15. Como sabemos que a Bíblia foi inspirada por Deus?
R. O testemunho de Jesus sobre o Antigo Testamento (Mt 22.29; Mc 12.24; Lc 24.25, 27, 32 e Jo 5.39). O testemunho da Bíblia sobre sua natureza (2 Tm 3.16-17; 2 Pe 1.20, 21). A experiência de milhões de pessoas cuja vida foi transformada pela leitura da Bíblia e a nossa própria experiência de sentir Deus falando conosco, quando lemos a Bíblia. Tudo isto é evidência da inspiração divina das Escrituras. Porém, como esta aceitação é matéria de fé e não de prova científica, só a operação do Espírito Santo em nós é que nos dá a convicção de que a Bíblia é a Palavra de Deus.
16. Por que a Bíblia "católica" tem 7 livros a mais do que a "nossa"
Bíblia?
R. Porque o Concílio de Trento, no dia 15 de abril de 1546, anexou, por decreto, esses livros à Bíblia. Nós não os aceitamos e a "nossa" Bíblia não os têm porque eles não tem nem as evidências externas nem as evidências internas de que são inspirados por Deus. A Igreja Católica Romana nos acusa de termos retirado 7 livros das Escrituras. No entanto, foi ela que os acrescentou à Bíblia, no Concílio de Trento.
17. Que é que as Escrituras nos revelam a respeito de Deus?
R. Que Deus é Espírito (Jo 4.24) e, portanto, não tem corpo como nós (Lc 24.39); que Deus é um Ser pessoal, capaz de compreender os nossos sentimentos e conhecer os nossos pensamentos (SI 103.14 e 139.1-7); que Deus é eterno (SI 90.2), imutável (Ml 3.6), infinito (I Rs 8.27), conhece todas as coisas (SI 139.4), vê tudo o que se passa no céu e na terra (Pv 15.3), está presente, ao mesmo tempo, em todos os lugares (SI 139.7-10), é onipotente (Mt 19.26), nos ama (1 Jo 4.8), é cheio de misericórdia (SI 57.10 e 100.5). Revela-nos também que Deus é justíssimo (SI 119.137) e terrível em Seus juízos (Hb 10.31). O Deus de quem a Bíblia nos fala é um Deus Triúno, isto é, subiste em três Pessoas.
18. Que é a Santíssima Trindade?
R. É a coexistência das Três Pessoas na Divindade Única: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Mt 27.19; 2 Co 13.13). São Três Pessoas distintas, da mesma substância, iguais em poder e glória, porém um só Deus. É um mistério que não pode ser expli¬cado nem definido, porque está além do alcance da mente do homem. Em suma: Ou aceitamos a Triunidade do Deus Único, ou temos de admitir três Deuses na Bíblia. A Bíblia, no entanto, nos ensina com muita clareza que existe um só Deus verdadeiro (1 Co 8.5, 6; 1 Tm 2.5), e que o Pai é Deus (Gl 1.1; Ef 6.23), que o Filho é Deus (Jo 1.1 e 2 Pe 1.1) e que o Espírito Santo é Deus (At 5.3, 4).
19. Como Deus se relaciona com o universo?
R. Deus o criou (Gn 1.1 e Ef 3.9), Deus o dirige (Dn 4.35), Deus o governa (Jó 34.12-15; SI 22.28;103.19), Deus o preserva (Ne 9.6). Ele tem um plano eterno de ação (Ef 1.11). Nada acontece sem que Ele tenha ordenado ou permitido (Mt 10.29). Deus não improvisa nem é surpreendido pelos acontecimentos. Na Sua infinita sabedoria, Ele dirige tudo segundo Sua própria vontade sem, contudo, tirar a liberdade do homem nem violentar a vontade do ser humano.
20. Que é predestinação?
R. É a doutrina bíblica segundo a qual Deus já determinou o destino eterno de todo o ser humano (Rm 8.29-30; Rm 9.14-21; Ef 1.3-5), tanto dos que se salvam como dos que se perdem.
21. A doutrina da predestinação anula a pregação do Evangelho?
R. Não, porque Deus, que nos predestinou para a salvação em Cristo, é o mesmo que "amou ao mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16). Deus não é o autor do pecado (Tg 1.12), não viola a liberdade humana e não deseja a perdição do pecador (Ez 33.11). O decreto divino da predestinação se cumpre segundo o propósito de Deus, que opera segundo Sua justiça e Sua graça. Os que buscam a Deus com sinceridade de alma, são tangidos por Seu Espírito misericordioso, e os que O rejeitam, fazem-no levados por sua própria soberba, como réprobos rebelados contra Deus, e nos quais se manifesta a justiça divina, que retribui a cada um, segundo as suas obras.
22. A doutrina da predestinação se harmoniza com a lógica humana?
R. O pensamento e as ações de Deus não precisam submeter-se ao juízo da lógica humana. O próprio Deus afirma que os Seus pensamentos não são os nossos pensamentos, nem os Seus caminhos, os nossos caminhos (Is 55.8, 9). Querer submeter a ação divina à lógica humana é tentar colocar o homem na posição de soberano e Deus na de súdito.
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