, em função de que lhes sobrevêm muitas angústias.



Aprenderemos, agora, com quais armas devemos lutar contra tais inimigos e assaltos, na resposta de Jesus: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus".



A resposta de Cristo prova aquilo que estivemos mencionando antes, pois a menos que o propósito de Satanás tenha sido demover Cristo de toda esperança na providência misericordiosa de Deus concernente a Ele, naquela sua necessidade, Cristo não respondeu diretamente às palavras de Satanás: "ordene que estas pedras se transformem em pães" (Mt.4:3). Mas Jesus Cristo, percebendo sua astúcia e malícia sutis, respondeu diretamente ao significado delas, desconsiderando suas palavras. Nesta resposta Satanás foi tão frustrado, que teve vergonha de replicar além, sobre este assunto.



Mas para que você entenda melhor o significado da resposta de Cristo, a expressaremos em outras palavras: "Você labora", Cristo diria, "em trazer ao meu coração dúvida e suspeita com relação a promessa de meu Pai, que foi publicamente proclamada no meu batismo, por causa da minha fome e da carência de toda provisão carnal. Você é audacioso em afirmar que Deus não cuida de mim. Mas você é enganador e sofista corrupto, e seu argumento é vão e repleto de blasfêmias; pois você vincula o amor, misericórdia e providência de Deus, a ter ou carecer da provisão carnal, o que não nos é ensinado em nenhuma parte das Escrituras de Deus, mas antes, elas expressam o contrário. Como está escrito "Nem só de pão...", ou seja, a vida e a felicidade do homem não consistem na abundância de coisas corpóreas, pois a possessão delas não abençoa ou torna feliz o homem, nem a falta delas é a causa da sua miséria final; mas a vida do homem consiste em Deus e nas suas promessas, e os que nelas se apegam sinceramente, viverão a vida eterna. E embora todas as criaturas na terra o desamparem, sua vida corpórea não perecerá até que o tempo apontado por Deus chegue. Pois Deus tem meios para alimentar, preservar e manter, ignorados pela razão humana e contrários ao curso comum da natureza. Ele alimentou seu povo Israel no deserto quarenta anos sem provisão humana. Ele preservou Jonas na barriga do grande peixe e manteve e guardou os corpos dos seus três filhos (Sadraque , Mesaque e Abede-Nego) no fogo da fornalha. A razão e o homem natural não viam saída nestes casos, a não ser destruição e morte, e julgariam que Deus havia retirado o Seu cuidado destas suas criaturas; e todavia, sua providência foi mais zelosa em relação a eles no limite dos perigos que enfrentaram, dos quais Ele os libertou de tal forma (e durante os assistiu), que sua glória, que é sua misericórdia e bondade, apareceu e sobressaiu-se mais, depois de seus problemas, do que se eles tivessem sucumbindo neles. E por esta razão, eu não meço a verdade e favor de Deus pelo fato de ter ou não necessidades físicas, mas pela promessa que Ele fez para mim. Assim como Ele é imutável, também são a sua palavra e promessa, as quais, Eu creio, me apego e sou fiel, independentemente do que possa vir externamente ao corpo".



Nesta resposta de Cristo podemos discernir quais armas devem ser usadas contra nosso adversário, o diabo, e como devemos refutar seus argumentos, que, com astúcia e malícia, ele faz contra os eleitos de Deus. Cristo poderia ter repelido Satanás com uma palavra ou pensamento, ordenando-o calar, como Aquele a quem todo poder foi dado no céu e na terra. Mas foi agradável a sua misericórdia, nos ensinar como usar a espada do Espírito Santo, que é a palavra de Deus, na batalha contra nosso inimigo espiritual. O texto da Escritura mencionado por Cristo, encontra-se no oitavo capítulo de Deuteronômio. Foi dito por Moisés, um pouco antes de sua morte, para firmar o povo na misericordiosa providência de Deus; pois no mesmo capítulo, e em outros depois deste, ele avalia a grande luta, os diversos perigos e as necessidades extremas que eles tiveram que suportar no deserto, no período de quarenta anos; e quão constante Deus tinha sido em mantê-los e em cumprir sua promessa, conduzindo-os através de todos os perigos até a terra prometida. E assim, este texto da Escritura responde, mais diretamente, às tentações de Satanás, pois Satanás raciocina deste modo(como mencionei antes): "Tu estás em pobreza e não tens provisão para sustentar tua vida. Isto prova que Deus não considera e nem toma conta de Ti, como Ele faz com os seus filhos escolhidos", Jesus Cristo responde: "Teu argumento é falso e vão, pois pobreza ou necessidade não excluem a providência ou cuidado de Deus, os quais são facilmente provados pelo exemplo do povo de Israel, que no deserto, muitas vezes, necessitou de coisas necessárias ao sustento da vida e, por carecerem delas, invejaram e murmuraram. Apesar disto, o Senhor nunca retirou deles seu cuidado e providência, mas, em conformidade ao que uma vez falou, a saber, que eles eram seu povo peculiar, e em conformidade a promessa feita a Abraão e àqueles que saíram do Egito, Ele continuou sendo seu guia e condutor, até que os colocou na tranqüila possessão da terra de Canaã, não obstante a grande debilidade e as diversas transgressões do seu povo".



