O Administrador Infiel e o Senhor Benevolente Parte II


O ADMINISTRADOR INFIEL E O SENHOR BENEVOLENTE PARTE II.
LC 16:1-9
Lc 16:1-9 1 Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens. 2 Então, mandando-o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela. 3 Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra não posso; também de mendigar tenho vergonha.4 Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas.5 Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão?6 Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta.7 Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.8 E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz.9 E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.
Entendemos no nosso estudo anterior, que o servo infiel tinha um plano que parecia ser infalível e apostou tudo nele. Ele apostou na benevolência do Senhor, porque este já sabia que estava sendo roubado e mesmo assim não o prendeu. Nem uma surra com vara ao menos foi dada.
As estrofes três e quatro apresentam o problema. As estrofes 5 e 6 apresentam a solução. O mordomo termina seu ousado plano reunindo as contas recém modificadas e entregando-as ao seu Senhor. O senhor examina e reflete acerca das alternativas que tem. Ele sabe muito bem que na aldeia local já começou uma grande festa de celebração em seu louvor, como o mais nobre e mais generoso(qualidades imensamente aprovadas e desejáveis no oriente médio) homem que jamais arrendou terras naquela região. Agora, ele tinha duas alternativas.

  • Poderá voltar atrás e dizer que tudo não passou de um engano de um funcionário que havia sido demitido. Mas se ele fizer isso agora a alegria do povo se tornará em ira e ele será amaldiçoado por sua avareza, nenhuma pessoa de bem gostaria de ser amaldiçoada pelo seu povo e muito menos por uma qualidade que todos reprovam até os dias de hoje que é a avareza.

  • Ele pode ficar em silêncio, aceitar o louvor que agora mesmo está sendo proclamado a ele, e permitir que o astuto mordomo se eleve na crista da onda do entusiasmo popular. No verso 8 o senhor se volta para aquele serve e diz: "você é um individuo muito sábio". Uma das definições de sabedoria no Antigo Testamento é o instinto de auto-preservação. De maneira insincera, os atos do mordomo são um cumprimento ao seu senhor.
O que podemos aprender dessa parábola é o seguinte:
Deus (O SENHOR) é um Deus de juízo e misericórdia. Por causa do mal que pratica, o homem (mordomo) mergulhado no pecado terá que prestar contas no mundo vindouro pois, diante de Deus,não há um justo sequer. Desculpas não valerão de nada. A única alternativa é o homem apostar tudo na infinita graça e misericórdia do seu Senhor, que seguramente aceitará o preço da salvação do homem. Esse esperto e velhaco foi suficientemente sábio para ter total confiança na qualidade de misericórdia experimentada no inicio da história. Essa confiança demonstrou ser válida. Os discípulos de Cristo deveriam ter a mesma confiança. O servo é louvado em sua sabedoria por saber exatamente onde estava sua salvação, e não por sua desonestidade neste caso ele viu que sua salvação estava no seu Senhor que era bom e misericordioso. Em resumo, Jesus fala da natureza de Deus, do estado lastimável do homem e da base da salvação deste o homem nesta parábola nao foi salvo por ser infiel,  nem por ter sido espertalhao, nada do que ele poderia fazer o salvaria, não é por obras que conseguimos nos salvar e sim pela miséricórdia do Senhor e pela bondade deste para conosco miseráveis servos, esperamos sinceramente ter contribuído e iluminado esta tão maravilhosa parábola que nos fala de graça imerecida e esperança.
Senhor nos Ilumine
Amém.

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