Assim, nós somos ensinados, por Jesus Cristo, a repulsar Satanás e seus assaltos pela palavra de Deus e a aplicar os exemplos de sua misericórdia, mostrada a outros antes de nós, para nossa alma nas horas de tentação e nos tempos de nossas tribulações; pois aquilo que Deus faz a alguém em determinada época, cabe a todos que confiam e dependem Dele e nas suas promessas. Por esta razão, por mais que sejamos assaltados pelo nosso adversário Satanás, encontramos, na Palavra de Deus, armadura e armas suficientes.



A principal astúcia de Satanás é atormentar aqueles que começaram a abandonar seu domínio e a declarar inimizade contra a iniquidade, com diversos ataques, tendo como objetivo colocar em suas consciências, divergências entre eles e Deus, para que eles não descansem e repousem nas seguras promessas de Deus. E para conseguir isto, ele usa e inventa vários argumentos. Algumas vezes ele chama à lembrança deles, os pecados de sua juventude ou aqueles que cometeram no tempo de cegueira. Freqüentemente ele objeta a ingratidão deles em relação a Deus e suas presentes imperfeições. Através de doença, pobreza, tribulações nos seus lares, ou pela perseguição, ele pode alegar que Deus está zangado e não liga para eles. Ou pela cruz espiritual, que poucos sentem e menos ainda entendem sua utilidade e proveito, ele poderia levar os filhos de Deus ao desespero e, através de infinitos meios mais, ele anda ao redor como um leão que ruge, para minar e destruir nossa fé.



Mas é impossível para ele prevalecer contra nós, a menos que nós, obstinadamente, nos recusemos a usar a proteção e a arma que Deus tem oferecido.



Os eleitos de Deus não podem recusá-la, mas buscar pelo seu Defensor quando a batalha estiver mais acirrada, pois os soluços, gemidos e lamentações de tal luta (vencer o medo, as súplicas por persistência), são a busca incontestável e certa de Cristo nosso campeão. Não recusamos a arma, embora algumas vezes, por debilidade, não a usemos como devêssemos. É suficiente que seus corações sinceramente clamem por forca maior, por persistência e pelo livramento final de Cristo Jesus.



Aquilo que carecemos, Sua suficiência supre; pois é Ele que luta e triunfa por nós.



Nota sobre o Autor: John Knox foi o grande reformador da igreja na Escócia, contemporâneo de João Calvino e reconhecido pelo Dr. D.M. Lloyd-Jones como o "fundador" e o maior dos puritanos. Não é a toa que sua figura desponta em meio a Calvino e Farel na Placa Memorial a Reforma que se encontra na cidade de Genebra(Suíça). Para melhor conhecer este reformador, ler as páginas 268 a 288 do livro "Os Puritanos – Suas Origens e seus Sucessores" – Editora PES.

Fonte:arpav

Presbiterianos no Brasil :150 anos origens e doutrina (4)


Interessante coleção de perguntas e respostas sobre a Igreja Presbiteriana do Brasil que nos ensina a conhecer melhor sua história e doutrina. Caso queira estudar o post anterior clique aqui.



23.    Qual deve ser a atitude do crente diante da doutrina da predestinação?

R. Aceitá-la com profunda reverência e humildade, por estar fundamentada na Bíblia. Estar convicto de que a sua situação de crente em Jesus Cristo lhe dá a certeza de ser um predestinado para a salvação (Jo 6.44). Louvar a Deus, ser diligente e abundante na obra do Senhor (1 Co 15.58) e procurar crescer em santidade (1 Pe 1.14-16; 1 Jo 3.3). A consciência de ser um predestinado deve ser uma aliada do crente na luta contra o pecado.

24.    Que é pecado?

R. "É a falta de conformidade com a Lei da Deus ou qualquer transgressão dessa Lei". Isto Inclui o nosso estado de decaídos (Rm 3.9-18, 23), . A nossa disposição corrompida (Rm 7.21-23), as nossas omissões egoístas (Tg 4.17) e nossos atos, pensamentos e palavras que não se harmonizam com a santa e perfeita vontade de Deus.

25.    Quais são as consequências do pecado?

R. A morte espiritual ou, seja, o rompimento da comunhão com Deus (Gn 2.15-17; 3.1-10), os castigos naturais e os sofrimentos resultantes dos erros cometidos (2 Sm 12.7-14; Gl 6.7), a escravidão sob o pecado (Rm 7.18-24; Jo 8.34), a morte física (Rm 5.12) e a perdição eterna (Ap 20.11-15).

26.    Que fez Deus para livrar o homem das consequências do pecado?

R. Diante da incapacidade do homem de libertar-se do pecado, Deus estabeleceu um pacto com o Seu Filho, na eternidade, para salvar o pecador e restaurá-lo à comunhão com o Criador (Ef 1.3.-14; Tt 1.4). Esta aliança de Deus com o Seu Filho é chamada, pelos teólogos, de Pacto da Redenção.

27.    Que fez o Filho de Deus para salvar o pecador?

R. Jesus Cristo, o Filho de Deus, escolhido e ordenado pelo Pai para ser o Mediador entre Deus e o homem, no cumprimento de Sua missão redentora, assumiu a forma humana (Jo 1.1, 14), nasceu da virgem Maria (Lc 1.26-38; 2.1-7), viveu vida santa e perfeita e tomou sobre Si mesmo o fardo de nossos pecados (Is 53.4-5); padeceu em Sua alma os mais cruéis tormentos (Mt 26.38; Mc 14.34; Lc 22.44) e, em Seu corpo, os maiores sofrimentos (Jo 18.12-13; Mc 14.65; Jo 18.22; Mt 27.27-31, 46); foi preso e condenado inocentemente (Lc 23.4, 22, 47; Mt 27.24), foi crucificado, morto e sepultado, mas ressurgiu ao terceiro dia (Mt 28.1-10; 1 Co 15.3-8), subiu ao céu (At 1.9-11), onde está à direita de Deus Pai (Hb 10. 12; 1 Pe 3.22), e de onde intercede pelos Seus servos (Rm 8.34; Hb 7.25). Ao assumir a forma humana, Jesus tornou-se verdadeiramente homem, sem deixar de ser verdadeiramente Deus, possuindo ambas as naturezas, a divina e a humana, inteiramente perfeitas e distintas, inseparavelmente unidas em Sua Pessoa. Como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Jesus realizou uma obra redentora completa (Hb 9.12).

28. Como a obra redentora de Cristo é aplicada ao pecador?

R. Deus, através do Espírito Santo, aplica ao pecador a obra redentora de Cristo, operando em nós a vocação eficaz, a regeneração, o arrependimento para a vida, a fé salvadora, a justificação, a adoção de filhos, a santificação e a glorificação.

29. Que é vocação eficaz?

R. É a atração irresistível que Deus (Rm 8.30), por meio da Palavra e do Espírito Santo (Rm 10.14-17; Jo 16.13-14; At. 16.14; Ef 4.1), exerce sobre o pecador, levando-o a aceitar a Cristo como seu único Salvador. Se Deus não agisse no coração do pecador, todos, sem exceção, rejeitariam a salvação em Cristo(l Co 2.14).

30.    Que é regeneração?

R. É a ação do Espírito Santo, através da qual ele implanta no coração do pecador, a quem Deus chamou eficazmente, uma disposição santa de servir a Deus em espírito e em verdade (Ef 2.1-9). É o novo nascimento (Jo 3.3, 5-8).

Vida de oração esgotada?


"A característica mais preponderante de todos os mais piedosos cristãos que o mundo já conheceu é que eles não só dedicam muito tempo à oração particular como também se deleitam com isso... Quanto mais piedosa a pessoa, mais tempo despende conversando com Deus.Portanto, trata-se de um assunto da máxima importância...

Essa verdade faz parte da experiência do povo de Deus através dos séculos. Encontramos nos evangelhos o registro de que João Batista ensinara os seus discípulos a orar. Eles decerto haviam sentido a necessidade de instrução, e lha pediram... João os ensinara a orar. Os discípulos do Senhor Jesus sentiram exatamente a mesma necessidade... "Senhor, ensina-nos a orar". Sem dúvida brotou o desejo no coração deles porque tinham consciência dessa espécie de dificuldade natural, instintiva e incipiente que nós sentimos, mas ela deve também ter sido grandemente intensificada quando eles comtemplaram Sua vida de oração. Viam como Ele se levantava "muito antes da alvorada" e subia aos montes para orar e como ele passava noites inteiras em oração. E às vezes, não tenho a menor dúvida, eles diziam a si mesmos: "De que Ele fala? Que faz Ele?" Pode ser que lhes tenha ocorrido igualmente este pensamento: "Em poucos minutos de oração já não encontro mais palavras. Como Ele consegue orar tanto? Que é que leva a essa facilidade e total entrega a oração?" "Senhor", disseram eles, "ensina-nos a orar". Queriam dizer com isso "...gostaríamos de conhecer a Deus como tu O conheces. Ensina-nos a orar". Vocè já sentiu isso alguma vez? Você já se sentiu alguma dia insatisfeito com a sua vida de oração e aspirou a saber mais e mais o que é orar verdadeiramente? Se a sua resposta é "sim", é um indício encorajador."
David Martyn Lloyd-Jones

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Tipos de sermões que atrapalham o culto

  Tipos de sermões que atrapalham o culto  Robson Moura Marinho  A Arte de Pregar – A Comunicação na Homilética. São Paulo: VIDA NOVA, 1999....